Catedral Basílica Menor de Curitiba
Localizada onde Curitiba nasceu como
cidade, na Praça Tiradentes, inicialmente era uma pequena capela de madeira, que em 1715
foi elevada à Primeira Igreja Matriz. Foi então erguida uma outra matriz, de pedra e
barro, em estilo colonial. Em 1860, por ocasião do levantamento das torres, a
construção apresentou rachaduras o que motivou, em 1875, sua completa demolição. Neste
período a Igreja Matriz passou a ser a Igreja do Rosário. A inauguração da atual
igreja, foi em 1893, construída em estilo neo-gótico e inspirada na Sé de Barcelona. A
imagem original, dedicada a Nossa Senhora da Luz, veio de Portugal sendo entronizada em
1640. Encontra-se hoje no Museu Paranaense, Sendo a imagem que está atualmente na igreja,
a terceira de uma série. Em seu interior existem vitrais, doados por famílias
tradicionais curitibanas; móveis e púlpitos em alto relevo, entalhados em imbuía. Foi
restaurada em 1993, e em 08 de setembro do mesmo ano passou a denominar-se Catedral
Basílica Menor. Situa-se a Rua Barão do Serro Azul, 31. Tel: (041) 222-1131
Igreja da Ordem Terceira de São
Francisco das Chagas
Construída em 1737, é a mais antiga de
Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da
Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746. Em anexo, foi construído em 1752, um
convento que funcionou até 1783, dirigido por religiosos franciscanos. Em 1834/35 desabou
o vigamento da igreja e apesar da reconstrução da parte desmoronada, continuou em
péssimas condições. Mesmo assim, com a chegada dos colonos poloneses, serviu-lhes de
paróquia. Em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II, foi promovida a restauração
definitiva da igreja. A torre foi concluída em 1883 e os sinos doados pelos senhores da
erva-mate. A partir de então, tornou-se sede da vida espiritual dos alemães, sendo os
ofícios celebrados no idioma alemão até 1937. Estas reformas descaracterizaram suas
linhas arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas,
com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns, ou neo-góticos, segundo outros.
Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia
conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica. Localiza-se no Largo
da Ordem - Setor Histórico.
Tel: (041) 223-7545.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário de
São Benedito
Consta como sendo a segunda igreja de
Curitiba, construída por escravos em 1737. Era a Igreja dos Pretos de São Benedito. Com
a abolição da escravatura, perdeu sua razão de ser, só sendo conservada por estar
localizada junto ao caminho do cemitério. Passou a ser chamada a igreja dos mortos, por
ser ali o local de sua encomendação. Durante a construção da atual catedral de
Curitiba, serviu de matriz (1875-1893). Seu estilo era originariamente colonial. Em 1931
foi demolida dado o seu péssimo estado de conservação. Em 1946, a nova Igreja do
Rosário foi inaugurada. Em estilo barroco tardio, tem a fachada em azulejos, originais da
antiga capela. Enfeitam suas paredes os passos da Paixão em azulejaria recente, em estilo
português. Em sua entrada está o túmulo do Monsenhor Celso, pároco da cidade e cura da
Catedral por 21 anos, falecido em 1931. Aos domingos às 08h00 é celebrada a Missa do
Turista. Situa-se na Praça Garibaldi, s/n - Setor Histórico.
Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro
Quando da chegada dos padres redentoristas
ao Paraná, por volta de 1945, estes usaram a pequena igreja da família Leão, situada na
Avenida João Gualberto e dedicada a Nossa Senhora da Glória. Em 1960 foi realizada a
primeira novena que contava com 60 pessoas. Com o aumento do número de fiéis, fez-se
necessária a construção de uma igreja maior. O local onde está atualmente situada a
igreja pertencia na época à colônia portuguesa que ali iria construir a Praça de
Portugal. Conforme acordo entre a Prefeitura de Curitiba e a colônia, foi cedido o local
para sua construção. Suas obras foram iniciadas em 1966 e concluídas em 1969. E
execução do projeto é do engenheiro Kassai. Seu estilo é oriental moderno, de linhas
arrojadas e com uma imensa cúpula. Sua torre é separada do prédio da igreja e as
paredes são em pedra-ferro, com o interior funcional. Na sala ao lado direito da entrada,
existem cadeiras especiais para as mães sentarem com seus filhos no colo durante a
novena. O quadro original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teria sido pintado,
segundo a versão tradicional, por São Lucas. Foi venerado durante muitos anos na Igreja
de Santa Sofia, transformada numa mesquita em Constantinopla, hoje Istambul. Este quadro
foi destruído, ficando, porém, algumas cópias do original. Seu estilo é bizantino e
traz Maria, Mãe de Jesus, o Menino Deus e os arcanjos São Gabriel e São Miguel.
Localiza-se na Praça Portugal, s/n - em frente ao Estádio Couto Pereira - Alto da
Glória. Tel: (041) 253-2031.
Templo Rosacruz
A Grande Loja do Brasil da Ordem Rosacruz
está implantada no Brasil desde maio de 1956, sendo que inicialmente funcionou no Rio de
Janeiro e em 1960 foi transferida para Curitiba. O templo faz parte de um conjunto
arquitetônico de seis edifícios em estilo egípcio em homenagem aos seus primeiros
membros que se reuniam nas câmaras secretas da Grande Pirâmide. Nos outros edifícios
funcionam a Administração Geral, o Auditório "H. Spencer Lewis", um memorial
com pirâmide e a Loja Curitiba, onde funcionam a Biblioteca e o Museu com reproduções
de peças egípcias de várias dinastias, inclusive papiros e múmias. A Ordem é
atualmente conhecida por sua tradicional e autêntica denominação AMORC - Antiga e
Mística Ordem Rosae Crucis que tem por finalidade a investigação, o estudo e
aplicação prática das leis naturais e espirituais. Localiza-se à Rua Nicarágua, 2620
- Bacacheri. Tel: (041) 356-3553.
Templo das Musas
Em estilo grego clássico, é sede mundial
do Instituto neo-pitagórico fundado em 26 de novembro de 1909 pelo paranaense Dario
Vellozo. Destina-se ao estudo e desenvolvimento das faculdades superiores do ser, ao
altruísmo inspirado nos versos de ouro de Pitágoras, à verdade, à justiça e à paz.
Possui biblioteca especializada e a entrada somente é permitida mediante autorização.
Situa-se a Rua Professor Dario Vellozo, 460 - Vila Izabel. Tel: (041) 242-1840.
Templo Budista Honpa Hongwandji
Inaugurado em 28 de abril de 1996, é o
primeiro templo budista da cidade. Construído com recursos vindos do Japão e da
comunidade local, o templo ostenta uma arquitetura moderna porém guarda traços das
edificações tradicionais japonesas. Suas instalações foram projetadas para sediar
cultos, seminários, palestras e outros eventos.
O Budismo teve sua base inicial na Índia
no século V a.C. sendo mais tarde levado a China e ao Japão e conta com aproximadamente
500 milhões de adeptos em todo o mundo, sendo que atualmente há 55 templos budistas no
Brasil. No Paraná calcula-se que existam 10.000 adeptos, com templos também em Londrina
e Maringá. Localiza-se na Rua Gilda Pitarch Forcadell, 155 - Vila Ouro Verde.
Tel: (041) 366-1376
Mesquita Muçulmana de Curitiba
Também denominada de Mesquita de Al Imam
Ali Ibn Abi Taleb, não possui detalhes tão complexos como as do Oriente, mas é
considerado um prédio de grande semelhança, inclusive em suas torres. Construída em
1977, possui eventos expressivos, delineados pelos cinco pilares do Islam, que são as
estruturas básicas da vida espiritual: Declaração de Fé, Oração, Jejum durante o
mês Sagrado de Ramadam, Zakat e Peregrinação. Visitas para grupos, mediante prévia
autorização. Situa-se à Rua Dr. Kellers, 383 - São Francisco.
Tel: (041) 223-3134 - telefax: (041)
223-3132 / 223-3134.
Museu Paranaense
Fundado em 1876 pelo desembargador e
historiador Agostinho Ermelino de Leão, teve várias sedes desde sua fundação. A
primeira foi na Praça Zacarias, lá permanecendo por vinte e cinco anos, mas devido ao
aumento de seu acervo, foi transferido para Rua Dr. Muricy, ali ficou por treze anos,
mudando-se depois para a Rua São Francisco, onde funcionou por dezessete anos sob a
administração de seu diretor, o historiador Romário Martins. Porém o museu sofreu nova
transferência para o Batel. A nova sede foi demolida, obrigando a mudança para uma
residência particular, na Rua Treze de Maio, onde permaneceu em péssimas condições
até ser transferido para a atual sede.
Este edifício apresenta características
neoclássicas e "art-nouveau". Inaugurado em 1916 com a finalidade de abrigar a
Prefeitura de Curitiba, que ali permaneceu até 1969. Foi projetado pelo então prefeito,
o engenheiro Cândido Ferreira de Abreu, com a colaboração do escultor Roberto Lacombi e
tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1964.
Exibe material etnológico, histórico,
documentação manuscrita e impressa, objetos antigos, numismática, fotos, obras de arte
e peças arqueológicas. Seu acervo foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico
do Paraná e Nacional em 1972. Localiza-se na Praça Generoso Marques, s/n. Tel: (041)
323-1411.
Museu de Arte Sacra
O Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de
Curitiba é o coroamento do processo de restauração do mais antigo templo existente na
cidade - a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. Ocupou anteriormente as
dependências do Seminário Menor da Arquidiocese, na Rodovia do Café. Com a
restauração da Igreja da Ordem em 1978, optou-se pela criação de um espaço definitivo
para o museu, que foi inaugurado ao anexo da igreja, em 1981.
A peça mais valiosa do acervo é o
altar-retábulo lateral da antiga Matriz, um resgate do passado barroco da cidade. Há
relíquias das principais igrejas de Curitiba: a da Ordem Terceira, da Catedral
Metropolitana, de Nossa Senhora do Rosário e a de São Francisco de Paula (nunca
concluída, com parte da construção conservada ainda na Praça João Cândido). Em seu
acervo existem peças preciosas como a imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, datada
da segunda metade do século XVIII; a do Bom Jesus dos Pinhais, em terracota, de fins do
século XVII e a de Nossa Senhora do Terço, em madeira policromada, entre outras peças.
Existe ainda um espaço reservado às exposições temporárias. Situa-se no Largo da
Ordem - Setor Histórico.
Museu do Expedicionário
É mantido pela Legião Paranaense do
Expedicionário, órgão dos ex-combatentes residentes no Paraná e que serviram na Força
Expedicionária Brasileira (FEB) durante a II Guerra Mundial. Foi criado em 1946, e desde
1980 é vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Seu acervo é composto por material
bélico, medalhística, indumentária, fotografias, documentos e jornais referentes a II
Guerra Mundial. Localiza-se na Praça do Expedicionário, s/n. Tel: (041) 264-3931.
Museu de Arte Contemporânea
Seu acervo é formado de pinturas,
esculturas, desenhos, gravuras etc, de artistas brasileiros, em especial paranaenses,
tendo por finalidade preservar e divulgar a arte contemporânea. Foi criado em 1970, sendo
que desde 1974 se encontra na atual sede na Praça Zacarias, que em 1978 sofreu ampla
reforma e restauração. Este prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico, teve sua
construção iniciada em 1926 e foi inaugurado em 1928, como sede da Secretaria de Saúde
Pública, depois da Secretaria do Trabalho e Assistência Social que ocupou até 1973. Rua
Desembargador Westphalen, 16. Tel: (041) 222-5172.
Museu da Imagem e do Som
Criado em 1969 junto ao Museu de Arte
Contemporânea, ficou desativado de 1980 a 1984, voltando a funcionar em 1985, ocupando
duas sedes antes de passar para a definitiva em 1989. Tem como finalidade preservar e
resgatar a memória audiovisual do Paraná, através de discos, filmes, fitas de áudio e
de vídeo, depoimentos e registros da história oral, partituras, fotografias, documentos
e equipamentos fotográficos e de som. A atual sede do Museu da Imagem e Som foi
construída entre 1870 e 1890, de acordo com projeto do engenheiro italiano Ernesto Guaita
e do engenheiro Leopoldo Inácio Weiss, que fez ali sua residência. De 1890 a 1938,
abrigou a sede do Governo Estadual, posteriormente a Chefatura de Polícia e, mais tarde,
a Secretaria da Justiça. Localiza-se na Rua Barão do Rio Branco, 395.
Tel: (041) 232-9113.
Museu de Arte do Paraná
O Palácio São Francisco, construído na
década de 20 para moradia da família Garmatter foi, posteriormente, entre 1938 - 1953
sede do Governo Estadual. Restaurado para abrigar o Museu de Arte do Paraná, cuja
inauguração ocorreu no dia 10 de março de 1987 é repositório de obras de artistas que
projetam o Estado no cenário nacional, tais como Andersen, Guido Viaro, Poty, Bakum, De
Bona, Lange de Morretes e tantos outros, a pinacoteca foi formada por obras originárias
de diversos órgãos públicos e de colecionadores particulares. Além do acervo em
exposição permanente faz parte do Museu uma biblioteca, o setor educativo responsável
pela monitoria às escolas visitantes e a sala do artista que promove a cada mês uma
exposição de obras de artistas paranaenses. Situa-se na Praça João Cândido, 40 - Alto
São Francisco. Tel: (041) 234-3172.
