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Principais Atrações em Curitiba

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Catedral Basílica Menor de Curitiba

Localizada onde Curitiba nasceu como cidade, na Praça Tiradentes, inicialmente era uma pequena capela de madeira, que em 1715 foi elevada à Primeira Igreja Matriz. Foi então erguida uma outra matriz, de pedra e barro, em estilo colonial. Em 1860, por ocasião do levantamento das torres, a construção apresentou rachaduras o que motivou, em 1875, sua completa demolição. Neste período a Igreja Matriz passou a ser a Igreja do Rosário. A inauguração da atual igreja, foi em 1893, construída em estilo neo-gótico e inspirada na Sé de Barcelona. A imagem original, dedicada a Nossa Senhora da Luz, veio de Portugal sendo entronizada em 1640. Encontra-se hoje no Museu Paranaense, Sendo a imagem que está atualmente na igreja, a terceira de uma série. Em seu interior existem vitrais, doados por famílias tradicionais curitibanas; móveis e púlpitos em alto relevo, entalhados em imbuía. Foi restaurada em 1993, e em 08 de setembro do mesmo ano passou a denominar-se Catedral Basílica Menor. Situa-se a Rua Barão do Serro Azul, 31. Tel: (041) 222-1131

 

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746. Em anexo, foi construído em 1752, um convento que funcionou até 1783, dirigido por religiosos franciscanos. Em 1834/35 desabou o vigamento da igreja e apesar da reconstrução da parte desmoronada, continuou em péssimas condições. Mesmo assim, com a chegada dos colonos poloneses, serviu-lhes de paróquia. Em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II, foi promovida a restauração definitiva da igreja. A torre foi concluída em 1883 e os sinos doados pelos senhores da erva-mate. A partir de então, tornou-se sede da vida espiritual dos alemães, sendo os ofícios celebrados no idioma alemão até 1937. Estas reformas descaracterizaram suas linhas arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas, com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns, ou neo-góticos, segundo outros. Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica. Localiza-se no Largo da Ordem - Setor Histórico.

Tel: (041) 223-7545.

 

Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito

Consta como sendo a segunda igreja de Curitiba, construída por escravos em 1737. Era a Igreja dos Pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, perdeu sua razão de ser, só sendo conservada por estar localizada junto ao caminho do cemitério. Passou a ser chamada a igreja dos mortos, por ser ali o local de sua encomendação. Durante a construção da atual catedral de Curitiba, serviu de matriz (1875-1893). Seu estilo era originariamente colonial. Em 1931 foi demolida dado o seu péssimo estado de conservação. Em 1946, a nova Igreja do Rosário foi inaugurada. Em estilo barroco tardio, tem a fachada em azulejos, originais da antiga capela. Enfeitam suas paredes os passos da Paixão em azulejaria recente, em estilo português. Em sua entrada está o túmulo do Monsenhor Celso, pároco da cidade e cura da Catedral por 21 anos, falecido em 1931. Aos domingos às 08h00 é celebrada a Missa do Turista. Situa-se na Praça Garibaldi, s/n - Setor Histórico.

 

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Quando da chegada dos padres redentoristas ao Paraná, por volta de 1945, estes usaram a pequena igreja da família Leão, situada na Avenida João Gualberto e dedicada a Nossa Senhora da Glória. Em 1960 foi realizada a primeira novena que contava com 60 pessoas. Com o aumento do número de fiéis, fez-se necessária a construção de uma igreja maior. O local onde está atualmente situada a igreja pertencia na época à colônia portuguesa que ali iria construir a Praça de Portugal. Conforme acordo entre a Prefeitura de Curitiba e a colônia, foi cedido o local para sua construção. Suas obras foram iniciadas em 1966 e concluídas em 1969. E execução do projeto é do engenheiro Kassai. Seu estilo é oriental moderno, de linhas arrojadas e com uma imensa cúpula. Sua torre é separada do prédio da igreja e as paredes são em pedra-ferro, com o interior funcional. Na sala ao lado direito da entrada, existem cadeiras especiais para as mães sentarem com seus filhos no colo durante a novena. O quadro original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teria sido pintado, segundo a versão tradicional, por São Lucas. Foi venerado durante muitos anos na Igreja de Santa Sofia, transformada numa mesquita em Constantinopla, hoje Istambul. Este quadro foi destruído, ficando, porém, algumas cópias do original. Seu estilo é bizantino e traz Maria, Mãe de Jesus, o Menino Deus e os arcanjos São Gabriel e São Miguel. Localiza-se na Praça Portugal, s/n - em frente ao Estádio Couto Pereira - Alto da Glória. Tel: (041) 253-2031.

Templo Rosacruz

A Grande Loja do Brasil da Ordem Rosacruz está implantada no Brasil desde maio de 1956, sendo que inicialmente funcionou no Rio de Janeiro e em 1960 foi transferida para Curitiba. O templo faz parte de um conjunto arquitetônico de seis edifícios em estilo egípcio em homenagem aos seus primeiros membros que se reuniam nas câmaras secretas da Grande Pirâmide. Nos outros edifícios funcionam a Administração Geral, o Auditório "H. Spencer Lewis", um memorial com pirâmide e a Loja Curitiba, onde funcionam a Biblioteca e o Museu com reproduções de peças egípcias de várias dinastias, inclusive papiros e múmias. A Ordem é atualmente conhecida por sua tradicional e autêntica denominação AMORC - Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis que tem por finalidade a investigação, o estudo e aplicação prática das leis naturais e espirituais. Localiza-se à Rua Nicarágua, 2620 - Bacacheri. Tel: (041) 356-3553.

 

Templo das Musas

Em estilo grego clássico, é sede mundial do Instituto neo-pitagórico fundado em 26 de novembro de 1909 pelo paranaense Dario Vellozo. Destina-se ao estudo e desenvolvimento das faculdades superiores do ser, ao altruísmo inspirado nos versos de ouro de Pitágoras, à verdade, à justiça e à paz. Possui biblioteca especializada e a entrada somente é permitida mediante autorização. Situa-se a Rua Professor Dario Vellozo, 460 - Vila Izabel. Tel: (041) 242-1840.

 

Templo Budista Honpa Hongwandji

Inaugurado em 28 de abril de 1996, é o primeiro templo budista da cidade. Construído com recursos vindos do Japão e da comunidade local, o templo ostenta uma arquitetura moderna porém guarda traços das edificações tradicionais japonesas. Suas instalações foram projetadas para sediar cultos, seminários, palestras e outros eventos.

O Budismo teve sua base inicial na Índia no século V a.C. sendo mais tarde levado a China e ao Japão e conta com aproximadamente 500 milhões de adeptos em todo o mundo, sendo que atualmente há 55 templos budistas no Brasil. No Paraná calcula-se que existam 10.000 adeptos, com templos também em Londrina e Maringá. Localiza-se na Rua Gilda Pitarch Forcadell, 155 - Vila Ouro Verde.

Tel: (041) 366-1376

 

Mesquita Muçulmana de Curitiba

Também denominada de Mesquita de Al Imam Ali Ibn Abi Taleb, não possui detalhes tão complexos como as do Oriente, mas é considerado um prédio de grande semelhança, inclusive em suas torres. Construída em 1977, possui eventos expressivos, delineados pelos cinco pilares do Islam, que são as estruturas básicas da vida espiritual: Declaração de Fé, Oração, Jejum durante o mês Sagrado de Ramadam, Zakat e Peregrinação. Visitas para grupos, mediante prévia autorização. Situa-se à Rua Dr. Kellers, 383 - São Francisco.

Tel: (041) 223-3134 - telefax: (041) 223-3132 / 223-3134.

Museu Paranaense

Fundado em 1876 pelo desembargador e historiador Agostinho Ermelino de Leão, teve várias sedes desde sua fundação. A primeira foi na Praça Zacarias, lá permanecendo por vinte e cinco anos, mas devido ao aumento de seu acervo, foi transferido para Rua Dr. Muricy, ali ficou por treze anos, mudando-se depois para a Rua São Francisco, onde funcionou por dezessete anos sob a administração de seu diretor, o historiador Romário Martins. Porém o museu sofreu nova transferência para o Batel. A nova sede foi demolida, obrigando a mudança para uma residência particular, na Rua Treze de Maio, onde permaneceu em péssimas condições até ser transferido para a atual sede.

Este edifício apresenta características neoclássicas e "art-nouveau". Inaugurado em 1916 com a finalidade de abrigar a Prefeitura de Curitiba, que ali permaneceu até 1969. Foi projetado pelo então prefeito, o engenheiro Cândido Ferreira de Abreu, com a colaboração do escultor Roberto Lacombi e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1964.

