Economia
Recursos fortemente embasados na
agricultura (soja, milho, trigo, cevada, fruticultura etc.), na bovinocultura e avicultura
na indústria extrativa e de transformação; sendo que o comércio e a agroindústria
também têm representatividade econômica.
Sociedade
Grande número dos habitantes são
descendentes de tropeiros oriundos de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul
tornando o município pitoresco pelos usos tradicionalistas transmitidos de geração em
geração.
Na década de 50 chegavam do Baixo
Danúbio, região chamada Suábia, os primeiros imigrantes de origem germânica,
permanecendo no Distrito de Entre Rios onde fundaram diversas colônias que conservam até
hoje os hábitos europeus.
O restante da população é descendente de
poloneses, italianos, japoneses, austríacos, ucranianos etc. O município conta com
151.756 habitantes.
História
Guarapuava (do tupi-guarani: guara = lobo,
puava = bravo) foi o nome dado aos Campos Gerais descobertos em 1770, com área primitiva
de 175.000 km2, que limitava-se com o rio dos Patos (Ivaí) até o rio Paraná,
de Corrientes (Argentina) e dali até Goyo-En (Uruguai) até os Campos de São João
(Porto União).
Surgida nos caminhos do tropeirismo, quando
ergueu-se o Forte Atalaia (1810), onde foram construídas as primeiras casas para abrigar
as tropas e famílias, dos constantes ataques das três tribos que habitavam a região
(Camés, Votorões e Cayeres).
Sendo instalada a Freguesia de Nossa
Senhora de Belém, em 1819, passou à Vila em 17 de julho de 1852 e, devido ao progresso
do povoado, em 12 de abril de 1871 elevou-se à cidade, tornando-se um dos promissores
municípios do Paraná.
Geografia
Situada no Terceiro Planalto Paranaense, na
região denominada Centro-Oeste, possui uma altitude média de 1120 m e área de 3503 km2.
Com um clima fresco no verão e frio, com incidência de geada, no inverno, a temperatura
média no verão é de 20,2º C e no inverno, 13,6º C. A distância da capital é de 260
km.
Principais
Atrações
Catedral de Nossa Senhora de Belém
Erigida em homenagem à Padroeira do
Município - festejada no dia 2 de fevereiro com grandes comemorações, a construção é
caracterizada pelos seus belos afrescos. Além de ser um marco da fundação da cidade o
destaque desta igreja é o seu acervo em que consta uma imagem originária de Portugal
mandada buscar pela esposa de um dos pioneiros de Guarapuava, o Tenente-Brigadeiro Antonio
de Rocha Loures. Localiza-se na Rua Senador Pinheiro Machado.
Museu Municipal Visconde de Guarapuava
O museu ocupa um velho solar que pertenceu
a Visconde de Guarapuava, em estilo colonial do século passado com portas e janelas em
arco abatido e telhas goivas. Tem em seu acervo objetos das tribos indígenas que
habitavam os campos de Guarapuava e, objetos ligados à história do município.
Destaca-se por ser a única residência da cidade, na época, com uma senzala. Localizado
na Praça 9 de Dezembro.
Museu Entomológico Hipólito Schneider
Pertencente à Fundação Faculdade
Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Guarapuava, com mais de 60.000 espécies de
insetos catalogados. É o maior Museu Entomológico particular da América Latina.
Localiza-se na Rua Presidente Zacarias, anexo a Unicentro.
Espaço Cultural
Local destinado a atividades
artístico-culturais do município que conta com uma sala de leitura informativa, salas
para exposições temporárias e permanentes de diversos segmentos artísticos, sala de
vídeo e balcão de informações turísticas. Encontra-se na Rua Capitão Rocha.
Estátua do Índio Guairacá
A estátua que mede 2 m de altura, colocada
sobre um pedestal de 5 m é uma homenagem aos índios que habitaram toda a região e ao
seu lendário cacique Guairacá (lobos dos campos e das águas), intrépido defensor de
suas terras, que rechaçava todas as tentativas de domínio por parte do invasor.
Localizada na entrada da cidade, na Avenida Manoel Ribas.
Praça do Paço
Localizada numa área de 10.000 m2
no centro da cidade, é onde se encontra a Prefeitura Municipal. Possui espaço para
prática de recreação e esportes, além de um anfiteatro em formato de concha e palco de
encontros culturais com ótima acústica.
Parque Municipal das Araucárias
Reserva ecológica que conta com
aproximadamente 3800 araucárias preservadas, árvores nativas e fauna rica e variada.
Ocupa uma área de 100 ha. Encontra-se às margens da BR 277, na entrada da cidade. No
projeto ainda é prevista uma completa infra-estrutura de lazer, restaurantes, lojas e
lanchonetes.