Museu de História Natural
O acervo existente desde 1935 esteve
abrigado no Museu Paranaense até 1956, desta data em diante, até hoje integrou-se a
diversas instituições, sendo que em 1981 passou a ser administrado pela Prefeitura
Municipal.
Ligado a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, desenvolve pesquisas na área zoológica, abrangendo mamíferos, aves, répteis,
anfíbios, peixes, insetos, aracnídeos, moluscos e parasitas, estando cada uma dessas
áreas representadas por coleções científicas. Também realizam-se trabalhos de
pesquisas em espécies ameaçadas de extinção nas diversas regiões do Estado.
Ocupando uma área de 36.000 m2,
conta com um setor expositivo voltado ao público em geral, sendo que na exposição
externa "No Caminho das Araucárias" em meio ao bosque, existem 12 vitrines e
painéis ao longo de uma passarela elevada de aproximadamente 400 m que mostra as
interrelações encontradas na floresta com araucária. A exposição interna enfoca o
tema "Ecossistemas Brasileiros" onde estão representados a Floresta com
Araucária, a Floresta Tropical, o Cerrado e o Banhado, mostrando a extraordinária
diversidade de vida animal e vegetal existente e a importância de sua conservação.
Encontra-se na Rua Benedito Conceição, 407 - Capão da Imbuía. Tel: (041) 366-3133.
Conservatório de Música Popular
Brasileira de Curitiba
Foi inaugurado no ano de 1992 e em outubro
de 1993 mudou-se para a sua sede definitiva, cujo prédio é um projeto de reciclagem do
Solar dos Guimarães, edificação de três pavimentos em pedra e tijolo construída no
último quartel do século XIX. Destruído por um incêndio em 1979 que deixou em pé
apenas as paredes externas, o sobrado serviu também como hotel e casa comercial.
No campo do ensino o Conservatório vem se
firmando como escola de excelência desenvolvendo diversos projetos que reúnem os
melhores instrumentistas e professores do país.
Funciona ali uma biblioteca com volumes
específicos de músicas, reportagens sobre artistas da MPB e fonoteca. O Conservatório
promove também Bate Papos Musicais com artistas de renome nacional de passagem por
Curitiba e na Praça Jacob do Bandolim (anexo ao local) abre espaço para músicos e
grupos locais apresentarem seus trabalhos. Possui ainda três corpos artísticos: a
Orquestra do Conservatório (adultos), o Vocal Brasileirão (adultos) e o Coral
Brasileirinho (crianças), cujo objetivo é o estímulo, registro e a memória das muitas
expressões da musicalidade do povo. Localiza-se na Rua Mateus Leme, 66 - Setor
Histórico. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2208.
Casa Romário Martins
Construção em estilo colonial do século
XVIII. É o segundo prédio mais antigo da cidade, ao lado do primeiro ainda preservado, a
Igreja da Ordem. A edificação foi desapropriada pela prefeitura em 1970 e os trabalhos
de restauração iniciaram-se em 1973. O arquiteto responsável foi Cyro Corrêa Lyra. As
transformações, realizadas ao longo de dois séculos, haviam desfigurado totalmente o
interior e o exterior do velho prédio, por reformas indevidas ou placas de propaganda em
sua fachada. Antes funcionava ali um armazém de secos e molhados e com a restauração
foi basicamente, recuperado o aspecto externo. Interiormente o prédio quase não possui
divisões, apenas um miolo fechado, e o restante funciona como galeria.
A Casa Romário Martins foi inaugurada no
final de 1973, com a presença de sua filha Azurita Martins Alice. Ao contrário do que se
pensa, Romário Martins, nunca teve, em vida, uma ligação a esta casa. Seu nome é uma
homenagem póstuma ao brilhante escritor e historiador que nos legou uma bagagem cultural
importante, colaborando em vários setores de nossa vida pública.
É vinculada à Fundação Cultural de
Curitiba e objetiva a promoção de exposições de artistas paranaenses. Localizada no
Largo da Ordem, 35 - Setor Histórico.
Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2255.
Casa Theodoro de Bona
Criado originalmente para abrigar obras do
pintor paranaense Theodoro de Bona, nascido em Morretes em 1904. Morou em Curitiba de 1922
a 1927, quando então foi aluno do mestre norueguês Alfredo Andersen, considerado o
"Pai da Pintura do Paraná". Em 1927 ingressou na Real Academia de Belas Artes
de Veneza, permanecendo na Itália por 10 anos. Após o regresso ao Brasil, participou de
várias exposições, recebendo diversos prêmios pelas suas obras, tendo vivido no Rio de
Janeiro de 1940 a 1959. Sua última obra, inacabada, foi produzida em 1985 e em 20 de
setembro de 1990, faleceu Theodoro de Bona, o último dos grandes mestres da pintura
paranaense. A mais antiga referência que se tem do imóvel ocupado atualmente pelo Museu
é de 1904, quando então pertencia a seu construtor, Miguel Klimzack. A partir da década
de 20 abrigou um armazém de secos e molhados, já de propriedade de Francisco Wichert.
Mais tarde a casa serviu ainda como um salão de baile. Em 11 de maio de 1922 foi feita a
doação do imóvel ao município, por Anderson Fumagalli, sendo o imóvel restaurado, e
inaugurado como museu em maio de 1993. Localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti,
1184 - Alto São Francisco. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2359.
Casa Culpi
Quando Santa Felicidade fazia parte da rota
que levava ao Norte Pioneiro do Paraná, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros
foi o armazém Culpi, uma das primeiras casa construídas em Curitiba pelos imigrantes
italianos, em 1897 a "Casa Culpi" foi vendida à Prefeitura Municipal, em 1º de
abril de 1990, depois de restaurada, se transformou em um Memorial da Imigração
Italiana, reconstituindo o estilo de vida dos italianos que chegaram à cidade no século
passado. Ali, também funciona a Biblioteca Infanto-Juvenil Maria Nicola; cursos de
língua italiana, violão, gaita e artes plásticas, além de exposições permanentes e
temporárias. Localiza-se na Avenida Manoel Ribas, 8450 - Santa Felicidade. Tel: (041)
322-1525 - Ramal 241.
Casa Andrade Muricy
Inaugurada em 26 de junho de 1998, a Casa
constitui-se em um espaço para mostras de artes plásticas, dotada de condições
especiais de segurança, iluminação e climatização. Projetada para expor obras de
artistas nacionais e internacionais, promovendo o intercâmbio com instituições afins e
realizando atividades culturais e didáticas. Conta com 921 m² de área disponível para
exposições (412 m² no térreo e 509 m² no primeiro andar) possui um contínuo de 340
metros lineares de painéis com altura de até 4,5 metros.
A edificação dispõe ainda de livraria e
loja de lembranças, além de um pátio interno coberto, que poderá abrigar espetáculos
musicais, exposições, etc.
Construído entre 1923/1926, o prédio foi
inaugurado na gestão do então Presidente do Estado, Caetano Munhoz da Rocha, funcionando
ali ao longo dos anos as Coletorias Estaduais, a Repartição de Água e Esgoto, a Junta
Comercial, a Secretaria de Finanças e mais recentemente algumas Coordenadorias da
Secretaria de Cultura.
Ocupando toda a testada da quadra, a
edificação, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1977, possui
três fachadas: a principal voltada para a Alameda Dr. Muricy e as demais para as ruas
Saldanha Marinho e Cruz Machado. Representante do ecletismo arquitetônico dominante à
época da sua construção, o edifício tem as fachadas ornamentadas com ressaltos com
motivos vegetais, envolvendo vãos do pavimento térreo. A composição da fachada
principal é simétrica, tendo o eixo central marcado pela porta de entrada ladeada por
colunas jônicas encimada por sacada sustentada por modilhões e guarnecidas por
guarda-corpo de delicada serralheria. Horário de visitação: de terça-feira a domingo
das 10:00 às 22:00 horas. Localiza-se na Alameda Muricy, 915.
Tel (041) 321-4723 - Fax: (041) 321-4721.
Solar do Barão
O prédio foi construído entre 1880 e 1883
e nele residiu o Barão do Serro Azul, sediando por vários anos o comando da 5ª. Região
Militar. O trabalho de restauração foi feito pelo arquiteto Cyro Corrêa Lyra, e o mesmo
é composto por três unidades: Bloco Central - de maior valor histórico; Bloco B - que
serviu de casa para a Baronesa depois da morte do Barão e o Bloco C construído pelo
exército há aproximadamente 40 anos. Atualmente, funciona como um Centro de Arte e
Lazer, mantendo diversos cursos; ensaios, inclusive da Camerata Anticqua, Orquestra de
Harmônicas e Coral de Curitiba; auditório; exposições de fotos e jornais; laboratório
fotográfico; galeria de arte; oficina de teatro de bonecos; oficina de serigrafia em
papel; atelier de xilogravura, litografia e gravura em metal; e o original Museu do
Cartaz. Vinculado à Fundação Cultural de Curitiba, localiza-se na Rua Presidente Carlos
Cavalcanti, 533. Tel: (041) 322-1525
Sede da Fundação Cultural de Curitiba
Acredita-se que esta casa tenha sido
construída no ano de 1880, a pedido de Fredolin Wolf, filho de José Wolf, o primeiro
membro da família austríaca que chegou em Curitiba por volta de 1854. Apesar das
diversas locações e sublocações, o casarão sempre pertenceu à família até 1974,
quando foi declarado de utilidade pública. A casa sediou diversos estabelecimentos e
abrigou algumas famílias. Da data da construção até 1888, o prédio sediou o Colégio
Parthenon Paranaense e, mais tarde, o Colégio dos Franciscanos. Em 1889, na época da
Proclamação da República, residiu ali a família do Dr. Joaquim Monteiro de Carvalho e
Silva que, em 1891, fazendo parte da Junta Governativa do Governo Provisório, obrigou-se
a transformar sua residência em sede do Quartel General. Com a chegada de Gumercindo
Saraiva, o prédio passou a ser o Quartel do 5º Distrito.
Do gabinete de Gumercindo Saraiva foi
assinada e expedida a ordem de fuzilamento, na Serra do Mar, do Barão do Serro Azul e
seus companheiros, partidários do Marechal Deodoro da Fonseca durante a Revolução
Federalista. Em 1897, foi sede do Quartel da Força Policial, que lá permaneceu até
1900. Em seguida, transferido o quartel para outro local, abrigou o Colégio
Internacional. De 1911 a 1913, foi sede da Câmara e Prefeituras Municipais. Em 1914,
instalou-se na parte superior a Loja Maçônica e, na parte térrea, o atelier da pintora
e professora Gina Bianchi. Entre seus alunos destacou-se Theodoro de Bona. Com a mudança
da Loja Maçônica, a família Bianchi transferiu-se para o andar superior e sublocou a
parte térrea, lá permanecendo até 1956. Deste ano até a data de sua desapropriação,
foi locada e sublocada diversas vezes, sendo restaurada em 1975 como sede da Fundação
Cultural de Curitiba.
Arquitetonicamente, predomina a influência
luso-brasileira em seu interior e a germânica em seu exterior. O restauro do sobrado
obedeceu técnicas que permitem a distinção das partes restauradas com as inovações
introduzidas. Exemplo dos novos elementos são os forros, assoalhos, balaustradas e
estruturas da varanda do pátio. Atualmente abriga a Secretaria Municipal de Cultura, a
Livraria Dario Vellozo, o Teatro do Piá e salas de exposições. Situa-se na Praça
Garibaldi, 7 - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525.
Sociedade Giuseppe Garibaldi
A "Società Giuseppe Garibaldi di
Beneficenza" foi fundada em 1º de julho de 1883 com o objetivo de proporcionar a
italianos radicados em Curitiba, uma maior integração, proteção e auxílio em horas
difíceis. Em 1895,o terreno foi doado pelo Governo do Estado e o cônsul da Itália
concedeu um empréstimo à comunidade Italiana, que lançou a pedra fundamental do atual
prédio. O projeto foi do engenheiro italiano Ernesto Guaita e teve seu término em 1990,
em estilo neoclássico. Recentemente restaurado, fazem parte de suas atividades um grupo
folclórico e um coral. Localiza-se na Praça Garibaldi, s/n. Tel: (041) 222-8843.
Palácio Avenida
Um dos primeiros edifícios de porte da
cidade, foi construído pelo imigrante sírio-libanês Feres Merhy, que chegando ao Brasil
em 1895, se estabeleceu em Curitiba. Assim, em 1927, deu início à construção do
primeiro cine-teatro do Paraná, o Avenida, que teve sua inauguração em 04 de abril de
1929. Abrigou entre outros pontos comerciais um café, o folclórico Bar Guairacá e o
Cine Avenida, um dos primeiros cinemas de Curitiba. Antes de se tornar cine-teatro, o
local onde seria construído o Palácio Avenida foi ocupado pela salsicharia de W.
Krause-Schlacht Wurts-Geschaft uma construção colonial data de 1894 que se tornou ponto
de encontro de estudantes da época.
O importante monumento arquitetônico ocupa
uma área de 17.700 m2, é um projeto original de Valentim Freitas, Bortolo
Bergonse e Bernardino dAssumpção Oliveira. Passou por quatro reformas até sua
inauguração em 05 de março de 1991, sendo que o projeto de restauração do Avenida, é
assinado por Rubens Meister e Elias Lipatin Furman, preservando totalmente a fachada e
transformando seu interior num dos mais modernos projetos arquitetônicos. Abriga além da
agência bancária e do setor administrativo, o Auditório Bamerindus, com capacidade para
250 pessoas e o objetivo de desenvolver atividades culturais, a exemplo do "Natal no
Avenida" que reúne num coral, crianças carentes e idosos, numa mensagem de paz e
esperança. Situado na Travessa Oliveira Belo, 11. Tel: (041) 321-6249.