Exibe material etnológico, histórico, documentação manuscrita e impressa, objetos antigos, numismática, fotos, obras de arte e peças arqueológicas. Seu acervo foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná e Nacional em 1972. Localiza-se na Praça Generoso Marques, s/n. Tel: (041) 323-1411.

 

Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba é o coroamento do processo de restauração do mais antigo templo existente na cidade - a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. Ocupou anteriormente as dependências do Seminário Menor da Arquidiocese, na Rodovia do Café. Com a restauração da Igreja da Ordem em 1978, optou-se pela criação de um espaço definitivo para o museu, que foi inaugurado ao anexo da igreja, em 1981.

A peça mais valiosa do acervo é o altar-retábulo lateral da antiga Matriz, um resgate do passado barroco da cidade. Há relíquias das principais igrejas de Curitiba: a da Ordem Terceira, da Catedral Metropolitana, de Nossa Senhora do Rosário e a de São Francisco de Paula (nunca concluída, com parte da construção conservada ainda na Praça João Cândido). Em seu acervo existem peças preciosas como a imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, datada da segunda metade do século XVIII; a do Bom Jesus dos Pinhais, em terracota, de fins do século XVII e a de Nossa Senhora do Terço, em madeira policromada, entre outras peças. Existe ainda um espaço reservado às exposições temporárias. Situa-se no Largo da Ordem - Setor Histórico.

 

Museu do Expedicionário

É mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário, órgão dos ex-combatentes residentes no Paraná e que serviram na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a II Guerra Mundial. Foi criado em 1946, e desde 1980 é vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Seu acervo é composto por material bélico, medalhística, indumentária, fotografias, documentos e jornais referentes a II Guerra Mundial. Localiza-se na Praça do Expedicionário, s/n. Tel: (041) 264-3931.

 

Museu de Arte Contemporânea

Seu acervo é formado de pinturas, esculturas, desenhos, gravuras etc, de artistas brasileiros, em especial paranaenses, tendo por finalidade preservar e divulgar a arte contemporânea. Foi criado em 1970, sendo que desde 1974 se encontra na atual sede na Praça Zacarias, que em 1978 sofreu ampla reforma e restauração. Este prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico, teve sua construção iniciada em 1926 e foi inaugurado em 1928, como sede da Secretaria de Saúde Pública, depois da Secretaria do Trabalho e Assistência Social que ocupou até 1973. Rua Desembargador Westphalen, 16. Tel: (041) 222-5172.

 

Museu da Imagem e do Som

Criado em 1969 junto ao Museu de Arte Contemporânea, ficou desativado de 1980 a 1984, voltando a funcionar em 1985, ocupando duas sedes antes de passar para a definitiva em 1989. Tem como finalidade preservar e resgatar a memória audiovisual do Paraná, através de discos, filmes, fitas de áudio e de vídeo, depoimentos e registros da história oral, partituras, fotografias, documentos e equipamentos fotográficos e de som. A atual sede do Museu da Imagem e Som foi construída entre 1870 e 1890, de acordo com projeto do engenheiro italiano Ernesto Guaita e do engenheiro Leopoldo Inácio Weiss, que fez ali sua residência. De 1890 a 1938, abrigou a sede do Governo Estadual, posteriormente a Chefatura de Polícia e, mais tarde, a Secretaria da Justiça. Localiza-se na Rua Barão do Rio Branco, 395.

Tel: (041) 232-9113.

 

Museu de Arte do Paraná

O Palácio São Francisco, construído na década de 20 para moradia da família Garmatter foi, posteriormente, entre 1938 - 1953 sede do Governo Estadual. Restaurado para abrigar o Museu de Arte do Paraná, cuja inauguração ocorreu no dia 10 de março de 1987 é repositório de obras de artistas que projetam o Estado no cenário nacional, tais como Andersen, Guido Viaro, Poty, Bakum, De Bona, Lange de Morretes e tantos outros, a pinacoteca foi formada por obras originárias de diversos órgãos públicos e de colecionadores particulares. Além do acervo em exposição permanente faz parte do Museu uma biblioteca, o setor educativo responsável pela monitoria às escolas visitantes e a sala do artista que promove a cada mês uma exposição de obras de artistas paranaenses. Situa-se na Praça João Cândido, 40 - Alto São Francisco. Tel: (041) 234-3172.

 

Museu de História Natural

O acervo existente desde 1935 esteve abrigado no Museu Paranaense até 1956, desta data em diante, até hoje integrou-se a diversas instituições, sendo que em 1981 passou a ser administrado pela Prefeitura Municipal.

Ligado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, desenvolve pesquisas na área zoológica, abrangendo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos, aracnídeos, moluscos e parasitas, estando cada uma dessas áreas representadas por coleções científicas. Também realizam-se trabalhos de pesquisas em espécies ameaçadas de extinção nas diversas regiões do Estado.

Ocupando uma área de 36.000 m2, conta com um setor expositivo voltado ao público em geral, sendo que na exposição externa "No Caminho das Araucárias" em meio ao bosque, existem 12 vitrines e painéis ao longo de uma passarela elevada de aproximadamente 400 m que mostra as interrelações encontradas na floresta com araucária. A exposição interna enfoca o tema "Ecossistemas Brasileiros" onde estão representados a Floresta com Araucária, a Floresta Tropical, o Cerrado e o Banhado, mostrando a extraordinária diversidade de vida animal e vegetal existente e a importância de sua conservação. Encontra-se na Rua Benedito Conceição, 407 - Capão da Imbuía. Tel: (041) 366-3133.

 

Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba

Foi inaugurado no ano de 1992 e em outubro de 1993 mudou-se para a sua sede definitiva, cujo prédio é um projeto de reciclagem do Solar dos Guimarães, edificação de três pavimentos em pedra e tijolo construída no último quartel do século XIX. Destruído por um incêndio em 1979 que deixou em pé apenas as paredes externas, o sobrado serviu também como hotel e casa comercial.

No campo do ensino o Conservatório vem se firmando como escola de excelência desenvolvendo diversos projetos que reúnem os melhores instrumentistas e professores do país.

Funciona ali uma biblioteca com volumes específicos de músicas, reportagens sobre artistas da MPB e fonoteca. O Conservatório promove também Bate Papos Musicais com artistas de renome nacional de passagem por Curitiba e na Praça Jacob do Bandolim (anexo ao local) abre espaço para músicos e grupos locais apresentarem seus trabalhos. Possui ainda três corpos artísticos: a Orquestra do Conservatório (adultos), o Vocal Brasileirão (adultos) e o Coral Brasileirinho (crianças), cujo objetivo é o estímulo, registro e a memória das muitas expressões da musicalidade do povo. Localiza-se na Rua Mateus Leme, 66 - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2208.

 

Casa Romário Martins

Construção em estilo colonial do século XVIII. É o segundo prédio mais antigo da cidade, ao lado do primeiro ainda preservado, a Igreja da Ordem. A edificação foi desapropriada pela prefeitura em 1970 e os trabalhos de restauração iniciaram-se em 1973. O arquiteto responsável foi Cyro Corrêa Lyra. As transformações, realizadas ao longo de dois séculos, haviam desfigurado totalmente o interior e o exterior do velho prédio, por reformas indevidas ou placas de propaganda em sua fachada. Antes funcionava ali um armazém de secos e molhados e com a restauração foi basicamente, recuperado o aspecto externo. Interiormente o prédio quase não possui divisões, apenas um miolo fechado, e o restante funciona como galeria.

A Casa Romário Martins foi inaugurada no final de 1973, com a presença de sua filha Azurita Martins Alice. Ao contrário do que se pensa, Romário Martins, nunca teve, em vida, uma ligação a esta casa. Seu nome é uma homenagem póstuma ao brilhante escritor e historiador que nos legou uma bagagem cultural importante, colaborando em vários setores de nossa vida pública.

É vinculada à Fundação Cultural de Curitiba e objetiva a promoção de exposições de artistas paranaenses. Localizada no Largo da Ordem, 35 - Setor Histórico.

Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2255.

 

Casa Theodoro de Bona

Criado originalmente para abrigar obras do pintor paranaense Theodoro de Bona, nascido em Morretes em 1904. Morou em Curitiba de 1922 a 1927, quando então foi aluno do mestre norueguês Alfredo Andersen, considerado o "Pai da Pintura do Paraná". Em 1927 ingressou na Real Academia de Belas Artes de Veneza, permanecendo na Itália por 10 anos. Após o regresso ao Brasil, participou de várias exposições, recebendo diversos prêmios pelas suas obras, tendo vivido no Rio de Janeiro de 1940 a 1959. Sua última obra, inacabada, foi produzida em 1985 e em 20 de setembro de 1990, faleceu Theodoro de Bona, o último dos grandes mestres da pintura paranaense. A mais antiga referência que se tem do imóvel ocupado atualmente pelo Museu é de 1904, quando então pertencia a seu construtor, Miguel Klimzack. A partir da década de 20 abrigou um armazém de secos e molhados, já de propriedade de Francisco Wichert. Mais tarde a casa serviu ainda como um salão de baile. Em 11 de maio de 1922 foi feita a doação do imóvel ao município, por Anderson Fumagalli, sendo o imóvel restaurado, e inaugurado como museu em maio de 1993. Localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1184 - Alto São Francisco. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2359.