Parque Recreativo Municipal do Rio
Jordão
Possui 30 ha de muito verde e ar puro,
proporcionando momentos de descontração aos habitantes e aos turistas, através de seus
equipamentos de lazer: área para camping, churrasqueiras, lanchonetes, campo de futebol,
cancha reta para corridas de cavalos, pista de motocross, além de toda uma estrutura de
esportes náuticos: pedalinhos, balsa, trampolins, e piscinas naturais para adultos e
crianças, saltos e quedas dágua.
É um local cheio de surpresas, atrações
e encantos, que se complementa com as lendas da Gruta do Monge e sua fonte milagrosa.
Situa-se a 6 km da cidade, com acesso pela Avenida Rubem Siqueira Ribas.
Parque das Crianças
Área de lazer situada próxima ao centro
da cidade, que oferece em seus 47.000 m2 diversificadas opções recreativas e
esportivas para população em geral. Localiza-se na Avenida Manoel Ribas.
Distrito de Entre Rios
Situado a aproximadamente 30 km do centro
da cidade, entre os rios Jordão e Pinhão, a Colônia Entre Rios foi construída por
imigrantes alemães (antigos suábios que habitavam às margens do Danúbio) numa área de
100.000 ha, combinando sistema cooperativista e reforma agrária. Entre Rios é formado
pelas colônias de Vitória, Samambaia, Jordãozinho e Socorro e teve sua formação
baseada na fundação de uma Cooperativa na Alemanha e transferida para o Brasil, por um
grupo de 500 famílias que recebeu as terras doadas pelo Governo do Paraná, por volta de
1951. Constitui-se hoje num modelo de agroindústria (principalmente no cultivo de
cereais) com avançados recursos tecnológicos como a desenvolvida pela Agromalte, uma das
maiores maltarias da América Latina.
Conta a cooperativa, com um centro
experimental de pesquisas agrícolas, além de clubes e uma escola modelo. Seus habitantes
mantêm a tradição germânica cultivando hábitos e costumes de seu lugar de origem,
como na gastronomia e na arquitetura e, que podem ser conhecidos, através de suas
fazendas e chácaras abertas a visitação, com pernoite em típicas pousadas, que
oferecem ainda passeios a cavalo, caminhadas por bosques e onde o visitante pode saborear
os pratos de origem germânica e adquirir peças de artesanato. O acesso é feito pela PR
170. Informações Tel: (042) 725-1133 / 725-1304 (Cooperativa) / (042) 725-1191 (Grupo
Pró Turismo).
Lagoa das Lágrimas
Formação natural encontrada na área
central da cidade e que hoje é utilizada como praça de lazer, com pedalinho, pista de
cooper, quadras de esportes. É procurada por toda a população, sendo um dos mais
pitorescos lugares para visita. No dia 1º de maio, o local é aberto para as solenidades
do Dia do Trabalho, quando é realizada a tradicional Pesca da Lagoa.
Fazenda Santa Helena
Na fazenda com 770 ha, se cria gado
charolês e tabapuã, além de carneiros e outros animais. Em sua sede, uma casa de
madeira em estilo germânico, o visitante tem a oportunidade de se hospedar e de viver o
dia a dia no campo, com passeios a cavalo saboreando comida natural com ingredientes ali
mesmo cultivados: leite fresco, queijo, doces, carne suína e de carneiro, fazem parte da
mesa farta.
No rio das Marrecas, que corta a área por
3 km, pode ser praticado boiacross e pescarias e a mata nativa proporciona ótimos
passeios por trilhas, observando pássaros e animais. A partir de Curitiba a distância
até Guarapuava pela BR 277 é de 250 km, e desta rodovia até a localidade de Matinhos
são 20 km totalmente asfaltados. Dali em diante, mais 7 km em estrada macadamizada.
Tel: (041) 254-6203.
Artesanato, Comida Típica e Folclore
O artesanato mais expressivo do município
é o indígena, feito em fibras naturais. Também tem destaque a tapeçaria em lã da
Artelã, localizada na Avenida Manoel Ribas.
Esporadicamente são apresentadas as
Cavalhadas, encenação festiva que tem seu berço na civilização Ibérica, durante a
Idade Média quando da resistência à invasão dos árabes. No Brasil, as Cavalhadas
surgiram no século XVII com características portuguesas e, no Paraná, foram cultuadas
nos municípios de Palmas e Guarapuava, pois representam um acontecimento profundamente
ligado à história da conquista dos Campos Gerais.
O enredo das Cavalhadas é baseado nas
lutas entre mouros e cristãos e é desenvolvido por cavaleiros em roupas coloridas que
simulam combates obedecendo a uma coreografia. Não tem data fixa para ocorrer.
Informações
Turísticas
Secretaria de Meio Ambiente, Turismo e
Desenvolvimento Florestal
BR 277, km 343 - Parque das Araucárias
Tel: (042) 724-2214 - Fax: (042) 724-2214
Espaço Cultural
Rua Capitão Rocha, 1437
Tel: (042) 723-1613 - Ramal 186 |