Edifício Garcez
Primeiro edifício arranha-céu de
Curitiba, teve sua construção iniciada em 1927, pelo engenheiro João Moreira Garcez.
Exemplar arquitetônico do estilo art-déco com revestimento em pó de pedra preto, linhas
retas e, ao invés de pilares de concreto, grandes troncos de madeira protegidos com óleo
cru. Construído no auge do movimento paranista com frisos, balaústres e gradis
estilizando pinhões; os elevadores foram instalados em 1934 e o último pavimento, o
oitavo, só foi concluído em 1946. O prédio abrigou repartições públicas, escolas,
associações etc. Num projeto do arquiteto Eduardo Pereira Guimarães, foi restaurado e
reaberto em 06 de outubro de 1988 como propriedade do Grupo Hermes Macedo que em 1989
ganhou dos EUA o troféu "Worldstore", o mais importante do mundo no gênero.
Atualmente se constitui num centro comercial. Situa-se na Avenida Luiz Xavier, 103.
Tel: (041) 322-1010.
Farol do Saber
Com o objetivo de diversificar
oportunidades de acesso ao saber, expandindo o espaço do ensino formal, foram
construídas bibliotecas comunitárias que funcionam articuladas às escolas municipais,
constituindo-se em pontos de referência cultural e lazer para a comunidade. Estas
bibliotecas foram denominadas Farol do Saber, evocando a célebre Biblioteca de
Alexandria, cidade que representando um importante centro cultural e econômico, aproximou
os povos e iluminou a antigüidade com a luz do conhecimento. São construções modulares
de 88 m2 com uma torre de 10 m de altura com sinal luminoso, destinadas ao
atendimento do público em geral, contando com acervo de aproximadamente 5000 livros.
Serão instaladas 48 bibliotecas comunitárias em diferentes bairros da cidade, sendo que
a primeira foi inaugurada em 19 de novembro de 1994 com o nome de Machado de Assis -
Mercês.
O Farol das Cidades o único informatizado
oferecendo aos usuários videopédia, acervo em CD-Rom e acesso a Internet. Localiza-se na
Rua João Gava, s/n - próximo a Pedreira Paulo Leminski
Centro de Convenções de Curitiba
Nas instalações do antigo Cine Vitória,
tradicional espaço das artes e da cultura, por onde passaram inúmeras celebridades. Como
maior cinema de Curitiba (1800 lugares) num projeto de Lotário Seigert de 20 de novembro
de 1964, teve suas atividades encerradas em janeiro de 1987, após 23 anos de existência,
quando foi adquirido pelo Governo do Estado, com o objetivo de sediar o Centro de
Convenções de Curitiba, local de realização de simpósios, exposições, congressos,
feiras, shows etc. Possui 8900 m2 de construção, distribuídos em 3 blocos: o
primeiro construído especialmente para a função, abriga a administração, o setor
comercial, os serviços de apoio e as exposições; o segundo trata-se do antigo cinema
reformado, abrigando o setor de convenções, de exposições, serviços gerais e a
entrada principal; o terceiro, abriga parte dos serviços de apoio e dá frente para a Rua
Pedro Ivo. Todos são interligados, num projeto arquitetônico moderno e arrojado de
estruturas de concreto e fachadas de vidro laminado azul e transparente com detalhes em
granito cinza de autoria de Rafael Dely, Zenon Segundo de Braga Pech, Ricardo Pereira e
Abrão Assad. Possui quatro auditórios: dois com 184 lugares, um com 215 e outro com 900
lugares - onde está o palco - todos são modulares com divisórias móveis que permitem
formar apenas um grande auditório de 1483 lugares; além de parlatório, salas de
exposições, salas de reuniões, lojas, posto médico, posto de informações turísticas
e camarins. Localizado na Rua Barão do Rio Branco, 370.
Tel: (041) 322-8955.
Castelo Lupion - Canal 12
Em um terreno de aproximadamente 10.000 m2,
foi construído o castelo, na década de 20 pelo ervateiro e cafeicultor Luiz Guimarães,
que, após viagem pela França ficou impressionado com os castelos do Loire. Contratou o
engenheiro paranaense Dr. Carvalho Chaves, o qual viajou à França para fazer as
observações necessárias ao projeto. Em 1928, a casa foi inaugurada e, vinte anos mais
tarde, passou a ser propriedade da família Lupion, que concluiu a decoração construindo
a garagem, dependências de empregados, piscina, pavilhões, bar e churrasqueira. Artistas
como João Turim, trabalharam no castelo. Theodoro de Bona retratou Hermínia, mulher de
Moisés Lupion, Guido Viaro retratou sua filha Leovegilda, Miguel Bakum residiu por alguns
meses e decorou o último andar e a parte superior da torre. Alfredo Andersen decorou o
vidro da entrada que representa as Cataratas do Iguaçu.
Autoridades do Brasil e do exterior
hospedaram-se no castelo que foi tombado em 1974 pelo Patrimônio Histórico e Artístico
do Paraná. Atualmente funciona ali a Televisão Paranaense, Canal 12. Situado na Avenida
Batel, 1323. Tel: (041) 342-3839.
Palacete Leão Júnior
O Palacete é considerado patrimônio
histórico e arquitetônico brasileiro, foi construído no final do século XIX
(1866-1907), em estilo neoclássico por Cândido de Abreu para abrigar a família
Agostinho Ermelino de Leão Júnior, importante ervateiro do ciclo da erva-mate no
Paraná. A família mudou-se para o Palacete em 1902. Em 1906 quando o então Presidente
da República, Afonso Pena visitou Curitiba, ficou nele hospedado. O casarão, um dos mais
luxuosos construídos em Curitiba, teve portas, janelas, painéis e entalhes em
pau-brasil; vidros e porcelanas importados da França e Bélgica. A propriedade foi
inteiramente restaurada, num trabalho que durou cerca de ano e meio. Foi inaugurado em 24
de outubro de 1987 com o objetivo de se transformar em um espaço cultural, agrupando,
organizando e colocando ao acesso de todos, informações e exposições sobre a nossa
história, economia, vida associativa e artística a ser fornecida a todos os
interessados. É uma central de inteligência e preservação da memória do Estado do
Paraná, na cultura deste final de milênio. O prédio anexo sedia o BRDE - Banco Regional
de Desenvolvimento do Extremo Sul. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 530/570 - Alto
da Glória.
Tel: (041) 250-7373.
Solar do Rosário
Conhecido como "Solar de Sinhá
França", por ter sido, nos idos de 1890 a residência da família Paula França.
Pelos registros, o industrial Ignácio de Paula França "exerceu elevados cargos
nesta capital tendo sido Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Tesoureiro da
Delegacia Fiscal, dedicando-se nos últimos tempos de vida à sua indústria", que
teria sido a fábrica de Cerâmica das Mercês.
Posteriormente foi adquirido pelo
historiador e colecionador de arte Newton Carneiro, que teve a intenção não
concretizada de transformá-lo em pousada. Até o ano de 1988, foi sede do Instituto
Goethe do Paraná que ministrava cursos e atividades culturais. Em 1989 foi entregue a uma
entidade sem fins lucrativos, que tinha como objetivo resgatar sua memória através do
desenvolvimento de atividades culturais. Dentro desse propósito o casarão foi submetido
a um projeto de restauração do arquiteto paranaense Ernesto Zanon concluído em janeiro
de 1992. Em maio desse mesmo ano, o Solar do Rosário, que possui este nome devido a
proximidade com a Igreja do Rosário, foi inaugurado como espaço de arte e cultura.
Possui galeria de arte, antiquário, café colonial e cursos na área e cultura.
Localiza-se na Rua Duque de Caxias, 4 - Setor Histórico. Tel: (041) 225-6232.
Teatro Guaíra
Antigo Theatro São Theodoro, em homenagem
a Theodoro Ébano Pereira, foi inaugurado em 1884, na Rua Dr. Muricy, antiga Rua Nova. No
período da Revolução Federalista (1893-1895), serviu de prisão política para os
desafetos de Gumercindo Saraiva durante as desavenças entre Picapaus e Maragatos.
Só voltou a funcionar em 1900 quando
passou a adotar o nome de Teatro Guayrá, na linguagem indígena "não passarás
adiante", nome que homenageava também o salto do Rio Paraná. Foi demolido em 1935,
e em 1952, iniciou-se a construção do novo teatro, situado entre as ruas XV de Novembro,
Conselheiro Laurindo, Tibagi e Amintas de Barros. A construção fazia parte das
comemorações do Centenário de Emancipação Política do Estado, em 1953. O pequeno
auditório, o Salvador de Ferrante, foi inaugurado em 1954. Em 1970, o teatro é atingido
por grande incêndio que destruiu o seu teto, danificou noventa por cento dos seus vidros,
comprometeu toda a estrutura de concreto armado da platéia do grande auditório.
Seria inaugurado naquele ano, mas em
decorrência disto, sua inauguração foi quatro anos depois, em 1974, com a montagem de
peça "Paraná, Terra de Todas as Gentes". Possui três salas de espetáculos: a
Bento Munhoz da Rocha Neto, com 2173 lugares, o pequeno auditório Salvador de Ferrante ou
"Guairinha", com capacidade para 504 espectadores e o último, Glauco Flores de
Sá Brito, ou mini-auditório, com capacidade para 113 espectadores. O projeto
arquitetônico do teatro é de Rubens Meister.
O grande auditório é considerado um dos
maiores da América Latina em tamanho e equipamentos, com seis vagões elevadores de
palco, poço de orquestra elevadiço, dentre outras aparelhagens que permitem trocar de
cenários em alguns segundos. Na entrada sobre as portas principais, existe um painel em
alto-relevo de autoria de Poty Lazzarotto. O teatro mantém nos seus vários setores,
Curso de Danças Clássicas, o Núcleo de Teatro Amador, a Biblioteca, a Carreta Popular,
a Central de Produção e a de Comunicações e o Museu do Teatro. Existe ainda o Ballet
Guaíra e o Curso de Artes Cênicas de nível superior em convênio com a Fundação de
Artes do Paraná. Rua XV de Novembro, s/n - Tel: (041) 322-2628.
Teatro Paiol
Construído no período de 1905-1906, tinha
por finalidade abrigar um depósito de pólvora. Foi transformado e modificado por
diversas vezes, sendo que após 1917 abrigou os arquivos municipais. Mais tarde funcionou
como sede de uma Diretoria encarregada de preparar o asfalto para a pavimentação das
ruas.
Totalmente modificado, foi restaurado pelo
arquiteto Abrão Assad, que procurou manter suas características, com traços
arquitetônicos romanos em forma circular. O prédio foi inaugurado como teatro em 1971,
com show do Vinícius de Moraes. Sua capacidade é para 220 espectadores. Situa-se na Rua
Coronel Zacarias, s/n - junto à Praça Guido Viaro - Prado Velho. Tel: (041) 322-1525 -
Ramal 2223.
Teatro Universitário de Curitiba
Criado na metade dos anos 70, está sob a
coordenação da Fundação Cultural de Curitiba. Tem por finalidade colaborar com a
expressão artística e cultural dos universitários, seus idealizadores, tendo capacidade
para 108 espectadores. Situa-se na Galeria Júlio Moreira, s/n - Setor Histórico. Tel:
(041) 322-1525 - Ramal 2233.
Teatro Novelas Curitibanas
Com 70 lugares, o teatro foi inaugurado em
03 de novembro de 1992, com a estréia da peça "O Vampiro e a Polaquinha",
dirigida por Ademar Guerra e baseada na obra do escritor curitibano Dalton Trevisan.
O velho casarão onde funciona o teatro foi
construído entre os anos de 1902 e 1904, por Manoel Bernardino Vieira Cavalcanti Filho,
Desembargador e Diretor da Faculdade de Direito, no terreno cedido por seu sogro, Trajano
Reis.
Além de servir de moradia, em 1925 passou
a abrigar a redação e a administração da revista Paraná Judiciário fundada naquele
ano pelo Desembargador Cavalcanti. A partir de 1969, os herdeiros do imóvel passaram a
alugá-lo a instituições e empresas comerciais. Em 1991 o imóvel foi vendido para as
empresas RJ. Teig Empreendimentos Imobiliários, Terci Participações e Engeserv
Construções Civis, que em julho de 1992 doaram-no ao município. O objetivo do Teatro é
valorizar autores e artistas locais, sendo também aberto a exposições e lançamentos.
Localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1222. Tel: (041) 233-8552 - Ramal 1222.
Teatro Fernanda Montenegro
Foi inaugurado em setembro de 1993, com a
presença da atriz homenageada, sendo estreado com a peça "O Céu Pode Esperar"
com Paulo Autran.
Possui 550 lugares e se constitui numa das
concepções mais modernas e atualizadas do gênero, que traz como principal novidade os
ordenamentos laterais. É destinado a exibição de espetáculos de alto nível, podendo
ser shows musicais, peças de teatro, concertos etc. Situa-se na Alameda Coronel
Dulcídio, 517 - Shopping Novo Batel. Tel: (041) 224-4986.