 

Casa Culpi

Quando Santa Felicidade fazia parte da rota que levava ao Norte Pioneiro do Paraná, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros foi o armazém Culpi, uma das primeiras casa construídas em Curitiba pelos imigrantes italianos, em 1897 a "Casa Culpi" foi vendida à Prefeitura Municipal, em 1º de abril de 1990, depois de restaurada, se transformou em um Memorial da Imigração Italiana, reconstituindo o estilo de vida dos italianos que chegaram à cidade no século passado. Ali, também funciona a Biblioteca Infanto-Juvenil Maria Nicola; cursos de língua italiana, violão, gaita e artes plásticas, além de exposições permanentes e temporárias. Localiza-se na Avenida Manoel Ribas, 8450 - Santa Felicidade. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 241.

 

Casa Andrade Muricy

Inaugurada em 26 de junho de 1998, a Casa constitui-se em um espaço para mostras de artes plásticas, dotada de condições especiais de segurança, iluminação e climatização. Projetada para expor obras de artistas nacionais e internacionais, promovendo o intercâmbio com instituições afins e realizando atividades culturais e didáticas. Conta com 921 m² de área disponível para exposições (412 m² no térreo e 509 m² no primeiro andar) possui um contínuo de 340 metros lineares de painéis com altura de até 4,5 metros.

A edificação dispõe ainda de livraria e loja de lembranças, além de um pátio interno coberto, que poderá abrigar espetáculos musicais, exposições, etc.

Construído entre 1923/1926, o prédio foi inaugurado na gestão do então Presidente do Estado, Caetano Munhoz da Rocha, funcionando ali ao longo dos anos as Coletorias Estaduais, a Repartição de Água e Esgoto, a Junta Comercial, a Secretaria de Finanças e mais recentemente algumas Coordenadorias da Secretaria de Cultura.

Ocupando toda a testada da quadra, a edificação, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1977, possui três fachadas: a principal voltada para a Alameda Dr. Muricy e as demais para as ruas Saldanha Marinho e Cruz Machado. Representante do ecletismo arquitetônico dominante à época da sua construção, o edifício tem as fachadas ornamentadas com ressaltos com motivos vegetais, envolvendo vãos do pavimento térreo. A composição da fachada principal é simétrica, tendo o eixo central marcado pela porta de entrada ladeada por colunas jônicas encimada por sacada sustentada por modilhões e guarnecidas por guarda-corpo de delicada serralheria. Horário de visitação: de terça-feira a domingo das 10:00 às 22:00 horas. Localiza-se na Alameda Muricy, 915.

Tel (041) 321-4723 - Fax: (041) 321-4721.

 

Solar do Barão

O prédio foi construído entre 1880 e 1883 e nele residiu o Barão do Serro Azul, sediando por vários anos o comando da 5ª. Região Militar. O trabalho de restauração foi feito pelo arquiteto Cyro Corrêa Lyra, e o mesmo é composto por três unidades: Bloco Central - de maior valor histórico; Bloco B - que serviu de casa para a Baronesa depois da morte do Barão e o Bloco C construído pelo exército há aproximadamente 40 anos. Atualmente, funciona como um Centro de Arte e Lazer, mantendo diversos cursos; ensaios, inclusive da Camerata Anticqua, Orquestra de Harmônicas e Coral de Curitiba; auditório; exposições de fotos e jornais; laboratório fotográfico; galeria de arte; oficina de teatro de bonecos; oficina de serigrafia em papel; atelier de xilogravura, litografia e gravura em metal; e o original Museu do Cartaz. Vinculado à Fundação Cultural de Curitiba, localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533. Tel: (041) 322-1525

 

Sede da Fundação Cultural de Curitiba

Acredita-se que esta casa tenha sido construída no ano de 1880, a pedido de Fredolin Wolf, filho de José Wolf, o primeiro membro da família austríaca que chegou em Curitiba por volta de 1854. Apesar das diversas locações e sublocações, o casarão sempre pertenceu à família até 1974, quando foi declarado de utilidade pública. A casa sediou diversos estabelecimentos e abrigou algumas famílias. Da data da construção até 1888, o prédio sediou o Colégio Parthenon Paranaense e, mais tarde, o Colégio dos Franciscanos. Em 1889, na época da Proclamação da República, residiu ali a família do Dr. Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva que, em 1891, fazendo parte da Junta Governativa do Governo Provisório, obrigou-se a transformar sua residência em sede do Quartel General. Com a chegada de Gumercindo Saraiva, o prédio passou a ser o Quartel do 5º Distrito.

Do gabinete de Gumercindo Saraiva foi assinada e expedida a ordem de fuzilamento, na Serra do Mar, do Barão do Serro Azul e seus companheiros, partidários do Marechal Deodoro da Fonseca durante a Revolução Federalista. Em 1897, foi sede do Quartel da Força Policial, que lá permaneceu até 1900. Em seguida, transferido o quartel para outro local, abrigou o Colégio Internacional. De 1911 a 1913, foi sede da Câmara e Prefeituras Municipais. Em 1914, instalou-se na parte superior a Loja Maçônica e, na parte térrea, o atelier da pintora e professora Gina Bianchi. Entre seus alunos destacou-se Theodoro de Bona. Com a mudança da Loja Maçônica, a família Bianchi transferiu-se para o andar superior e sublocou a parte térrea, lá permanecendo até 1956. Deste ano até a data de sua desapropriação, foi locada e sublocada diversas vezes, sendo restaurada em 1975 como sede da Fundação Cultural de Curitiba.

Arquitetonicamente, predomina a influência luso-brasileira em seu interior e a germânica em seu exterior. O restauro do sobrado obedeceu técnicas que permitem a distinção das partes restauradas com as inovações introduzidas. Exemplo dos novos elementos são os forros, assoalhos, balaustradas e estruturas da varanda do pátio. Atualmente abriga a Secretaria Municipal de Cultura, a Livraria Dario Vellozo, o Teatro do Piá e salas de exposições. Situa-se na Praça Garibaldi, 7 - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525.

 

Sociedade Giuseppe Garibaldi

A "Società Giuseppe Garibaldi di Beneficenza" foi fundada em 1º de julho de 1883 com o objetivo de proporcionar a italianos radicados em Curitiba, uma maior integração, proteção e auxílio em horas difíceis. Em 1895,o terreno foi doado pelo Governo do Estado e o cônsul da Itália concedeu um empréstimo à comunidade Italiana, que lançou a pedra fundamental do atual prédio. O projeto foi do engenheiro italiano Ernesto Guaita e teve seu término em 1990, em estilo neoclássico. Recentemente restaurado, fazem parte de suas atividades um grupo folclórico e um coral. Localiza-se na Praça Garibaldi, s/n. Tel: (041) 222-8843.

 

Palácio Avenida

Um dos primeiros edifícios de porte da cidade, foi construído pelo imigrante sírio-libanês Feres Merhy, que chegando ao Brasil em 1895, se estabeleceu em Curitiba. Assim, em 1927, deu início à construção do primeiro cine-teatro do Paraná, o Avenida, que teve sua inauguração em 04 de abril de 1929. Abrigou entre outros pontos comerciais um café, o folclórico Bar Guairacá e o Cine Avenida, um dos primeiros cinemas de Curitiba. Antes de se tornar cine-teatro, o local onde seria construído o Palácio Avenida foi ocupado pela salsicharia de W. Krause-Schlacht Wurts-Geschaft uma construção colonial data de 1894 que se tornou ponto de encontro de estudantes da época.

O importante monumento arquitetônico ocupa uma área de 17.700 m2, é um projeto original de Valentim Freitas, Bortolo Bergonse e Bernardino d’Assumpção Oliveira. Passou por quatro reformas até sua inauguração em 05 de março de 1991, sendo que o projeto de restauração do Avenida, é assinado por Rubens Meister e Elias Lipatin Furman, preservando totalmente a fachada e transformando seu interior num dos mais modernos projetos arquitetônicos. Abriga além da agência bancária e do setor administrativo, o Auditório Bamerindus, com capacidade para 250 pessoas e o objetivo de desenvolver atividades culturais, a exemplo do "Natal no Avenida" que reúne num coral, crianças carentes e idosos, numa mensagem de paz e esperança. Situado na Travessa Oliveira Belo, 11. Tel: (041) 321-6249.