Ópera de Arame - Parque das Pedreiras
Equipamento cultural inaugurado em 18 de
março de 1992 destinado à apresentações artísticas e culturais. Faz parte, juntamente
com o Espaço Cultural Paulo Leminski, do Parque das Pedreiras - antigo local da Pedreira
João Gava, com capacidade para 60.000 pessoas. Foi edificada em ferro tubular e revestida
em tela aramada, numa estrutura semelhante à Ópera de Paris. São 4000 m2 de
área construída em três níveis, que abrigam 1800 lugares na platéia e 46 camarotes
com capacidade total de 600 espectadores, num projeto do arquiteto Domingos Bongestabs.
Toda a Ópera é cercada por um lago de 50 por 150 m, além de na área existir uma
cascata - originária de uma das nascentes do local, uma passarela aramada de entrada e um
bonito paisagismo. Situa-se na Rua João Gava, s/n - Pilarzinho. Tel: (041) 252-9637.
Universidade Federal do Paraná
Graças aos esforços de Fernando Moreira,
Pânfilo de Assunção, Victor Ferreira do Amaral e Silva, Nilo Cairo, Carlos Cavalcanti,
dentre outros, a Universidade do Paraná foi oficialmente fundada e instalada em 1912. Seu
primeiro Reitor foi Victor Ferreira do Amaral e Silva e as aulas foram iniciadas em 1913,
em prédio, situado na Rua Comendador Araújo, com noventa e sete alunos inscritos.
Foi a primeira universidade do Brasil.
Neste mesmo ano foi lançada a pedra fundamental na Praça Santos Andrade. Só foi
federalizada em 1950, pela lei nº 1254. Em 1956, foi inaugurado o edifício da Faculdade
de Ciências Econômicas, dando início a todas as obras que hoje formam a reitoria. Até
1960, o prédio central da Santos Andrade abrigou a maioria das faculdades que a
universidade oferecia. Também em 1956 foram iniciados os estudos da construção do
Centro Politécnico. Atualmente a Universidade possui várias sedes, em diferentes locais
da cidade, oferecendo aproximadamente cinqüenta cursos distribuídos em nove setores. O
prédio central foi reformado algumas vezes e é hoje um monumento arquitetônico em
estilo neoclássico, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Praça
Santos Andrade, s/n. Tel: (041) 362-3038.
Colégio Estadual do Paraná
Criado em 1846 pela lei nº 33, com nome de
Ginásio Paranaense, instalado onde funciona hoje a Secretaria de Estado da Cultura. O
terreno da atual edificação foi desapropriado no Governo de Manoel Ribas e o prédio,
atualmente com 18.968 m2 de área, foi construído durante o mandato de Moisés
Lupion. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 250. Tel: (041) 323-2112.
Observatório Astronômico e Planetário
do Colégio Estadual do Paraná
O Planetário faz parte de um complexo
astronômico, e funciona desde sua inauguração em 1978, num edifício com a forma de
tronco de pirâmide. Sua sala de projeção, com capacidade para 80 pessoas, está
encimada por uma cúpula de 6 m de diâmetro, na qual o instrumento alemão tipo
"Zeiss" permite a projeção do céu no passado, presente e futuro, além do
firmamento de qualquer cidade do Brasil e do mundo. Projeta ainda o céu estelar, o
sistema solar e outros fenômenos celestes. Linhas e círculos da esfera também são
projetados, de modo a permitir a fiel ilustração dos requisitos e problemas da
Astronomia Esférica.
Também faz parte do complexo o
Observatório Astronômico Professor Leonel Moro, construído numa área de 5000 m2
no município de Campo Magro, a uma altura de 1059 m, distando 20 km de Curitiba. Possui
222 m2 de área construída e uma cúpula de 3,5 m de diâmetro, abrigando o
telescópio principal, além de oficinas de apoio, biblioteca, anfiteatro, sala de estudos
e laboratório fotográfico. Seus modernos equipamentos auxiliam em disciplinas como
Física, Matemática e Geografia, fazendo com o que o laboratório tenha funções
didático-pedagógicas e científicas. Visitas mediante autorização. Está localizado na
Avenida João Gualberto, 250.
Tel: (041) 323-2112 - Ramal 72.
Passeio Público
O Passeio Público é um relicário de
preservação natural, bem no centro da cidade, com aproximadamente 70.000 m2 e
35 pontos de atração. Foi inaugurado em 02 de maio de 1886, na gestão do então
Presidente da Província Alfredo DEscragnolle Taunay, seu idealizador, célebre
também na literatura nacional pela redação do livro "A Retirada da Laguna".
Seu primeiro administrador foi o Comendador Francisco Fasce Fontana, doador do terreno.
Situava-se, na época, entre as seguintes divisas: Boulevard 2 de Julho (João Gualberto),
Rua Fontana (Presidente Faria), Rua do Serrito (Presidente Carlos Cavalcanti) e os
terrenos de Joaquim Bittencourt (atual Círculo Militar) e de Laura Borges (atual Colégio
Estadual). Seu portal principal, na esquina da Rua Presidente Faria com Avenida João
Gualberto, é cópia fiel do portão do Cemitério de Cães de Paris. Lá se encontram
duas placas de bronze, uma com inscrição da doação do terreno e outra sobre o
tombamento do portão pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, no ano de 1974.
Construído em 1913, seu estilo é art-nouveau e foi projetado pelo arquiteto alemão aqui
radicado Frederico Kirchgassner. O parque possui três lagos, sendo que em cada um tem uma
ilha. Na Ilha da Ilusão foi coroado, no início do século, o "Príncipe dos Poetas
Paranaenses" - Emiliano Perneta. Em 1966, ao completar 80 anos, o Passeio sofreu
alterações substanciais na pavimentação, revestimento dos lagos, substituição das
velhas pontes de madeira por outras de concreto, construção de um palco flutuante e de
ilhotas para os macacos. Entre a vegetação destacam-se eucaliptos, plátanos, ipês e
carvalhos, como o plantado pelo próprio Presidente Taunay quando da inauguração do
local. Até bem recentemente o Passeio era o único zoológico da cidade, dividindo hoje
seu espaço com o Parque Regional do Iguaçu. É um ponto de encontro para crianças e
adultos, com play-ground, sendo cortado pela malha cicloviária da cidade. Rua Luiz Leão,
s/n. Tel: (041) 222-2742.
Jardim Botânico Fanchette Rischbieter
Inaugurado em 05 de outubro de 1991, o
Jardim Botânico possui uma área de 245.000 m2, com uma estufa inspirada nos
palácios de cristal ingleses do século passado, que expõe permanentemente plantas
originárias dos mais diversos pontos do território brasileiro. Conta ainda com jardins
em estilo francês e trilhas que cortam o bosque, de onde podem ser vistos os
pinheiros-do-paraná, pitangueiras, pessegueiros entre outros. O projeto é do arquiteto
Abrão Assad e dele consta ainda o Museu Botânico, com espaço para biblioteca
especializada, centro de pesquisas, auditório, sala de exposições temporárias e
permanentes. Localiza-se na Rua Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros) - Jardim
Botânico.
Tel: (041) 321-8646 / 362-1800 (Museu)
Universidade Livre do Meio Ambiente
Inaugurada em 15 de junho de 1992 com o
objetivo de formar nas pessoas uma consciência de defesa ambiental como fator de
sobrevivência. Edificado em eucalipto, o prédio de 874 m2, possui uma rampa
em forma de espiral com 22 m que permite uma vista panorâmica do entorno. Está
localizada em meio aos 37.000 m2 de mata nativa do Bosque Zaninelli, onde
existia desde 1947, uma das maiores pedreiras de Curitiba. Rua Victor Benato, 210 -
Pilarzinho.
Tel: (041) 254-5548 / 254-3734.
Bosque João Paulo II
Criado após a visita do Papa a Curitiba,
caracteriza-se como Memorial da Imigração Polonesa no Paraná. Inaugurado em 08 de
dezembro de 1980, compreende uma área de 50.000 m2, entregue ao Governo do
Estado e à Prefeitura de Curitiba, como resultado da desapropriação conjunta com a
antiga fábrica de velas Estearina, no Centro Cívico. Em suas alamedas possui calçadas
de pedras valorizando o pinheiral ali existente. Foi canalizado o trecho do rio Belém
entre a Avenida Cândido de Abreu e a Rua Celeste Santi no Ahú, acompanhando o traçado
original daquele curso dágua. Com seu conjunto de edificações em troncos de
madeira, típicas da arquitetura polonesa, se constitui num museu ao ar livre. A principal
é a Casa dos Troncos da Colônia Thomaz Coelho, construída em 1883, segundo consta
gravado em uma de suas toras. Foi doada pela colônia à cidade por ocasião da visita do
Papa a Curitiba e, transformada na Capela João Paulo II. Em seu interior está a imagem
de Nossa Senhora de Czestochowa ou Nossa Senhora de Montes Claros, Padroeira da Polônia.
O paiol, construção de 1876, ano de
início da colonização polonesa na região da Grande Curitiba doado por Pedro e Sophia
Patek, habitantes da Colônia Thomaz Coelho e, as outras casas, abrigam o acervo, composto
de mobiliário, utensílios domésticos e instrumentos agrícolas; ou destinam-se à
exposições esporádicas e manifestações que dizem respeito à vida do imigrante ou
foram adaptados para funções administrativas e venda de artesanato típico polonês.
Uma estátua com a imagem de João Paulo
II, numa das ruelas do bosque, atesta que, acima de tudo, o local é o marco da passagem
profética de João de Deus em julho de 1980. Possui também um palco para apresentações
artísticas. Está localizado na Rua Mateus Leme - Centro Cívico.
Tel: (041) 350-8375 (museu) e 254-4816.
Bosque João Carlos Hartley Gutierrez
O Bosque Gutierrez possui área total de
36.000 m2, abrigando um bosque de preservação permanente com 18.000 m2
e uma praça com 6590 m2. Mas, o que chama a atenção no Bosque, é o memorial
ao ecologista Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988. Lembrando sua luta pela
preservação da floresta amazônica, foi gravada em pedra, a réplica da carta por ele
enviada ao Juiz de Xapuri, no Acre, denunciando que era ameaçado de morte. Tal carta é
permanentemente envolvida por uma cortina de água mineral, que nasce no Bosque, e que
serve também aos visitantes, através de várias torneiras ali instaladas. Possui ainda
dois pequenos lagos, trilhas de observação, Casa do Seringueiro, Escola Amazônica e o
Instituto de Estudos Amazônicos que cuida da preservação do homem e do meio ambiente da
Amazônia. Teve sua inauguração em 22 março de 1989. Com acesso pela Rua Jacarezinho,
situa-se entre os bairros Vista Alegre e Mercês. Tel: (041) 335-2112.
Bosque de Portugal
Área verde com 20.850 m2 no
fundo do vale do córrego Tarumã, o Bosque é composto de elementos da arquitetura
luso-brasileira e inclui duas partes: a área de animação e a Alameda dos Cantares
Portugueses.
A área de animação foi construída em
piso mosaico Português com desenhos que lembram o mar e uma caravela estilizada, fazendo
menção às grandes navegações portuguesas. Está circundada por sete colunas com os
nomes dos países de língua portuguesa (Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe,
Brasil, Cabo Verde, Angola e Guiné Bissau). Uma pista de cooper faz o elo de ligação
contornando todo o bosque, passando por três pontos cobertos que lembram a arquitetura
portuguesa.
A Alameda do Cantares Portugueses é um
caminho de pedras aberto no meio da mata ao longo do córrego, onde estão distribuídos
22 pilares erguidos para servir de base a azulejos portugueses pintados a mão com 27
poesias da língua portuguesa. Inaugurado em março de 1994, com a presença do presidente
Mário Soares. Localiza-se na Rua Osório Duque Estrada esquina com Rua Fagundes Varela -
Jardim Social.
Bosque Alemão
Possui uma área de 38.000 m2,
sendo a maior parte constituída de mata nativa, na entrada da parte superior do Parque,
encontra-se o Oratório Bach -réplica de uma igreja de madeira, construída sobre uma
base de alvenaria - e funciona como sala de concertos com capacidade para 100 pessoas. Ao
lado um espelho dágua forma uma cascata semi circular sobre a qual uma passarela
permite o acesso à torre de 15 m de altura, onde localiza-se o mirante. Da base da torre
um caminho leva à "Casa dos Contos" (reprodução da Casa da Bruxa), onde está
instalada a biblioteca com livros infantis. Atravessando outro espelho dágua, uma
ponte leva o caminho da entrada inferior, onde está um palco ao ar livre que tem como
fundo de cena o "Mural de Fausto" ladeado por canteiros de flores. Doze murais
em azulejos, abrigados em estrutura de madeira contam a estória de João e Maria (Hanz e
Gretel) compilada pelos irmãos Grinn na Alemanha e que se transformou ao longo dos
séculos num dos mais populares contos da literatura infantil. Localizado no Jardim
Schaffer, entre as ruas Franz Schubert, Nicollo Paganini e Francisco Schaffer. Tel: (041)
338-6835.
Bosque Reinhard Maack -Tapajós
Inaugurado em 1989, o bosque é uma
homenagem da cidade ao geólogo e pesquisador alemão radicado no Paraná, cujo trabalho
em muito contribuiu para a preservação do meio ambiente do Paraná.
O Bosque possui uma área com 78.000 m2
de mata remanescente de araucária, com espécies únicas em toda a região; além de
estacionamento, portal, trilha de aventura num percurso de 900 m, com brinquedos
educativos e ecológicos, equipamentos para recreação, casa de educação ambiental
além de sanitários. Localiza-se na Vila Hauer. Tel: (041) 335-2112 - Ramal 121.
Bosque da Fazendinha
Possui 73.000 m2 de área verde,
além de completa infra-estrutura de recreação: palco ao ar livre, canchas esportivas,
play-ground, churrasqueiras, trilhas ecológicas, mirante e estacionamento.
No bosque, procurou-se resgatar a história
da Fazendinha com sua trilha, por onde os viajantes se dirigiam entre São José dos
Pinhais e os Campos Gerais além da colonização do bairro pela família Klemtz, cujo
ancestral Francisco, fundou no final do século passado uma olaria, cuja chaminé
permanece como ponto de referência na região. Sua casa construída em 1896, em estilo
neoclássico, foi restaurada pela prefeitura, para abrigar a Secretaria Municipal da
Criança. Situa-se na Rua Carlos Klemtz - Bairro Fazendinha.
Parque Barigüi
Criado em 1972, com uma área de 1.400.000
m2, o parque foi projetado pelo arquiteto Lubomir Ficinski. Possui uma área de
500.000 m2 de bosque, à sombra do qual foram construídas churrasqueiras. É
equipado com um Centro de Exposições, inaugurado em 1976 com 8700 m2 de área
construída, mais estacionamento e local para exposições externas.
O parque abriga ainda Centro de
Convenções e de Exposições, pistas de aeromodelismo e bicicross, canchas de futebol e
voleibol, trilha para trekking ou cooper, parque de diversões, Estação da Maria
Fumaça, um lago formado pela represa, pedalinhos, vestígios da construção de uma
antiga olaria, em parte hoje transformada numa academia de ginástica e em lanchonete. Lá
funciona ainda, o Museu do Automóvel, fundado em 1969 com sua primeira sede no Bairro do
Parolin e desde 1973 no Parque Barigüi, possuindo um acervo com dezenas de veículos
antigos, além de outras antigüidades mecânicas e uma biblioteca especializada no
assunto. É atingido pela Rodovia BR 277 (trecho comum com a BR 376) sentido Ponta Grossa
ou pela Avenida Cândido Hartmann. Tel: (041) 335-2112.
Parque Regional do Iguaçu - Zoológico
Criado em 1982, possui uma área de
aproximadamente 8.264.316 m2 e localiza-se na região Sul e Sudoeste de
Curitiba, entre a RFFSA e o rio Iguaçu. Divide-se em sete setores diferentes: o esportivo
com canchas de esportes, equipamentos de recreação, estádio de beisebol; o setor
náutico, onde estão as raias de remo, da estação de piscicultura, a praia fluvial; os
pomares públicos; os bosques naturais e o setor pesqueiro, complementados com
estacionamentos, churrasqueiras, vestiários, sanitários, lanchonetes, a Casa de
Acantonamento e ainda o zoológico com uma área de mata nativa de 530.000 m2,
abrigando aproximadamente 80 espécies de animais, constituindo-se em local de pesquisa e
um dos maiores centros de reprodução de animais em cativeiro . Acesso pela Avenida
Marechal Floriano Peixoto. Tel: (041) 378-1221.
Parque São Lourenço
Com 203.918 m2, possui área de
recreação que compreende, dentre outras coisas, uma grande pista para carrinhos de
rolimã. Seu principal equipamento é o Centro de Criatividade, inaugurado em 1972 e
administrado pela Fundação Cultural de Curitiba. Dedica-se à realização de atividades
ligadas as artes plásticas, pesquisa de som, luz e movimento. Lá funciona uma
biblioteca, um local para exposições, auditório, sala de projeção e são ministrados,
ao longo do ano, cursos de arte, sob a orientação de pessoas especializadas. Nesta
construção de 2500 m2 funcionava uma antiga fábrica de cola que aproveitava
as águas represadas do rio Belém. Por ocasião das chuvas intensas, em 1970 o rompimento
do tanque São Lourenço desativou a antiga fábrica. Aproveitando o local, a Prefeitura
de Curitiba desapropriou a área e iniciou as obras de paisagismo, restaurando o lago e
adaptando a antiga fábrica a seu atual objetivo. As pesadas máquinas e caldeiras que
serviam à fábrica foram mantidas e pintadas, transformando-se em enormes esculturas,
elementos decorativos do local. Está localizado na Rua Mateus Leme. Tel: (041) 322-1525.
Parque da Barreirinha
Criado em 1959, mas somente em 1972
transformado em Parque, se constitui hoje num dos mais belos parques de Curitiba. Com
275.380 m2, possui lanchonete, churrasqueiras, estacionamento, três lagos
formados por nascentes, bosque com mais de 200.000 m2 de vegetação típica,
biblioteca infantil, play-ground, cabana rústica, sanitários e um Horto Municipal. Seu
acesso principal é pela Avenida Anita Garibaldi. O Horto Municipal anexo ao Parque,
desempenha função científica e educativa, ocupando uma área de 125.380 m2,
responsável pela pesquisa e produção de aproximadamente 100.000 espécimens vegetais
por ano. Localiza-se no Bairro da Barreirinha. Tel: (041) 335-2112.
Parque Tingüi
Inaugurado em 1º de outubro de 1994, com
área de 380.000 m2, tem a função de preservar o fundo de vale do rio
Barigüi, servindo de solução aos problemas de enchentes e ocupação desordenada do
solo. Seu nome é uma referência a tribo Indígena que habitava a região de Curitiba,
quando da chegada dos primeiros colonizadores portugueses, e significa "nariz
afilado". Possui uma estátua de autoria de Elvo Benito Damo, representando o cacique
Tindiqüera, que teria indicado aos colonizadores o local onde deveria ser instalada a
Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Outras estátuas estão previstas, retratando os
demais personagens ligados à fundação da cidade. Também integra o Parque, o Memorial
da Imigração Ucraniana, inaugurado em 26 de outubro de 1995, homenageando um dos
principais grupos étnicos radicados no municípios. Compõem o conjunto uma reprodução
da Igreja de São Miguel Arcanjo, com 150 m2, construída no final do século
passado na localidade de Serra do Tigre, no município de Marechal Mallet, considerada um
dos monumentos ucranianos mais antigos do Brasil. A construção segue normas da religião
Ortodoxa, como cúpula oitavada, revestida externamente em cobre, com as faces
representando os quadrantes do entendimento humano. O altar é voltado para o leste e a
cobertura em telhas de pinho. O local não tem função religiosa, apenas serve para
mostrar as tradições ucranianas, tais como os ícones (pinturas religiosas) e as
pêssankas (ovos pintados à mão). Ainda fazem parte do conjunto, um campanário, um
palco para apresentações folclóricas e um portal. Localiza-se entre as ruas Fredolin
Wolf e José Valle. Tel: (041) 335-2112.
Parque dos Tropeiros
Inaugurado em 25 de setembro de 1994, com
área de 173.474 m2, é um memorial da cultura gauchesca, resgatando a memória
da ocupação do Brasil meridional através do antigo Caminho de Viamão, uma rota
colonial dos séculos XVIII e XIX, entre os campos do Sul e feira de Sorocaba. Possui
espaços específicos para gineteadas, apresentação de danças típicas e rodeios. O
projeto arquitetônico das instalações feitas em madeira, é das arquitetas Denise
Murata e Tereza Castor. No Parque há uma área para camping, destinada a abrigar os
visitantes durante a realização de eventos, bem como churrasqueiras, sanitários,
estacionamento e um bosque com espécies nativas. Localiza-se na Rua Maria Lúcia Locher
de Athayde - Cidade Industrial. Tel: (041) 248-5338.
Parque General Iberê de Mattos
Inaugurado em 05 de novembro de 1988,
constitui-se em mais uma opção de lazer da cidade. Ocupa uma área de 152.033 m2
e possui várias opções de lazer e recreação: canchas de futebol e de vôlei de areia,
churrasqueiras, play-ground, lago artificial e bosque com várias espécies vegetais
nativas.
O acesso principal é feito através de um
portal construído com base em pirâmides de concreto e arcos em tubo de ferro colorido,
com o intuito de representar a entrada para o paraíso, através dos bons fluídos das
pirâmides compondo um harmonioso conjunto com os arcos. Localiza-se na região norte,
entre a Rua Canadá e Avenida Erasto Gaertner - Bairro do Bacacheri. Tel: (041) 335-2112.
Parque Municipal do Passaúna
Inaugurado em 10 de março de 1991, o
Parque possui uma área de 6.500.000 m2 margeando a represa do rio Passaúna,
responsável pelo fornecimento de 1/3 da água consumida em Curitiba.
Possui trilha ecológica beirando o lago,
com 3,5 km que permite a observação das espécies da flora e fauna do Parque,
ancoradouro de barcos, choupanas, locais para pesca, recantos para crianças, lanchonete e
um mirante de 46 m de altura e 27 m de comprimento, cujo acesso possibilita uma visão da
área do Parque. Do projeto consta ainda a construção de outro portal de entrada, além
de uma estação biológica na antiga Olaria Alberto Klemtz e do Centro de Educação
Ambiental, onde funcionou a Olaria Santa Rosa, que abriga também museu, atelier de
cerâmica e lanchonete. Pelo decreto nº 80 de 06 de março de 1991 o Prefeito Jaime
Lerner assegurou a proteção ambiental do manancial do Passaúna no Município de
Curitiba. Inicia-se no Bairro de São Miguel, na divisa com Araucária e atinge a
extremidade do Bairro de Santa Felicidade, na divisa com Almirante Tamandaré. O mirante e
o portal - exótica obra de troncos, localizam-se no Bairro Augusta, distando 12 km do
centro de Curitiba. Tel: (041) 335-2112.
Parque Tanguá
Inaugurado em novembro de 1996, ocupa
inicialmente uma área de 235.000 m2, formando com os Parques Barigüi e
Tingüi, um conjunto que preserva o Rio Barigüi, desde a divisa de Curitiba com Almirante
Tamandaré até a BR 277.
O Parque possui paredões de pedras,
cascatas e lagos, sendo que uma das atrações principais é o túnel com aproximadamente
50 metros, escavado em uma de suas paredes rochosas. Unindo o lago de um lado a outro, há
dentro deles, uma passarela de madeira que leva os visitantes até um mirante. Dois barcos
fazem a travessia entre os lagos, passando pelo túnel como as gôndolas de Veneza, de
onde foi tirada a inspiração.
Conta com infra-estrutura de lazer como
pista de cooper, ciclovia, lanchonete e dois estacionamentos, sendo que seu projeto
propõe no futuro, ampliação para 480.000 m2. O acesso é feito pela Rua Dr.
Bembem, uma das travessas da Rua Domingos Antonio Moro - Pilarzinho.
Parque Histórico de Curitiba
Totalmente revitalizado, o local demarca os
primórdios da história de Curitiba no século XVII, quando os mineradores provenientes
do litoral instalaram-se ali à procura de ouro nos rios do Primeiro Planalto, em um
sítio denominado "Vilinha" às margens do rio Atuba, hoje Bairro Alto, sendo
mais tarde, o primitivo núcleo transferido para a atual Praça Tiradentes, segundo a
tradição, a pedido da própria Nossa Senhora da Luz, Padroeira de Curitiba.
Praça Tiradentes
A mais antiga praça da cidade, com 9026 m2,
era conhecida como Largo da Matriz, por abrigar a pequena capela em torno da qual se
desenvolveu a Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. No mesmo local da antiga
capela está hoje a Catedral Metropolitana de Curitiba. Em 1880, quando da visita do
imperador ao Paraná, o Largo da Matriz mudou seu nome para Largo Dom Pedro II e em 1889
passou a denominar-se Praça Tiradentes. Abriga bustos de personagens importantes da
história do Brasil como Getúlio Vargas, Marechal Floriano Peixoto e Tiradentes, esta
última de João Turim. Além destes, também o Marco Zero da cidade, de onde são medidas
e encontradas todas as distâncias, assinaladas as direções de Santa Catarina,
"Iguassu", São Paulo e Paranaguá; a referência de nível de Curitiba; e o
monolito que registra o local do Pelourinho levantado por Gabriel de Lara, com a Cruz de
Malta, que representa o poder legalmente constituído do governo português, a justiça e
a caracterização das vilas. No início de 1994 foi reformada com o objetivo de alterar o
tráfego do anel central, além de servir como terminal de algumas linhas de ônibus
urbanos, além de servir como ponto de partida das linhas Turismo e Volta ao Mundo.
Praça Garibaldi
Antes de ser inaugurada, em 1946, com o
nome de Praça Garibaldi, sua denominação foi Praça Dr. Faria Sobrinho e, mais tarde
Praça do Rosário. Abriga construções importantes que contam a história da cidade.
Exemplo disso, é a sede da Fundação Cultural de Curitiba, a Igreja do Rosário, o
Relógio das Flores, galerias de arte, a Sociedade Garibaldi em estilo neoclássico, lojas
de antigüidade, a Igreja Presbiteriana Independente um projeto do engenheiro Henrique
Estrela Moreira de 1931 em estilo neoclássico com o interior em decoração alemã e a
antiga "Mansão de Nhá França" construída em 1890 por Ignácio de Paula
França e hoje transformada no Solar do Rosário, além da Fonte da Memória, a escultura
de uma cabeça de cavalo em forma de fonte, feita pelo artista plástico Ricardo Tod,
recordando a época em que os colonos chegavam em carroças e davam água aos animais no
bebedouro do Largo da Ordem. Aos domingos acontece nesta praça a Feira de Arte e
Artesanato, com antigüidades, esculturas e talhas em madeiras e cerâmica, vidro, couro,
metal e outros, além de apresentações musicais. Localiza-se no Setor Histórico.