 

Edifício Garcez

Primeiro edifício arranha-céu de Curitiba, teve sua construção iniciada em 1927, pelo engenheiro João Moreira Garcez. Exemplar arquitetônico do estilo art-déco com revestimento em pó de pedra preto, linhas retas e, ao invés de pilares de concreto, grandes troncos de madeira protegidos com óleo cru. Construído no auge do movimento paranista com frisos, balaústres e gradis estilizando pinhões; os elevadores foram instalados em 1934 e o último pavimento, o oitavo, só foi concluído em 1946. O prédio abrigou repartições públicas, escolas, associações etc. Num projeto do arquiteto Eduardo Pereira Guimarães, foi restaurado e reaberto em 06 de outubro de 1988 como propriedade do Grupo Hermes Macedo que em 1989 ganhou dos EUA o troféu "Worldstore", o mais importante do mundo no gênero. Atualmente se constitui num centro comercial. Situa-se na Avenida Luiz Xavier, 103.

Tel: (041) 322-1010.

 

Farol do Saber

Com o objetivo de diversificar oportunidades de acesso ao saber, expandindo o espaço do ensino formal, foram construídas bibliotecas comunitárias que funcionam articuladas às escolas municipais, constituindo-se em pontos de referência cultural e lazer para a comunidade. Estas bibliotecas foram denominadas Farol do Saber, evocando a célebre Biblioteca de Alexandria, cidade que representando um importante centro cultural e econômico, aproximou os povos e iluminou a antigüidade com a luz do conhecimento. São construções modulares de 88 m2 com uma torre de 10 m de altura com sinal luminoso, destinadas ao atendimento do público em geral, contando com acervo de aproximadamente 5000 livros. Serão instaladas 48 bibliotecas comunitárias em diferentes bairros da cidade, sendo que a primeira foi inaugurada em 19 de novembro de 1994 com o nome de Machado de Assis - Mercês.

O Farol das Cidades o único informatizado oferecendo aos usuários videopédia, acervo em CD-Rom e acesso a Internet. Localiza-se na Rua João Gava, s/n - próximo a Pedreira Paulo Leminski

 

Centro de Convenções de Curitiba

Nas instalações do antigo Cine Vitória, tradicional espaço das artes e da cultura, por onde passaram inúmeras celebridades. Como maior cinema de Curitiba (1800 lugares) num projeto de Lotário Seigert de 20 de novembro de 1964, teve suas atividades encerradas em janeiro de 1987, após 23 anos de existência, quando foi adquirido pelo Governo do Estado, com o objetivo de sediar o Centro de Convenções de Curitiba, local de realização de simpósios, exposições, congressos, feiras, shows etc. Possui 8900 m2 de construção, distribuídos em 3 blocos: o primeiro construído especialmente para a função, abriga a administração, o setor comercial, os serviços de apoio e as exposições; o segundo trata-se do antigo cinema reformado, abrigando o setor de convenções, de exposições, serviços gerais e a entrada principal; o terceiro, abriga parte dos serviços de apoio e dá frente para a Rua Pedro Ivo. Todos são interligados, num projeto arquitetônico moderno e arrojado de estruturas de concreto e fachadas de vidro laminado azul e transparente com detalhes em granito cinza de autoria de Rafael Dely, Zenon Segundo de Braga Pech, Ricardo Pereira e Abrão Assad. Possui quatro auditórios: dois com 184 lugares, um com 215 e outro com 900 lugares - onde está o palco - todos são modulares com divisórias móveis que permitem formar apenas um grande auditório de 1483 lugares; além de parlatório, salas de exposições, salas de reuniões, lojas, posto médico, posto de informações turísticas e camarins. Localizado na Rua Barão do Rio Branco, 370.

Tel: (041) 322-8955.

 

Castelo Lupion - Canal 12

Em um terreno de aproximadamente 10.000 m2, foi construído o castelo, na década de 20 pelo ervateiro e cafeicultor Luiz Guimarães, que, após viagem pela França ficou impressionado com os castelos do Loire. Contratou o engenheiro paranaense Dr. Carvalho Chaves, o qual viajou à França para fazer as observações necessárias ao projeto. Em 1928, a casa foi inaugurada e, vinte anos mais tarde, passou a ser propriedade da família Lupion, que concluiu a decoração construindo a garagem, dependências de empregados, piscina, pavilhões, bar e churrasqueira. Artistas como João Turim, trabalharam no castelo. Theodoro de Bona retratou Hermínia, mulher de Moisés Lupion, Guido Viaro retratou sua filha Leovegilda, Miguel Bakum residiu por alguns meses e decorou o último andar e a parte superior da torre. Alfredo Andersen decorou o vidro da entrada que representa as Cataratas do Iguaçu.

Autoridades do Brasil e do exterior hospedaram-se no castelo que foi tombado em 1974 pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Atualmente funciona ali a Televisão Paranaense, Canal 12. Situado na Avenida Batel, 1323. Tel: (041) 342-3839.

 

Palacete Leão Júnior

O Palacete é considerado patrimônio histórico e arquitetônico brasileiro, foi construído no final do século XIX (1866-1907), em estilo neoclássico por Cândido de Abreu para abrigar a família Agostinho Ermelino de Leão Júnior, importante ervateiro do ciclo da erva-mate no Paraná. A família mudou-se para o Palacete em 1902. Em 1906 quando o então Presidente da República, Afonso Pena visitou Curitiba, ficou nele hospedado. O casarão, um dos mais luxuosos construídos em Curitiba, teve portas, janelas, painéis e entalhes em pau-brasil; vidros e porcelanas importados da França e Bélgica. A propriedade foi inteiramente restaurada, num trabalho que durou cerca de ano e meio. Foi inaugurado em 24 de outubro de 1987 com o objetivo de se transformar em um espaço cultural, agrupando, organizando e colocando ao acesso de todos, informações e exposições sobre a nossa história, economia, vida associativa e artística a ser fornecida a todos os interessados. É uma central de inteligência e preservação da memória do Estado do Paraná, na cultura deste final de milênio. O prédio anexo sedia o BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 530/570 - Alto da Glória.

Tel: (041) 250-7373.

 

Solar do Rosário

Conhecido como "Solar de Sinhá França", por ter sido, nos idos de 1890 a residência da família Paula França. Pelos registros, o industrial Ignácio de Paula França "exerceu elevados cargos nesta capital tendo sido Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Tesoureiro da Delegacia Fiscal, dedicando-se nos últimos tempos de vida à sua indústria", que teria sido a fábrica de Cerâmica das Mercês.

Posteriormente foi adquirido pelo historiador e colecionador de arte Newton Carneiro, que teve a intenção não concretizada de transformá-lo em pousada. Até o ano de 1988, foi sede do Instituto Goethe do Paraná que ministrava cursos e atividades culturais. Em 1989 foi entregue a uma entidade sem fins lucrativos, que tinha como objetivo resgatar sua memória através do desenvolvimento de atividades culturais. Dentro desse propósito o casarão foi submetido a um projeto de restauração do arquiteto paranaense Ernesto Zanon concluído em janeiro de 1992. Em maio desse mesmo ano, o Solar do Rosário, que possui este nome devido a proximidade com a Igreja do Rosário, foi inaugurado como espaço de arte e cultura. Possui galeria de arte, antiquário, café colonial e cursos na área e cultura. Localiza-se na Rua Duque de Caxias, 4 - Setor Histórico. Tel: (041) 225-6232.

 

Teatro Guaíra

Antigo Theatro São Theodoro, em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, foi inaugurado em 1884, na Rua Dr. Muricy, antiga Rua Nova. No período da Revolução Federalista (1893-1895), serviu de prisão política para os desafetos de Gumercindo Saraiva durante as desavenças entre Picapaus e Maragatos.

Só voltou a funcionar em 1900 quando passou a adotar o nome de Teatro Guayrá, na linguagem indígena "não passarás adiante", nome que homenageava também o salto do Rio Paraná. Foi demolido em 1935, e em 1952, iniciou-se a construção do novo teatro, situado entre as ruas XV de Novembro, Conselheiro Laurindo, Tibagi e Amintas de Barros. A construção fazia parte das comemorações do Centenário de Emancipação Política do Estado, em 1953. O pequeno auditório, o Salvador de Ferrante, foi inaugurado em 1954. Em 1970, o teatro é atingido por grande incêndio que destruiu o seu teto, danificou noventa por cento dos seus vidros, comprometeu toda a estrutura de concreto armado da platéia do grande auditório.

Seria inaugurado naquele ano, mas em decorrência disto, sua inauguração foi quatro anos depois, em 1974, com a montagem de peça "Paraná, Terra de Todas as Gentes". Possui três salas de espetáculos: a Bento Munhoz da Rocha Neto, com 2173 lugares, o pequeno auditório Salvador de Ferrante ou "Guairinha", com capacidade para 504 espectadores e o último, Glauco Flores de Sá Brito, ou mini-auditório, com capacidade para 113 espectadores. O projeto arquitetônico do teatro é de Rubens Meister.

O grande auditório é considerado um dos maiores da América Latina em tamanho e equipamentos, com seis vagões elevadores de palco, poço de orquestra elevadiço, dentre outras aparelhagens que permitem trocar de cenários em alguns segundos. Na entrada sobre as portas principais, existe um painel em alto-relevo de autoria de Poty Lazzarotto. O teatro mantém nos seus vários setores, Curso de Danças Clássicas, o Núcleo de Teatro Amador, a Biblioteca, a Carreta Popular, a Central de Produção e a de Comunicações e o Museu do Teatro. Existe ainda o Ballet Guaíra e o Curso de Artes Cênicas de nível superior em convênio com a Fundação de Artes do Paraná. Rua XV de Novembro, s/n - Tel: (041) 322-2628.

 

Teatro Paiol

Construído no período de 1905-1906, tinha por finalidade abrigar um depósito de pólvora. Foi transformado e modificado por diversas vezes, sendo que após 1917 abrigou os arquivos municipais. Mais tarde funcionou como sede de uma Diretoria encarregada de preparar o asfalto para a pavimentação das ruas.

Totalmente modificado, foi restaurado pelo arquiteto Abrão Assad, que procurou manter suas características, com traços arquitetônicos romanos em forma circular. O prédio foi inaugurado como teatro em 1971, com show do Vinícius de Moraes. Sua capacidade é para 220 espectadores. Situa-se na Rua Coronel Zacarias, s/n - junto à Praça Guido Viaro - Prado Velho. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2223.

 

Teatro Universitário de Curitiba

Criado na metade dos anos 70, está sob a coordenação da Fundação Cultural de Curitiba. Tem por finalidade colaborar com a expressão artística e cultural dos universitários, seus idealizadores, tendo capacidade para 108 espectadores. Situa-se na Galeria Júlio Moreira, s/n - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2233.

 

Teatro Novelas Curitibanas

Com 70 lugares, o teatro foi inaugurado em 03 de novembro de 1992, com a estréia da peça "O Vampiro e a Polaquinha", dirigida por Ademar Guerra e baseada na obra do escritor curitibano Dalton Trevisan.

O velho casarão onde funciona o teatro foi construído entre os anos de 1902 e 1904, por Manoel Bernardino Vieira Cavalcanti Filho, Desembargador e Diretor da Faculdade de Direito, no terreno cedido por seu sogro, Trajano Reis.

Além de servir de moradia, em 1925 passou a abrigar a redação e a administração da revista Paraná Judiciário fundada naquele ano pelo Desembargador Cavalcanti. A partir de 1969, os herdeiros do imóvel passaram a alugá-lo a instituições e empresas comerciais. Em 1991 o imóvel foi vendido para as empresas RJ. Teig Empreendimentos Imobiliários, Terci Participações e Engeserv Construções Civis, que em julho de 1992 doaram-no ao município. O objetivo do Teatro é valorizar autores e artistas locais, sendo também aberto a exposições e lançamentos. Localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1222. Tel: (041) 233-8552 - Ramal 1222.

 

Teatro Fernanda Montenegro

Foi inaugurado em setembro de 1993, com a presença da atriz homenageada, sendo estreado com a peça "O Céu Pode Esperar" com Paulo Autran.

Possui 550 lugares e se constitui numa das concepções mais modernas e atualizadas do gênero, que traz como principal novidade os ordenamentos laterais. É destinado a exibição de espetáculos de alto nível, podendo ser shows musicais, peças de teatro, concertos etc. Situa-se na Alameda Coronel Dulcídio, 517 - Shopping Novo Batel. Tel: (041) 224-4986.

 

Ópera de Arame - Parque das Pedreiras

Equipamento cultural inaugurado em 18 de março de 1992 destinado à apresentações artísticas e culturais. Faz parte, juntamente com o Espaço Cultural Paulo Leminski, do Parque das Pedreiras - antigo local da Pedreira João Gava, com capacidade para 60.000 pessoas. Foi edificada em ferro tubular e revestida em tela aramada, numa estrutura semelhante à Ópera de Paris. São 4000 m2 de área construída em três níveis, que abrigam 1800 lugares na platéia e 46 camarotes com capacidade total de 600 espectadores, num projeto do arquiteto Domingos Bongestabs. Toda a Ópera é cercada por um lago de 50 por 150 m, além de na área existir uma cascata - originária de uma das nascentes do local, uma passarela aramada de entrada e um bonito paisagismo. Situa-se na Rua João Gava, s/n - Pilarzinho. Tel: (041) 252-9637.

 

Universidade Federal do Paraná

Graças aos esforços de Fernando Moreira, Pânfilo de Assunção, Victor Ferreira do Amaral e Silva, Nilo Cairo, Carlos Cavalcanti, dentre outros, a Universidade do Paraná foi oficialmente fundada e instalada em 1912. Seu primeiro Reitor foi Victor Ferreira do Amaral e Silva e as aulas foram iniciadas em 1913, em prédio, situado na Rua Comendador Araújo, com noventa e sete alunos inscritos.

Foi a primeira universidade do Brasil. Neste mesmo ano foi lançada a pedra fundamental na Praça Santos Andrade. Só foi federalizada em 1950, pela lei nº 1254. Em 1956, foi inaugurado o edifício da Faculdade de Ciências Econômicas, dando início a todas as obras que hoje formam a reitoria. Até 1960, o prédio central da Santos Andrade abrigou a maioria das faculdades que a universidade oferecia. Também em 1956 foram iniciados os estudos da construção do Centro Politécnico. Atualmente a Universidade possui várias sedes, em diferentes locais da cidade, oferecendo aproximadamente cinqüenta cursos distribuídos em nove setores. O prédio central foi reformado algumas vezes e é hoje um monumento arquitetônico em estilo neoclássico, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Praça Santos Andrade, s/n. Tel: (041) 362-3038.

 

Colégio Estadual do Paraná

Criado em 1846 pela lei nº 33, com nome de Ginásio Paranaense, instalado onde funciona hoje a Secretaria de Estado da Cultura. O terreno da atual edificação foi desapropriado no Governo de Manoel Ribas e o prédio, atualmente com 18.968 m2 de área, foi construído durante o mandato de Moisés Lupion. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 250. Tel: (041) 323-2112.

 

Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná

O Planetário faz parte de um complexo astronômico, e funciona desde sua inauguração em 1978, num edifício com a forma de tronco de pirâmide. Sua sala de projeção, com capacidade para 80 pessoas, está encimada por uma cúpula de 6 m de diâmetro, na qual o instrumento alemão tipo "Zeiss" permite a projeção do céu no passado, presente e futuro, além do firmamento de qualquer cidade do Brasil e do mundo. Projeta ainda o céu estelar, o sistema solar e outros fenômenos celestes. Linhas e círculos da esfera também são projetados, de modo a permitir a fiel ilustração dos requisitos e problemas da Astronomia Esférica.

Também faz parte do complexo o Observatório Astronômico Professor Leonel Moro, construído numa área de 5000 m2 no município de Campo Magro, a uma altura de 1059 m, distando 20 km de Curitiba. Possui 222 m2 de área construída e uma cúpula de 3,5 m de diâmetro, abrigando o telescópio principal, além de oficinas de apoio, biblioteca, anfiteatro, sala de estudos e laboratório fotográfico. Seus modernos equipamentos auxiliam em disciplinas como Física, Matemática e Geografia, fazendo com o que o laboratório tenha funções didático-pedagógicas e científicas. Visitas mediante autorização. Está localizado na Avenida João Gualberto, 250.

Tel: (041) 323-2112 - Ramal 72.