Praça João Cândido
Com 27.500 m2, a praça está
localizada entre as ruas Jaime Reis, Dr. Kellers e Ermelino de Leão, num dos pontos mais
altos da cidade. A praça guarda vestígios dos primórdios de Curitiba, com os muros de
uma igreja inacabada dedicada a São Francisco de Paula e iniciada no começo do século
XIX. O local é conhecido por Ruínas de São Francisco. Nela encontram-se também o Museu
de Arte do Paraná, a Sociedade Beneficente e Protetora dos Operários e a União Cívica
Feminina, antiga rádio em estilo art-nouveau, onde se reúnem as intelectuais
curitibanas.
O nome da praça é uma homenagem ao Dr.
João Cândido Ferreira, nascido na Lapa e que exerceu diversos cargos públicos,
inclusive Presidente da Província, além de médico, professor, cientista e escritor.
Praça Borges de Macedo
O alferes José Borges de Macedo nasceu em
Castro, entre muitas funções que desempenhou foi Presidente da Câmara. Delegado de
Polícia, Juiz de Paz, Administrador dos Correios e o primeiro Prefeito de Curitiba, em
1853 quando da reorganização municipal. Nesta pequena praça, uma continuação da
Praça Generoso Marques, está uma placa comemorativa encomendada pela municipalização
de Curitiba em 1968, assinalando o lugar onde, em 1668, foi levantado o Pelourinho da Vila
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, por Gabriel de Lara. O resgate dessa memória é feito
através das Arcadas do Pelourinho, um equipamento com 342 m2 todo em estrutura
de ferro em arco, e cobertura em vidro laminado que abriga cafezinho, bancas de revistas e
floriculturas. Outro equipamento da praça, é a Fonte Maria Lata DÁgua, inaugurada
em maio de 1996, para celebrar a memória do escultor Erbo Stenzel (1911-1980).
Praça Generoso Marques
É uma praça ladeada de prédios antigos,
do período do ecletismo, um dos quais com a inscrição "Tigre Royal". No
conjunto da praça destaca-se a construção, de 1916, em estilo art-nouveau, que abriga o
Museu Paranaense. Nela encontra-se a estátua do Barão do Rio Branco, grande brasileiro
que durante o primeiro período republicano (até 1930) resolveu quase todas as questões
de limites, fixando as fronteiras do Brasil. Seu nome é uma homenagem ao paranaense
Generoso Marques (1844-1928), 1º Presidente Provincial Republicano, eleito pela
Assembléia Constituinte do Paraná, em 1891. A preocupação com o passado é contada
através da restauração das fachadas dos casarões da praça, bem como os da Rua
Riachuelo.
Praça Santos Andrade
É chamada a "Praça da Cultura",
pois estão nela localizados prédios como a Universidade Federal do Paraná e o Teatro
Guaíra. Todos os bustos e estátuas desta praça encontram-se voltados para a
Universidade, em sinal de reverência à cultura paranaense. São mais importantes os do
fundador da Universidade Professor Nilo Cairo, de Victor Ferreira do Amaral e Silva, de
Júlia Wanderley (professora, historiadora e 1ª poetisa do Paraná), Rui Barbosa e de
Santos Dumont, inaugurada em 1935 é primeira estátua erigida no Brasil em sua homenagem,
por iniciativa do Aero Clube do Paraná. Dentre os vários pinheiros existentes, um foi
plantado em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, no governo de
Caetano Munhoz da Rocha. Há um chafariz na parte central, um dos mais bonitos da cidade.
O nome da praça é uma homenagem ao Dr.
José Pereira dos Santos Andrade, natural de Paranaguá, formado em Direito, Promotor
Público de Antonina, Deputado Provincial por várias legislaturas, Senador Comandante do
7º Batalhão da Guarda Nacional e, em 1896, eleito Presidente do Estado do Paraná.
Praça 19 de Dezembro
Localizada nas proximidades do Passeio
Público, entre as ruas Barão do Serro Azul e Riachuelo, no início da Estrutural Norte.
O nome da praça e seu conjunto escultural representam a data da Emancipação Política
do Paraná em 19 de dezembro de 1853. O obelisco foi erigido em comemoração ao
Centenário desta data, em 1953. O "Homem Nu", de autoria de Erbo Stenzel,
representa o Paraná emancipado sem medo do futuro. A "Mulher Nua", de autoria
de Humberto Cozzo, que originariamente ficava no fundo do Palácio Iguaçu, foi trazida
para a praça a fim de complementar o conjunto e representar a Justiça. O biombo possui
dois painéis, um de Poty Lazzarotto, em azulejos, representando a evolução política do
Estado e o outro, de Erbo Stenzel, em alto relevo, representando os ciclos econômicos do
Paraná.
Praça Rui Barbosa
Situada entre as ruas Desembargador
Westphalen, 24 de Maio, André de Barros e Pedro Ivo, possui uma área de 22.095 m2.
Foi inaugurada em 1913, e reformulada por diversas vezes, sendo a maior delas em 1997,
quando passou a abrigar a Rua da Cidadania da Matriz, com 14.000 m2 de área
construída, que abriga além dos serviços públicos municipais, 558 boxes para venda de
artesanato e de produtos dos ambulantes que foram relocados do calçadão da praça,
compondo o Mercado Popular. Funciona ainda ali, um auditório com capacidade para 80
pessoas e um restaurante popular. A grande novidade dessa Rua da Cidadania é a Internet,
disponível em 20 terminais, onde todo o cidadão pode ter acesso.
No seu entorno localizam-se a Igreja do
Senhor Bom Jesus e a Santa Casa de Misericórdia, além do Terminal de Transporte Coletivo
e onde circulam cerca de 200.000 pessoas/dia.
Praça 29 de Março
Uma das maiores e mais movimentadas praças
de Curitiba, com completo play-ground onde as crianças podem realizar exercícios e
atividades recreativas. Construída em dois planos que simbolizam o presente e o passado:
entre os planos, uma fonte sugere que as águas passam mas estão voltando, como as
reminiscências do passado.
Existe um baixo relevo de Poty Lazzarotto
que conta a história de Curitiba até a década de 1970. Trata também do folclore do
Paraná, ressaltando a participação do índio, do caboclo litorâneo e dos imigrantes
europeus. O nome da praça lembra o aniversário de Curitiba fundada em 29 de março de
1693. Localiza-se entre as ruas Brigadeiro Franco, Martin Afonso, Desembargador Motta e
Padre Anchieta.
Praça Osório
Esta praça constitui uma homenagem ao
grande soldado Manuel Luiz Osório, Marquês do Herval, herói de várias batalhas durante
a Guerra do Paraguai e Ministro da Guerra em 1878. Situa-se no centro da cidade e marca o
início da Rua Comendador Araújo, da Avenida Vicente Machado e da Avenida Luiz Xavier.
Abrangendo uma área de 14.860 m2, foi construída em 1914. Seu antigo repuxo
foi transformado em fonte luminosa em 1962. Em suas últimas reformas foi enriquecida com
canchas de esportes, vestiários, sanitários públicos e play-ground. É uma das praças
mais arborizadas da cidade. Conservando a memória de nosso passado literário, ali se
encontram diversos bustos de poetas paranaenses e marcando os ideais da Nova República,
foi colocada uma placa incrustada em marco de pedra e em alto relevo, com a imagem do
eminente brasileiro Teotônio Vilela. Nas comemorações dos 300 anos de Curitiba, em
1993, a praça sofreu melhorias e remodelações, sendo recolocada uma réplica do
relógio redondo com quatro faces de visualização no pedestal localizado na sua entrada
principal, a exemplo de como era na época de sua construção.
Praça Oswaldo Cruz
Sua área é de 15.850 m2, e se
constitui num Centro de Treinamento Modelo. É uma obra destinada à iniciação esportiva
e aperfeiçoamento de atletas. O Centro Esportivo é formado basicamente por um ginásio
de esportes que possibilita a prática de todos e qualquer tipo de esporte de salão,
inclusive a ginástica olímpica. Fazem parte de seu equipamento: quadras esportivas;
piscina semi-olímpica própria para treinamento e correção de estilos, com profundidade
mínima de 1,50 m; uma pista de atletismo de 250 m destinada também à correção de
estilos; e amplo play-ground. Há ainda salas ocupadas pelo setor de Artes Florais e pela
Administração, e também para a prática de boxe, musculação, capoeira e ginástica
aeróbica. O nome da praça é uma homenagem ao eminente brasileiro e higienista Oswaldo
Cruz, inventor da vacina contra a febre amarela e responsável pelo saneamento da cidade
do Rio de Janeiro. Situa-se entre as Avenidas Visconde de Guarapuava e Sete de Setembro.
Tel: (041) 224-2564 (Secretaria Municipal do Esporte).
Praça Zacarias
Foi inaugurada em 1871 com o nome de
Chafariz, representando o início dágua encanada em Curitiba, cuja memória é
resgatada através de suas fontes e espelhos dágua. Em 1915, a praça foi
reinaugurada com o nome de Zacarias em homenagem ao primeiro Presidente da Província do
Paraná quando de seu desmembramento de São Paulo em 1853. Localiza-se na Rua Marechal
Deodoro esquina com a Travessa Oliveira Belo.
Praça Carlos Gomes
Inaugurada em 1925, funciona atualmente
como terminal de transporte coletivo. Possui um lago na parte central e o busto de bronze
do compositor Carlos Gomes, de autoria do escultor João Turim. Está localizada entre a
Rua Marechal Floriano Peixoto, Monsenhor Celso, José Loureiro e Pedro Ivo.
Praça Eufrásio Corrêa
Foi um dos mais movimentados locais de
Curitiba, pois marcava, no final do século passado e início deste, a chegada dos
viajantes da estação ferroviária. É também conhecida como Praça do Semeador, por
estar nela a obra-prima do escultor Zaco Paraná, "O Semeador". Existe também
um busto de Teixeira Soares, um dos engenheiros responsáveis pela construção da Estrada
de Ferro Paranaguá-Curitiba. Foi inaugurada em 1912, e seu nome é uma homenagem a
Eufrásio Corrêa, irmão de Ildefonso Corrêa, o Barão do Serro Azul. Tem uma área de
11.500 m2 e nela estão a antiga sede da Estação Ferroviária, datada de 1882
e a sede da Câmara Municipal de Curitiba, o Palácio Rio Branco, de linhas ecléticas
projetado pelo engenheiro Ernesto Guaita em 1890. Está localizada na confluência da
Avenida Sete de Setembro e Rua Barão do Rio Branco.
Praça do Expedicionário
A praça homenageia os pracinhas da II
Guerra Mundial. Nela encontram-se um tanque de guerra, um avião Thunderbolt, uma âncora
e o Museu do Expedicionário.
Construída em honra à "Força
Expedicionária Brasileira" e ao "Dia do Soldado" pelo Decreto Lei nº 112
de 22 de outubro de 1945. Possui um grupo escultural, representando o hasteamento do
pavilhão nacional, em Monte Castelo, Itália - de autoria de Humberto Cozzo. De acordo
com a constituição do Paraná é considerada monumento de valor histórico. O
calçamento da praça apresenta na frente da Casa do Expedicionário o distintivo da FEB
(Força Expedicionária Brasileira), que é o desenho de uma cobra fumando. Localiza-se
nas ruas Saldanha da Gama com Ubaldino do Amaral.
Praça do Japão
Uma praça de 14.000 m2,
homenagem aos filhos do "Sol Nascente" que aqui se radicaram dedicando-se à
agricultura.
É um logradouro público de beleza
envolvente que bem diz do longínquo e fascinante país e de sua gente laboriosa e amiga.
Seu projeto de construção foi iniciado em 1958 e concluído em 1962, às expensas da
colônia japonesa, auxiliada pela Prefeitura Municipal. Existem espalhadas pela praça 30
cerejeiras do Japão enviadas pelo Império Nipônico em homenagem à colônia japonesa
radicada no Paraná. Há também pequenos lagos artificiais, nos moldes dos japoneses.
Incrustada em marco de pedra há uma placa comemorativa à chegada dos imigrantes desta
etnia ao Brasil. Como resultado de reformas efetuadas em 1993, foi construído o Portal
Japonês, a Casa da Cultura e a Casa de Chá. Situa-se entre a Avenida Sete de Setembro e
a Rua Saint Hilaire.
Praça Rio Iguaçu
Inaugurada em dezembro de 1994, consta de
uma área gramada e calçada de petit-pavê, onde destaca-se o painel em azulejos, uma
homenagem da cidade de Curitiba a todos que povoaram os sertões do Paraná, ao longo do
Rio Iguaçu, desde 1535, quando foi revelado aos europeus, por D. Alvar Nuñez Cabeza de
Vaca. Localiza-se na esquina das ruas Deputado Mário de Barros e Marechal Hermes - Centro
Cívico.
Largo Coronel Enéas
Localizado no Setor Histórico de Curitiba
que compreende ainda a Rua São Francisco e as praças Garibaldi, João Cândido e
Generoso Marques, é conhecido como Largo da Ordem, pois nele se encontra a Igreja da
Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga da cidade. Desempenha
significativo papel histórico-cultural e social na vida do curitibano, sendo que em seu
entorno localizam-se diversos exemplares da arquitetura dos séculos XVIII e XIX, hoje
restaurados e adaptados, em sua maioria, para o desempenho de funções culturais, como a
Casa Vermelha e a Casa Romário Martins, instituições de ensino, restaurantes,
mini-shopping, pubs etc. Desde o século XVIII, o Largo abrigou intenso e variado
comércio, quando os colonos vindos com suas carroças, traziam produtos
hortifrutigranjeiros e faziam compras nas casas comerciais existentes. Os animais
utilizavam-se do bebedouro ali localizado, provavelmente construído em 1853 com o
pedestal de pedra e a bacia em ferro.
Relógio das Flores
O Relógio das Flores foi inaugurado em
1972, tem 6 m de diâmetro e os ponteiros são em fibra de vidro.
Seu sistema de funcionamento é baseado na
emissão vibrátil do quartzo, que oferece maior precisão, apresentando uma diferença
máxima de 30 segundos por ano. O Relógio de canteiros recebe impulsos eletrônicos de
relógio-comando instalado a distância. A partir de 1978, as flores do canteiro
começaram a ser repostas a cada trimestre, obedecendo a floração de cada estação. Em
1980, a construção do belvedere permitiu melhor visualização do relógio. Está
situado na Praça Garibaldi - Setor Histórico.
Ruínas de São Francisco
As Ruínas de São Francisco representam o
início da construção da Igreja de São Francisco de Paula, em 1809 presumivelmente, da
qual este vestígio seria o seu frontal. É um local envolto em mistérios e lendas, uma
das quais relata a existência de um tesouro ali enterrado de propriedade do pirata
Zulmiro que, após a sua morte, vinha assustar as pessoas que dele se aproximassem.
Fechadas com grades, de maneira a protegê-las da depredação e do mau uso, junto a ela,
está um anfiteatro ao ar livre e sob sua arquibancada foram construídas as Arcadas das
Ruínas de São Francisco, abrigando lojas de souvenirs e presentes, pizzaria, bar,
confeitaria, antiquário, cabeleireiro, floricultura, banca de revistas, além de
sanitários públicos e posto da Guarda Municipal. Localiza-se na Praça João Cândido
entre as ruas Dr. Kellers e Jaime Reis - Setor Histórico.
Rua das Flores
Ouvidor Pardinho determinou, em 1720, as
primeiras normas urbanísticas para Curitiba. Na Rua das Flores não se admitia
alinhamentos mal traçados, pois já era foco dos acontecimentos, a rua principal da
cidade. Em 1846, foi calçada e recebeu os primeiros lampiões de gás para sua
iluminação. Em 1880 transformou-se em Rua da Imperatriz, uma homenagem a visita imperial
ao Paraná. Em 1889 passou a ser a Rua XV de Novembro, homenagem cívica à Proclamação
da República. Foi asfaltada em 1926 e, desde 1972, o trecho recebeu novamente o nome de
Rua das Flores calçado com petit-pavê e abrangendo a Avenida Luís Xavier e Rua XV de
Novembro, desde a Praça Osório até a Rua Presidente Faria. Ela é hoje um grande
jardim. Voltou a ser de seus antigos proprietários, os pedestres. Seu principal papel
histórico é o ser ponto de encontro da cidade, daí suas quatro funções essenciais: o
social, o econômico, o cultural e o político. É por isso que nela encontramos flores,
árvores, o famoso calçadão, bancos, um variado centro comercial, um relógio com
termômetro, lanchonetes, restaurantes, cinemas, iluminação apropriada, além da boa
conservação da fachada dos antigos sobrados. Um dos principais atrativos da Rua das
Flores é a Boca Maldita, ponto de encontro de homens ligados aos diversos setores de
Curitiba, lugar ideal para um bom papo, saboreando um delicioso cafezinho. Está
localizada na menor avenida do mundo, a Luiz Xavier, que aos sábados sedia a feira de
Artes Plásticas. O que se conhece hoje por Galeria Schaffer, é o conjunto de lojas,
restaurantes, café, o Cine Groff, com a apresentação de filmes de arte, e a Confeitaria
Schaffer. Desde a sua inauguração, em 1918, é o mais tradicional ponto de encontro de
Curitiba, com seus garçons gentis e conhecidos por todos, além de sua sempre lembrada
coalhada.
Completando o cenário da secular Rua das
Flores, encontra-se nela o "Bondinho", remanescente de nosso passado, hoje
funcionando como "Estacionamento de Crianças".
Rua 24 Horas
É totalmente coberta em vidro transparente
e estrutura de tubo metálico em forma de arco e com uma extensão de 116 m, numa
concepção futurista. Funcionando dia e noite, a rua oferece serviços à população,
visando revitalizar o centro da cidade fora do horário comercial, através da oferta de
lojas de conveniências, revistaria e papelaria, farmácia, loja de artesanato, ótica,
mercearia, floricultura, banco 24 horas, área de alimentação com 12 lojas, entre
outros. É administrada pela URBS e teve a sua inauguração em 12 de setembro de 1991. O
projeto é dos arquitetos Abraão Assad, Célia Bim e Simone Soares, e conta ainda com
relógios estilizados em modernos portais, fixados nos pontos de acesso à esta rua,
representando a idéia do funcionamento "dia e noite" com seus ponteiros
passando por todas as 24 horas, pesando em média 60 quilos, iluminados e comandados por
uma central eletrônica a quartzo. Localizada na Rua Coronel Mena Barreto entre as ruas
Visconde do Rio Branco e Visconde de Nacar. Tel: (041) 225-1732.
Rua da Cidadania
Com o objetivo de descentralizar os
serviços públicos e valorizar os bairros, a Prefeitura criou as Ruas da Cidadania junto
a terminais de transporte coletivo. A primeira delas, inaugurada em 29 de março de 1995,
com área total de 20.000 m2, está instalada no Terminal do Carmo no Bairro
Boqueirão. Reúne vários postos de órgãos públicos ligados às áreas de saúde,
educação, esporte, abastecimento, habitação, meio ambiente, urbanismo e serviço
social, além de lojas particulares e lanchonetes.
Torre Mercês
Inaugurada no dia 17 de dezembro de 1991, a
Torre da Telepar - como também é conhecida - possui duas funções básicas: suporte
para antenas de microondas (para interligação telefônica da Região Sul e países
vizinhos) e mirante da cidade. Conta com uma altura total de 109,5 m, e de seu mirante a
95 metros do chão, tem-se uma belíssima visão da cidade e dos contornos da Serra do
Mar. Além do mirante, possui um mapa de metal em relevo com todos os detalhes da cidade,
o Museu do Telefone e sala de vídeo. Situa-se na Rua Jacarezinho esquina com Rua
Professor Lycio Veloso, 191 - Mercês. Tel: (041) 322-8080 - Ramal 140.
Estação Plaza Show
Com 76.000 m2 de área
construída é o primeiro centro integrado de lazer do Brasil, tendo como principais
atrações a diversão, o entretenimento e a gastronomia, oferecendo diariamente
atrações variadas no palco situado em frente a praça de alimentação, na praça do
disc joquei ou nas "ruas" do centro de lazer.
As opções vão desde observar as
performances no meio da rua até as atividades do Playcenter, Parque da Mônica com seus
brinquedos e jogos interativos, além da programação ininterrupta dos dez cinemas.
A praça de alimentação tem 490
restaurantes e bares, oferecendo o que há de melhor na cozinha brasileira, japonesa,
chinesa, italiana, de frutos do mar e fast foods.
A arquitetura do centro de lazer se
contrapõe com a preservação da história ferroviária do Paraná. A plataforma da
primeira ferroviária de Curitiba, serve de palco para algumas das 130 lojas, além de
abrigar o museu ferroviária e parte do acervo da RFFSA, como uma locomotiva do início do
século e um vagão dormitório que serviu para hospedar o ex-presidente Getúlio Vargas.
Localiza-se na Av. Sete de Setembro, 2775. Tel: (041) 322-5356 - Fax: (041) 322-7377.
Santa Felicidade
Os primeiros imigrantes italianos chegados
ao Paraná estabeleceram-se em núcleos no litoral. Porém estas colônias não se
desenvolveram, tendo grande parte dos colonos transferindo-se para os arredores de
Curitiba. No ano de 1878 surgiu Santa Felicidade, cuja origem do nome está no fato de
Dona Felicidade Borges, ao fazer doação de uma área de terras para o patrimônio da
colônia, pediu que o local levasse o seu nome. O pedido foi respeitado e o espírito
religioso motivou o acréscimo de "Santa" ao nome da doadora. Dedicaram-se à
produção de hortifrutigranjeiros, à plantação de erva, ao fabrico de vinho e queijo e
ao trançado de vime. A Igreja Matriz de São José é uma das construções mais
importantes da colônia, com sua fachada de elementos românticos e clássicos e o
elegante campanário isolado do corpo principal do edifício, conforme tradição
italiana. Quase em frente à Igreja está situado o cemitério de Santa Felicidade, com
seu inédito panteão construído por 18 capelas em estilo neoclássico inaugurado em 1886
e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico em 1977. Ao longo da Via Veneto e da
Avenida Manoel Ribas, destacam-se exemplares da arquitetura popular, tais como a Casa dos
Gerânios, 1891, construída por Nicolau Boscardim; a Casa dos Painéis do século
passado, com pinturas na parede frontal com motivos de paisagem, a Casa das Arcadas,
construída por Marco Mosselini há aproximadamente 100 anos, com pórtico em arcos e a
Casa Culpi datada de 1897.
Porém, a atração maior de Santa
Felicidade é a de ser Bairro Gastronômico de Curitiba, com grande número de
restaurantes ali instalados que oferecem, além de delicioso vinho caseiro, os pratos
típicos como risoto, polenta, lasanha, nhoque, macarrão e frango. Completando esta
atração, existem as tradicionais vinícolas e cantinas de vinho, lojas de artesanato e
móveis de vime, além do sugestivo portal de entrada do bairro, inaugurado em 27 de
outubro de 1990 representando os valores da cultura italiana trazida pelos primeiros
imigrantes que chegaram há mais de um século.
Memorial a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
Inaugurado em 08 de setembro de 1993,
constitui-se de uma imagem da padroeira de Curitiba, com 2,5 m e 650 quilos, colocada
sobre um pedestal cilíndrico de 10 m de altura. A autora do molde em gesso foi a artista
Maria Inês Di Bella, tendo sido o projeto em bronze realizado pela Fundição Adalberto
Baso. Esta é a quarta imagem de Nossa Senhora da Luz existente na cidade. A primeira
delas chegou ao planalto curitibano em 1640, trazida pelos colonizadores portugueses. A
esta imagem atribui-se a transferência da povoação inicial, estabelecida às margens do
rio Atuba, para a atual Praça Tiradentes. Confeccionada em barro cozido, encontra-se
atualmente no Museu Paranaense. A segunda imagem pertencente ao acervo do Museu de Arte
Sacra, chegou a Curitiba em 1720, sendo por muitos anos exposta à devoção na antiga
Igreja Matriz de Curitiba demolida em 1875. A terceira imagem, esculpida em cedro do Mar
Báltico, chegou a Curitiba entre 1882 e 1889 para ser colocada no altar da Catedral
Metropolitana, onde até hoje se encontra. A devoção a Nossa Senhora da Luz teve início
no século XV, em Portugal. O Dia da Padroeira é comemorado em 08 de setembro.
Localiza-se na confluência das ruas Barão do Serro Azul e São Francisco.
Memorial da Cidade
A obra com 5000 m2, tem como
autor do projeto arquitetônico, Fernando Popp, sendo um espaço dedicado as artes,
folclore, informações, memória , além de expor peças artísticas como as Quatro
Estações de João Turim, uma cabeça do pensador Voltaire de Zaco Paraná e ainda um
Leonardo da Vinci esculpido por Poty Lazarotto.
O prédio em forma estilizada de pinheiro,
árvore símbolo do Paraná, tem estrutura de ferro, com as paredes laterais e cobertura
de vidro laminado, possui quatro pavimentos e um terraço panorâmico com vista para o
entorno.
No térreo, há um córrego denominado
"Rio de Pinhões" do escultor Elvo Benito Damo, cujo leito é revestido de
pinhas e pinhões. Em cima do local destinado à apresentações musicais, existe um mapa
histórico-geográfico, em azulejos executado por Poty Lazarotto e um painel de Antonio
Maria representando gralhas-azuis.
O primeiro e segundo pavimentos abrigam
exposições temporárias, tendo como tema inaugural a mostra "Caminhos da
Igualdade" exposição fotográfica com 3500 obras formadas por tapetes e
caleidoscópios de fotos.
No primeiro andar, no fundo do salão,
existe a Capela da Fundação, com dois altares restaurados da antiga Igreja Matriz de
Curitiba, uma imagem de Nossa Senhora da Luz e o livro da fundação de Curitiba, expostos
num espaço especialmente desenhado para abrigar as peças do início de nossa história.
No segundo andar, sobre os altares existem
pinturas em afresco, num trabalho de Sérgio Ferro.
O terceiro andar, totalmente climatizado,
também abriga exposições temporárias e proporciona acesso ao terraço panorâmico. O
Memorial da Cidade ou de Curitiba, inaugurado no dia 15 de agosto de 1996, dá acesso a
Casa Vermelha e futuramente se interligará com o prédio contíguo onde funcionava um
hospital e com a Casa Hofmann, um novo espaço de cultura e lazer. Localiza-se à Rua
Claudino dos Santos - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2263 / 2313.