 

Passeio Público

O Passeio Público é um relicário de preservação natural, bem no centro da cidade, com aproximadamente 70.000 m2 e 35 pontos de atração. Foi inaugurado em 02 de maio de 1886, na gestão do então Presidente da Província Alfredo D’Escragnolle Taunay, seu idealizador, célebre também na literatura nacional pela redação do livro "A Retirada da Laguna". Seu primeiro administrador foi o Comendador Francisco Fasce Fontana, doador do terreno. Situava-se, na época, entre as seguintes divisas: Boulevard 2 de Julho (João Gualberto), Rua Fontana (Presidente Faria), Rua do Serrito (Presidente Carlos Cavalcanti) e os terrenos de Joaquim Bittencourt (atual Círculo Militar) e de Laura Borges (atual Colégio Estadual). Seu portal principal, na esquina da Rua Presidente Faria com Avenida João Gualberto, é cópia fiel do portão do Cemitério de Cães de Paris. Lá se encontram duas placas de bronze, uma com inscrição da doação do terreno e outra sobre o tombamento do portão pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, no ano de 1974. Construído em 1913, seu estilo é art-nouveau e foi projetado pelo arquiteto alemão aqui radicado Frederico Kirchgassner. O parque possui três lagos, sendo que em cada um tem uma ilha. Na Ilha da Ilusão foi coroado, no início do século, o "Príncipe dos Poetas Paranaenses" - Emiliano Perneta. Em 1966, ao completar 80 anos, o Passeio sofreu alterações substanciais na pavimentação, revestimento dos lagos, substituição das velhas pontes de madeira por outras de concreto, construção de um palco flutuante e de ilhotas para os macacos. Entre a vegetação destacam-se eucaliptos, plátanos, ipês e carvalhos, como o plantado pelo próprio Presidente Taunay quando da inauguração do local. Até bem recentemente o Passeio era o único zoológico da cidade, dividindo hoje seu espaço com o Parque Regional do Iguaçu. É um ponto de encontro para crianças e adultos, com play-ground, sendo cortado pela malha cicloviária da cidade. Rua Luiz Leão, s/n. Tel: (041) 222-2742.

 

Jardim Botânico Fanchette Rischbieter

Inaugurado em 05 de outubro de 1991, o Jardim Botânico possui uma área de 245.000 m2, com uma estufa inspirada nos palácios de cristal ingleses do século passado, que expõe permanentemente plantas originárias dos mais diversos pontos do território brasileiro. Conta ainda com jardins em estilo francês e trilhas que cortam o bosque, de onde podem ser vistos os pinheiros-do-paraná, pitangueiras, pessegueiros entre outros. O projeto é do arquiteto Abrão Assad e dele consta ainda o Museu Botânico, com espaço para biblioteca especializada, centro de pesquisas, auditório, sala de exposições temporárias e permanentes. Localiza-se na Rua Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros) - Jardim Botânico.

Tel: (041) 321-8646 / 362-1800 (Museu)

 

Universidade Livre do Meio Ambiente

Inaugurada em 15 de junho de 1992 com o objetivo de formar nas pessoas uma consciência de defesa ambiental como fator de sobrevivência. Edificado em eucalipto, o prédio de 874 m2, possui uma rampa em forma de espiral com 22 m que permite uma vista panorâmica do entorno. Está localizada em meio aos 37.000 m2 de mata nativa do Bosque Zaninelli, onde existia desde 1947, uma das maiores pedreiras de Curitiba. Rua Victor Benato, 210 - Pilarzinho.

Tel: (041) 254-5548 / 254-3734.

 

Bosque João Paulo II

Criado após a visita do Papa a Curitiba, caracteriza-se como Memorial da Imigração Polonesa no Paraná. Inaugurado em 08 de dezembro de 1980, compreende uma área de 50.000 m2, entregue ao Governo do Estado e à Prefeitura de Curitiba, como resultado da desapropriação conjunta com a antiga fábrica de velas Estearina, no Centro Cívico. Em suas alamedas possui calçadas de pedras valorizando o pinheiral ali existente. Foi canalizado o trecho do rio Belém entre a Avenida Cândido de Abreu e a Rua Celeste Santi no Ahú, acompanhando o traçado original daquele curso d’água. Com seu conjunto de edificações em troncos de madeira, típicas da arquitetura polonesa, se constitui num museu ao ar livre. A principal é a Casa dos Troncos da Colônia Thomaz Coelho, construída em 1883, segundo consta gravado em uma de suas toras. Foi doada pela colônia à cidade por ocasião da visita do Papa a Curitiba e, transformada na Capela João Paulo II. Em seu interior está a imagem de Nossa Senhora de Czestochowa ou Nossa Senhora de Montes Claros, Padroeira da Polônia.

O paiol, construção de 1876, ano de início da colonização polonesa na região da Grande Curitiba doado por Pedro e Sophia Patek, habitantes da Colônia Thomaz Coelho e, as outras casas, abrigam o acervo, composto de mobiliário, utensílios domésticos e instrumentos agrícolas; ou destinam-se à exposições esporádicas e manifestações que dizem respeito à vida do imigrante ou foram adaptados para funções administrativas e venda de artesanato típico polonês.

Uma estátua com a imagem de João Paulo II, numa das ruelas do bosque, atesta que, acima de tudo, o local é o marco da passagem profética de João de Deus em julho de 1980. Possui também um palco para apresentações artísticas. Está localizado na Rua Mateus Leme - Centro Cívico.

Tel: (041) 350-8375 (museu) e 254-4816.

 

Bosque João Carlos Hartley Gutierrez

O Bosque Gutierrez possui área total de 36.000 m2, abrigando um bosque de preservação permanente com 18.000 m2 e uma praça com 6590 m2. Mas, o que chama a atenção no Bosque, é o memorial ao ecologista Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988. Lembrando sua luta pela preservação da floresta amazônica, foi gravada em pedra, a réplica da carta por ele enviada ao Juiz de Xapuri, no Acre, denunciando que era ameaçado de morte. Tal carta é permanentemente envolvida por uma cortina de água mineral, que nasce no Bosque, e que serve também aos visitantes, através de várias torneiras ali instaladas. Possui ainda dois pequenos lagos, trilhas de observação, Casa do Seringueiro, Escola Amazônica e o Instituto de Estudos Amazônicos que cuida da preservação do homem e do meio ambiente da Amazônia. Teve sua inauguração em 22 março de 1989. Com acesso pela Rua Jacarezinho, situa-se entre os bairros Vista Alegre e Mercês. Tel: (041) 335-2112.

 

Bosque de Portugal

Área verde com 20.850 m2 no fundo do vale do córrego Tarumã, o Bosque é composto de elementos da arquitetura luso-brasileira e inclui duas partes: a área de animação e a Alameda dos Cantares Portugueses.

A área de animação foi construída em piso mosaico Português com desenhos que lembram o mar e uma caravela estilizada, fazendo menção às grandes navegações portuguesas. Está circundada por sete colunas com os nomes dos países de língua portuguesa (Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil, Cabo Verde, Angola e Guiné Bissau). Uma pista de cooper faz o elo de ligação contornando todo o bosque, passando por três pontos cobertos que lembram a arquitetura portuguesa.

A Alameda do Cantares Portugueses é um caminho de pedras aberto no meio da mata ao longo do córrego, onde estão distribuídos 22 pilares erguidos para servir de base a azulejos portugueses pintados a mão com 27 poesias da língua portuguesa. Inaugurado em março de 1994, com a presença do presidente Mário Soares. Localiza-se na Rua Osório Duque Estrada esquina com Rua Fagundes Varela - Jardim Social.

 

Bosque Alemão

Possui uma área de 38.000 m2, sendo a maior parte constituída de mata nativa, na entrada da parte superior do Parque, encontra-se o Oratório Bach -réplica de uma igreja de madeira, construída sobre uma base de alvenaria - e funciona como sala de concertos com capacidade para 100 pessoas. Ao lado um espelho d’água forma uma cascata semi circular sobre a qual uma passarela permite o acesso à torre de 15 m de altura, onde localiza-se o mirante. Da base da torre um caminho leva à "Casa dos Contos" (reprodução da Casa da Bruxa), onde está instalada a biblioteca com livros infantis. Atravessando outro espelho d’água, uma ponte leva o caminho da entrada inferior, onde está um palco ao ar livre que tem como fundo de cena o "Mural de Fausto" ladeado por canteiros de flores. Doze murais em azulejos, abrigados em estrutura de madeira contam a estória de João e Maria (Hanz e Gretel) compilada pelos irmãos Grinn na Alemanha e que se transformou ao longo dos séculos num dos mais populares contos da literatura infantil. Localizado no Jardim Schaffer, entre as ruas Franz Schubert, Nicollo Paganini e Francisco Schaffer. Tel: (041) 338-6835.

 

Bosque Reinhard Maack -Tapajós

Inaugurado em 1989, o bosque é uma homenagem da cidade ao geólogo e pesquisador alemão radicado no Paraná, cujo trabalho em muito contribuiu para a preservação do meio ambiente do Paraná.

O Bosque possui uma área com 78.000 m2 de mata remanescente de araucária, com espécies únicas em toda a região; além de estacionamento, portal, trilha de aventura num percurso de 900 m, com brinquedos educativos e ecológicos, equipamentos para recreação, casa de educação ambiental além de sanitários. Localiza-se na Vila Hauer. Tel: (041) 335-2112 - Ramal 121.

 

Bosque da Fazendinha

Possui 73.000 m2 de área verde, além de completa infra-estrutura de recreação: palco ao ar livre, canchas esportivas, play-ground, churrasqueiras, trilhas ecológicas, mirante e estacionamento.

No bosque, procurou-se resgatar a história da Fazendinha com sua trilha, por onde os viajantes se dirigiam entre São José dos Pinhais e os Campos Gerais além da colonização do bairro pela família Klemtz, cujo ancestral Francisco, fundou no final do século passado uma olaria, cuja chaminé permanece como ponto de referência na região. Sua casa construída em 1896, em estilo neoclássico, foi restaurada pela prefeitura, para abrigar a Secretaria Municipal da Criança. Situa-se na Rua Carlos Klemtz - Bairro Fazendinha.

 

Parque Barigüi

Criado em 1972, com uma área de 1.400.000 m2, o parque foi projetado pelo arquiteto Lubomir Ficinski. Possui uma área de 500.000 m2 de bosque, à sombra do qual foram construídas churrasqueiras. É equipado com um Centro de Exposições, inaugurado em 1976 com 8700 m2 de área construída, mais estacionamento e local para exposições externas.

O parque abriga ainda Centro de Convenções e de Exposições, pistas de aeromodelismo e bicicross, canchas de futebol e voleibol, trilha para trekking ou cooper, parque de diversões, Estação da Maria Fumaça, um lago formado pela represa, pedalinhos, vestígios da construção de uma antiga olaria, em parte hoje transformada numa academia de ginástica e em lanchonete. Lá funciona ainda, o Museu do Automóvel, fundado em 1969 com sua primeira sede no Bairro do Parolin e desde 1973 no Parque Barigüi, possuindo um acervo com dezenas de veículos antigos, além de outras antigüidades mecânicas e uma biblioteca especializada no assunto. É atingido pela Rodovia BR 277 (trecho comum com a BR 376) sentido Ponta Grossa ou pela Avenida Cândido Hartmann. Tel: (041) 335-2112.

 

Parque Regional do Iguaçu - Zoológico

Criado em 1982, possui uma área de aproximadamente 8.264.316 m2 e localiza-se na região Sul e Sudoeste de Curitiba, entre a RFFSA e o rio Iguaçu. Divide-se em sete setores diferentes: o esportivo com canchas de esportes, equipamentos de recreação, estádio de beisebol; o setor náutico, onde estão as raias de remo, da estação de piscicultura, a praia fluvial; os pomares públicos; os bosques naturais e o setor pesqueiro, complementados com estacionamentos, churrasqueiras, vestiários, sanitários, lanchonetes, a Casa de Acantonamento e ainda o zoológico com uma área de mata nativa de 530.000 m2, abrigando aproximadamente 80 espécies de animais, constituindo-se em local de pesquisa e um dos maiores centros de reprodução de animais em cativeiro . Acesso pela Avenida Marechal Floriano Peixoto. Tel: (041) 378-1221.

Parque São Lourenço

Com 203.918 m2, possui área de recreação que compreende, dentre outras coisas, uma grande pista para carrinhos de rolimã. Seu principal equipamento é o Centro de Criatividade, inaugurado em 1972 e administrado pela Fundação Cultural de Curitiba. Dedica-se à realização de atividades ligadas as artes plásticas, pesquisa de som, luz e movimento. Lá funciona uma biblioteca, um local para exposições, auditório, sala de projeção e são ministrados, ao longo do ano, cursos de arte, sob a orientação de pessoas especializadas. Nesta construção de 2500 m2 funcionava uma antiga fábrica de cola que aproveitava as águas represadas do rio Belém. Por ocasião das chuvas intensas, em 1970 o rompimento do tanque São Lourenço desativou a antiga fábrica. Aproveitando o local, a Prefeitura de Curitiba desapropriou a área e iniciou as obras de paisagismo, restaurando o lago e adaptando a antiga fábrica a seu atual objetivo. As pesadas máquinas e caldeiras que serviam à fábrica foram mantidas e pintadas, transformando-se em enormes esculturas, elementos decorativos do local. Está localizado na Rua Mateus Leme. Tel: (041) 322-1525.

 

Parque da Barreirinha

Criado em 1959, mas somente em 1972 transformado em Parque, se constitui hoje num dos mais belos parques de Curitiba. Com 275.380 m2, possui lanchonete, churrasqueiras, estacionamento, três lagos formados por nascentes, bosque com mais de 200.000 m2 de vegetação típica, biblioteca infantil, play-ground, cabana rústica, sanitários e um Horto Municipal. Seu acesso principal é pela Avenida Anita Garibaldi. O Horto Municipal anexo ao Parque, desempenha função científica e educativa, ocupando uma área de 125.380 m2, responsável pela pesquisa e produção de aproximadamente 100.000 espécimens vegetais por ano. Localiza-se no Bairro da Barreirinha. Tel: (041) 335-2112.

 

Parque Tingüi

Inaugurado em 1º de outubro de 1994, com área de 380.000 m2, tem a função de preservar o fundo de vale do rio Barigüi, servindo de solução aos problemas de enchentes e ocupação desordenada do solo. Seu nome é uma referência a tribo Indígena que habitava a região de Curitiba, quando da chegada dos primeiros colonizadores portugueses, e significa "nariz afilado". Possui uma estátua de autoria de Elvo Benito Damo, representando o cacique Tindiqüera, que teria indicado aos colonizadores o local onde deveria ser instalada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Outras estátuas estão previstas, retratando os demais personagens ligados à fundação da cidade. Também integra o Parque, o Memorial da Imigração Ucraniana, inaugurado em 26 de outubro de 1995, homenageando um dos principais grupos étnicos radicados no municípios. Compõem o conjunto uma reprodução da Igreja de São Miguel Arcanjo, com 150 m2, construída no final do século passado na localidade de Serra do Tigre, no município de Marechal Mallet, considerada um dos monumentos ucranianos mais antigos do Brasil. A construção segue normas da religião Ortodoxa, como cúpula oitavada, revestida externamente em cobre, com as faces representando os quadrantes do entendimento humano. O altar é voltado para o leste e a cobertura em telhas de pinho. O local não tem função religiosa, apenas serve para mostrar as tradições ucranianas, tais como os ícones (pinturas religiosas) e as pêssankas (ovos pintados à mão). Ainda fazem parte do conjunto, um campanário, um palco para apresentações folclóricas e um portal. Localiza-se entre as ruas Fredolin Wolf e José Valle. Tel: (041) 335-2112.

 

Parque dos Tropeiros

Inaugurado em 25 de setembro de 1994, com área de 173.474 m2, é um memorial da cultura gauchesca, resgatando a memória da ocupação do Brasil meridional através do antigo Caminho de Viamão, uma rota colonial dos séculos XVIII e XIX, entre os campos do Sul e feira de Sorocaba. Possui espaços específicos para gineteadas, apresentação de danças típicas e rodeios. O projeto arquitetônico das instalações feitas em madeira, é das arquitetas Denise Murata e Tereza Castor. No Parque há uma área para camping, destinada a abrigar os visitantes durante a realização de eventos, bem como churrasqueiras, sanitários, estacionamento e um bosque com espécies nativas. Localiza-se na Rua Maria Lúcia Locher de Athayde - Cidade Industrial. Tel: (041) 248-5338.

 

Parque General Iberê de Mattos

Inaugurado em 05 de novembro de 1988, constitui-se em mais uma opção de lazer da cidade. Ocupa uma área de 152.033 m2 e possui várias opções de lazer e recreação: canchas de futebol e de vôlei de areia, churrasqueiras, play-ground, lago artificial e bosque com várias espécies vegetais nativas.

O acesso principal é feito através de um portal construído com base em pirâmides de concreto e arcos em tubo de ferro colorido, com o intuito de representar a entrada para o paraíso, através dos bons fluídos das pirâmides compondo um harmonioso conjunto com os arcos. Localiza-se na região norte, entre a Rua Canadá e Avenida Erasto Gaertner - Bairro do Bacacheri. Tel: (041) 335-2112.

 

Parque Municipal do Passaúna

Inaugurado em 10 de março de 1991, o Parque possui uma área de 6.500.000 m2 margeando a represa do rio Passaúna, responsável pelo fornecimento de 1/3 da água consumida em Curitiba.