Memorial Árabe
Com aproximadamente 140 m2, o
memorial é uma espécie de colagem do estilo arquitetônico das edificações mouriscas
lembradas no prédio, por elementos como a abóbada, as colunas, os arcos e os vitrais,
tendo o formato de um cubo, está situado sobre um espelho dágua. Em seu interior
funcionam um café, além de biblioteca com capacidade para 10.000 volumes e uma
pinacoteca ambas constituídas por obras de autores, cujo tema é essencialmente a cultura
árabe.
Além de valorizar a Praça Gibran Kalil
Gibran, nas proximidades do Passeio Público, o memorial serve de referencial não só
para a comunidade árabe mas para a população e visitantes que procuram conhecer um
pouco mais sobre a história, a riqueza e a singularidade do Oriente Médio.
Palácio Hyogo
Inaugurado em 1996, foi o local onde o
casal imperial japonês recebeu as primeiras homenagens em sua visita a Curitiba no dia 7
de junho de 1997.
O Palácio abriga a Câmara de Comércio e
o Instituto Cultural e Científico Brasil - Japão e leva o nome dos estado japonês
considerado irmão do Paraná. É um projeto da arquiteta Cristina Sato e possui
biblioteca, auditório, sala de exposições, além da Sala Himeje, que possui fotos e
informações de Himeje a cidade japonesa irmã de Curitiba. Localiza-se na Av. Comendador
Franco, 871 - Jardim Botânico.
Tel: (041) 362-3663.
Fonte de Jerusalém
Inaugurada em dezembro de 1995, a fonte é
uma homenagem aos três mil anos da mais importante cidade do Oriente Médio. Projetada
pelo arquiteto Fernando Canalli, o monumento foi construído em alvenaria e concreto
armado, medindo 14,5 metros de altura, com destaque para os três anjos de bronze, com
cerca de 600 quilos cada um, esculpidos pela artista plástica Lys Áurea Buzzi, que
representam as santas mulheres de Jerusalém e se referem às três principais religiões
monoteístas do mundo: o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Localiza-se nas
proximidades das avenidas Monteiro Tourinho e Arthur Bernardes.
Fonte Mocinhas da Cidade
Homenageando os artistas populares do
Paraná, Nhô Belarmino e Nhâ Gabriela, foi inaugurada em setembro de 1996,a fonte
denominada "Mocinhas da Cidade", sucesso musical da dupla, na década de 50.
Revitalizando um espaço até então sem
uso, no cruzamento da Rua Cruz Machado com Alameda Cabral no centro da cidade, a fonte é
formada por colunas com pinhões nos capitéis emoldurando os quadros de azulejos que
mostram os versos da famosa música, ladeando o retrato da dupla, com água caíndo entre
as colunas "como sinal da alegria e da vida que deve jorrar todo o tempo sobre os
curitibanos".
Centro Cívico
O Centro Cívico foi projetado pelo
arquiteto David Xavier de Azambuja, auxiliado por Sérgio Rodrigues, autor do Palácio da
Justiça, Olavo Campos, idealizador do conjunto da Assembléia Legislativa e Flávio
Amilcar Regis. Nele concentram-se os edifícios que abrigam os poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, tais como o Palácio Iguaçu, a Assembléia Legislativa; o
Edifício Humberto de Alencar Castelo Branco de autoria de Oscar Niemeyer e os dois blocos
formados pelos Edifícios Caetano Munhoz da Rocha e Affonso Alves de Camargo de autoria de
Luís Forte Netto, Orlando Bussarello e Diva Cândida S. Bussarello, que abrigam a maioria
das Secretarias do Estado. Em frente ao Palácio Iguaçu encontra-se um palanque para atos
cívicos.
Ainda no Centro Cívico funcionam o
Tribunal de Contas, projetado por José Sanchotene e Roberto Luiz Gandolfi; o Tribunal do
Júri; o Fórum de Curitiba e Prefeitura Municipal, este último prédio de autoria de
Rubens Meister, além da Praça Nossa Senhora da Salete, com 52.000 m2 e
paisagismo de Burle Marx.
Rodoferroviária
A Estação Rodoferroviária de Curitiba é
o primeiro terminal de transporte integrado do país. Centralizando o sistema rodoviário
e ferroviário, estadual e interestadual, foi inaugurada em 1972. Sua área construída
totaliza 24.400 m2 distribuídos em blocos rodoviário, ferroviário e o de
ligação. No bloco rodoviário funciona ininterruptamente um centro comercial com
restaurantes, bancos, livrarias, lojas, telex, central telefônica, correio, farmácia,
agência de turismo, posto de informações e serviços de utilidade pública como o DNER,
DER, Assistência Social, Juizado de Menores, Polícia Civil, Militar e Federal. O bloco
ferroviário possui duas plataformas de embarque e pátio de carga e descarga. No bloco de
ligação funciona a URBS - Urbanização de Curitiba S.A., um pavilhão social e passagem
subterrânea para veículos. A Rodoferroviária compreende ainda três estacionamentos,
jardins e áreas para circulação dos ônibus, táxis e automóveis. Está localizada na
Avenida Afonso Camargo, s/n. Tel: (041) 3320-3000 ou (041) 3320-3232..
Estádio de Futebol Antonio Couto Pereira
Com capacidade para 55.000 pessoas, já
teve nome de Belford Duarte, sendo fundado em 12 de outubro de 1909. Pertence ao Coritiba
Futebol Clube onde atua em quatro categorias: profissional, juvenil, infanto-juvenil e
dente-de-leite. Além do futebol, é praticado ainda o ciclismo, basquete, voleibol,
tênis de mesa e futebol de salão. Localiza-se na Rua Ubaldino do Amaral, 37 - Alto da
Glória.
Tel: (041) 362-3234.
Estádio do Pinheirão
Teve sua primeira etapa inaugurada em 15 de
junho de 1985 com capacidade para 52.000 espectadores, sendo que o projeto global prevê
condições de abrigar 120.000 torcedores. O projeto de construção foi liderado por
Cirus Itiberê da Cunha. Possui vestiários com salas de aquecimento, alojamento, sala de
imprensa, departamento anti-doping, sanitários e lanchonetes, além de pista olímpica e
canchas esportivas que visam valorizar o esporte amador do Estado. Localiza-se na Avenida
Victor Ferreira do Amaral, 1930 - Tarumã. Tel: (041) 366-3029.
Estádio Joaquim Américo
É o mais antigo estádio do Paraná,
inaugurado em 6 de setembro de 1914, quando se inaugurou as arquibancadas cobertas, que
eram em madeira. O primeiro jogo internacional ali realizado foi em 1935 (Atlanta da
Argentina contra Seleção do Paraná), sendo que, a arquibancada de concreto foi
inaugurada em 1939.
Em 1994 o estádio foi totalmente
reconstruído e ampliado, aumentando sua capacidade para 20.000 torcedores, sendo que na
ocasião jogaram os mesmos clubes que protagonizaram sua inauguração: o Clube de Regatas
Flamengo e International Sport Club (que junto com o América Sport Club, fundiu-se e deu
origem ao Clube Atlético Paranaense em 1924).
É chamado o "Caldeirão do
Diabo" ou "Baixada da Paixão", pois segundo seus torcedores os
adversários tremem com o grito da torcida atleticana no Joaquim Américo. Localiza-se na
Rua Buenos Aires, 1270 - Tel: (041) 223-1021.
Estádio Durival de Brito e Silva
Inaugurado em 23 de janeiro de 1947 com o
jogo Clube Atlético Ferroviário e Fluminense Futebol Clube do Rio de Janeiro, sendo na
época o mais moderno e confortável que existia com capacidade para 15.000 espectadores.
Foi construído com a finalidade de sediar jogos da Copa do Mundo de 1950. No dia 25 de
junho do mesmo ano a Espanha venceu os Estados Unidos e no dia 29 jogaram ali Paraguai e
Suécia.
Antigo patrimônio do Clube Atlético
Ferroviário, agora o estádio que também é conhecido como Estádio da Vila Capanema,
pertence ao Paraná Clube. Localiza-se na Rua Engenheiros Rebouças, 1100. Tel: (041)
263-1931.
Estádio Erton Coelho de Queiroz
Faz parte do complexo da Vila Olímpica,
inserida em uma área de 66.000 m quadrados, que além do estádio possui centro de
treinamento para profissionais e amadores, sala de musculação, fisioterapia, escolinha
de futebol, casa do atleta (serve para abrigar jogadores amadores), sub-sede social e duas
piscinas olímpicas.
O Estádio com capacidade para 15.000
espectadores, foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1983, sendo que anteriormente fazia
parte do Esporte Clube Pinheiros, hoje integra o patrimônio do Paraná Clube. Localiza-se
à Rua Pastor Antonio Polito, 6 (ao lado do terminal) - Boqueirão. Tel: (041) 278-1482.
Telepar
Com 92 m de altura e uma área de 12.000 m2,
o Palácio das Telecomunicações Presidente Arthur da Costa e Silva foi inaugurado em
1970. Situado no segundo ponto mais alto de Curitiba, a 1024 m sobre o nível do mar, do
qual se tem uma vista panorâmica da cidade e comporta mais de vinte antenas entre as da
EMBRATEL e TELEPAR, que captam sinais de imagem com a máxima perfeição. O projeto é do
arquiteto Lubomir Ficinski. O edifício está localizado na Avenida Manoel Ribas, 115 -
Alto São Francisco. Tel: (041) 222-6319.
Sanepar - Reservatório do Alto São
Francisco
Inaugurado em 1908, foi o primeiro
reservatório de Curitiba, projetado e executado para uma capacidade de 6881 m3
de água. Sua Construção é em alvenaria de pedras e tijolos, com argamassa de cimento
coberto e abóbadas cilíndricas. Enterrado no solo é dividido em dois compartimentos que
permitem a sua lavagem freqüente, o reservatório abastece uma importante área de
Curitiba, parte do centro da cidade, parte do Bairro Mercês e todo o Alto São Francisco,
beneficiando uma população de 85.000 pessoas. Localiza-se na Avenida Manoel Ribas, s/n -
Alto São Francisco. Tel: (041) 323-2140.
Cidade Industrial de Curitiba
As atividades econômicas de Curitiba
baseiam-se na indústria de transformação e beneficiamento, comércio e prestação de
serviços. Para o setor industrial foi implantada, em 1973, a Cidade Industrial de
Curitiba - CIC. Está localizada a Oeste da Capital, no vale do rio Barigüi, entre os
bairros do Pinheirinho e Campo Comprido, a aproximadamente 10 km do centro.
Sua área é de 43 milhões de m2
dos quais 5,6 milhões destinam-se a preservação de áreas verdes, 6,7 milhões ao
sistema viário, 6 milhões a áreas habitacionais, quase 3 milhões para áreas mistas de
serviços e 25 milhões para implantação de indústrias. Da área das indústrias,
somente na metade dos terrenos podem ser construídas edificações; o restante é
preservado com áreas verdes. A Cidade Industrial possibilitou resolver problemas de
urbanismo, tráfego e habitação, concentrando de forma apropriada os empreendimentos
industriais, hoje em número aproximado de 500 (operando). O local é servido por escolas,
hospitais, posto médico e conjuntos habitacionais.
As empresas são procedentes das mais
diversas localidades. Rua Hasdrubal Billegard, 100 - Tatuquara (administração). Tel:
(041) 348-1213.
Artesanato, Comida Típica e Folclore
Por suas condições geográficas, Curitiba
possui um artesanato aculturado, de influência das etnias aqui radicadas, como a
tapeçaria, móveis de vime e artefatos de couro, madeira, vidro e ovos pintados. Mostras
desse artesanato podem ser encontradas nas Casas do Artesanato localizadas na Rua Mateus
Leme e na Rua Dr. Muricy.
A gastronomia curitibana é composta por
herança de outros povos, principalmente de influência italiana, embora, sejam
encontrados restaurantes típicos de quase todas as etnias.
O folclore curitibano não possui
características próprias. Foi formado pela influência de diversas culturas trazidas
pelos imigrantes que aqui se estabeleceram no final do século passado e início deste. Os
principais grupos são os poloneses, alemães, italianos e ucranianos. Em menor número
são os franceses, ingleses, holandeses, japoneses, sírio-libaneses e judeus, sendo que a
maioria possui grupos folclóricos representativos.
Campings
Camping Clube do Brasil
BR 116, km 84,5
Tel: (041) 358-6634 / 224-3083 (escritório)
Albergue da Juventude
Albergue de Curitiba
Rua Padre Agostinho, 645
Tel: (041) 233-2746
Informações Turísticas
Secretaria Municipal de Indústria,
Comércio e Turismo
Departamento de Turismo
Rua da Glória, 362
Tel: (041) 352-4021/ 200-1511 (Disque Turismo Municipal) - Fax: (041) 352-4210
Departamento de Turismo
Posto de Informações Turísticas
Rua das Flores - Galeria Schaffer
Secretaria de Estado do Esporte e
Turismo
Paraná Turismo
Rua Deputado Mário de Barros, 1290 -Térreo
Edifício Caetano Munhoz da Rocha
Tel: (041) 254-6933 / 254-7273 - Fax: (041) 254-6109
Posto de Informações Turísticas
Aeroporto Internacional Afonso Pena
Tel: (041) 381-1326 / 381-1153
Posto de Informações Turísticas
Rua 24 Horas - Loja18
Tel: (041) 1516 (Disque Turismo)
Posto de Informações Turísticas
Estação Rodoferroviária - Portão 8
Av. Afonso Camargo, s/n. |