Possui trilha ecológica beirando o lago, com 3,5 km que permite a observação das espécies da flora e fauna do Parque, ancoradouro de barcos, choupanas, locais para pesca, recantos para crianças, lanchonete e um mirante de 46 m de altura e 27 m de comprimento, cujo acesso possibilita uma visão da área do Parque. Do projeto consta ainda a construção de outro portal de entrada, além de uma estação biológica na antiga Olaria Alberto Klemtz e do Centro de Educação Ambiental, onde funcionou a Olaria Santa Rosa, que abriga também museu, atelier de cerâmica e lanchonete. Pelo decreto nº 80 de 06 de março de 1991 o Prefeito Jaime Lerner assegurou a proteção ambiental do manancial do Passaúna no Município de Curitiba. Inicia-se no Bairro de São Miguel, na divisa com Araucária e atinge a extremidade do Bairro de Santa Felicidade, na divisa com Almirante Tamandaré. O mirante e o portal - exótica obra de troncos, localizam-se no Bairro Augusta, distando 12 km do centro de Curitiba. Tel: (041) 335-2112.

 

Parque Tanguá

Inaugurado em novembro de 1996, ocupa inicialmente uma área de 235.000 m2, formando com os Parques Barigüi e Tingüi, um conjunto que preserva o Rio Barigüi, desde a divisa de Curitiba com Almirante Tamandaré até a BR 277.

O Parque possui paredões de pedras, cascatas e lagos, sendo que uma das atrações principais é o túnel com aproximadamente 50 metros, escavado em uma de suas paredes rochosas. Unindo o lago de um lado a outro, há dentro deles, uma passarela de madeira que leva os visitantes até um mirante. Dois barcos fazem a travessia entre os lagos, passando pelo túnel como as gôndolas de Veneza, de onde foi tirada a inspiração.

Conta com infra-estrutura de lazer como pista de cooper, ciclovia, lanchonete e dois estacionamentos, sendo que seu projeto propõe no futuro, ampliação para 480.000 m2. O acesso é feito pela Rua Dr. Bembem, uma das travessas da Rua Domingos Antonio Moro - Pilarzinho.

 

Parque Histórico de Curitiba

Totalmente revitalizado, o local demarca os primórdios da história de Curitiba no século XVII, quando os mineradores provenientes do litoral instalaram-se ali à procura de ouro nos rios do Primeiro Planalto, em um sítio denominado "Vilinha" às margens do rio Atuba, hoje Bairro Alto, sendo mais tarde, o primitivo núcleo transferido para a atual Praça Tiradentes, segundo a tradição, a pedido da própria Nossa Senhora da Luz, Padroeira de Curitiba.

 

Praça Tiradentes

A mais antiga praça da cidade, com 9026 m2, era conhecida como Largo da Matriz, por abrigar a pequena capela em torno da qual se desenvolveu a Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. No mesmo local da antiga capela está hoje a Catedral Metropolitana de Curitiba. Em 1880, quando da visita do imperador ao Paraná, o Largo da Matriz mudou seu nome para Largo Dom Pedro II e em 1889 passou a denominar-se Praça Tiradentes. Abriga bustos de personagens importantes da história do Brasil como Getúlio Vargas, Marechal Floriano Peixoto e Tiradentes, esta última de João Turim. Além destes, também o Marco Zero da cidade, de onde são medidas e encontradas todas as distâncias, assinaladas as direções de Santa Catarina, "Iguassu", São Paulo e Paranaguá; a referência de nível de Curitiba; e o monolito que registra o local do Pelourinho levantado por Gabriel de Lara, com a Cruz de Malta, que representa o poder legalmente constituído do governo português, a justiça e a caracterização das vilas. No início de 1994 foi reformada com o objetivo de alterar o tráfego do anel central, além de servir como terminal de algumas linhas de ônibus urbanos, além de servir como ponto de partida das linhas Turismo e Volta ao Mundo.

 

Praça Garibaldi

Antes de ser inaugurada, em 1946, com o nome de Praça Garibaldi, sua denominação foi Praça Dr. Faria Sobrinho e, mais tarde Praça do Rosário. Abriga construções importantes que contam a história da cidade. Exemplo disso, é a sede da Fundação Cultural de Curitiba, a Igreja do Rosário, o Relógio das Flores, galerias de arte, a Sociedade Garibaldi em estilo neoclássico, lojas de antigüidade, a Igreja Presbiteriana Independente um projeto do engenheiro Henrique Estrela Moreira de 1931 em estilo neoclássico com o interior em decoração alemã e a antiga "Mansão de Nhá França" construída em 1890 por Ignácio de Paula França e hoje transformada no Solar do Rosário, além da Fonte da Memória, a escultura de uma cabeça de cavalo em forma de fonte, feita pelo artista plástico Ricardo Tod, recordando a época em que os colonos chegavam em carroças e davam água aos animais no bebedouro do Largo da Ordem. Aos domingos acontece nesta praça a Feira de Arte e Artesanato, com antigüidades, esculturas e talhas em madeiras e cerâmica, vidro, couro, metal e outros, além de apresentações musicais. Localiza-se no Setor Histórico.

 

Praça João Cândido

Com 27.500 m2, a praça está localizada entre as ruas Jaime Reis, Dr. Kellers e Ermelino de Leão, num dos pontos mais altos da cidade. A praça guarda vestígios dos primórdios de Curitiba, com os muros de uma igreja inacabada dedicada a São Francisco de Paula e iniciada no começo do século XIX. O local é conhecido por Ruínas de São Francisco. Nela encontram-se também o Museu de Arte do Paraná, a Sociedade Beneficente e Protetora dos Operários e a União Cívica Feminina, antiga rádio em estilo art-nouveau, onde se reúnem as intelectuais curitibanas.

O nome da praça é uma homenagem ao Dr. João Cândido Ferreira, nascido na Lapa e que exerceu diversos cargos públicos, inclusive Presidente da Província, além de médico, professor, cientista e escritor.

 

Praça Borges de Macedo

O alferes José Borges de Macedo nasceu em Castro, entre muitas funções que desempenhou foi Presidente da Câmara. Delegado de Polícia, Juiz de Paz, Administrador dos Correios e o primeiro Prefeito de Curitiba, em 1853 quando da reorganização municipal. Nesta pequena praça, uma continuação da Praça Generoso Marques, está uma placa comemorativa encomendada pela municipalização de Curitiba em 1968, assinalando o lugar onde, em 1668, foi levantado o Pelourinho da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, por Gabriel de Lara. O resgate dessa memória é feito através das Arcadas do Pelourinho, um equipamento com 342 m2 todo em estrutura de ferro em arco, e cobertura em vidro laminado que abriga cafezinho, bancas de revistas e floriculturas. Outro equipamento da praça, é a Fonte Maria Lata D’Água, inaugurada em maio de 1996, para celebrar a memória do escultor Erbo Stenzel (1911-1980).

 

Praça Generoso Marques

É uma praça ladeada de prédios antigos, do período do ecletismo, um dos quais com a inscrição "Tigre Royal". No conjunto da praça destaca-se a construção, de 1916, em estilo art-nouveau, que abriga o Museu Paranaense. Nela encontra-se a estátua do Barão do Rio Branco, grande brasileiro que durante o primeiro período republicano (até 1930) resolveu quase todas as questões de limites, fixando as fronteiras do Brasil. Seu nome é uma homenagem ao paranaense Generoso Marques (1844-1928), 1º Presidente Provincial Republicano, eleito pela Assembléia Constituinte do Paraná, em 1891. A preocupação com o passado é contada através da restauração das fachadas dos casarões da praça, bem como os da Rua Riachuelo.

 

Praça Santos Andrade

É chamada a "Praça da Cultura", pois estão nela localizados prédios como a Universidade Federal do Paraná e o Teatro Guaíra. Todos os bustos e estátuas desta praça encontram-se voltados para a Universidade, em sinal de reverência à cultura paranaense. São mais importantes os do fundador da Universidade Professor Nilo Cairo, de Victor Ferreira do Amaral e Silva, de Júlia Wanderley (professora, historiadora e 1ª poetisa do Paraná), Rui Barbosa e de Santos Dumont, inaugurada em 1935 é primeira estátua erigida no Brasil em sua homenagem, por iniciativa do Aero Clube do Paraná. Dentre os vários pinheiros existentes, um foi plantado em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, no governo de Caetano Munhoz da Rocha. Há um chafariz na parte central, um dos mais bonitos da cidade.

O nome da praça é uma homenagem ao Dr. José Pereira dos Santos Andrade, natural de Paranaguá, formado em Direito, Promotor Público de Antonina, Deputado Provincial por várias legislaturas, Senador Comandante do 7º Batalhão da Guarda Nacional e, em 1896, eleito Presidente do Estado do Paraná.

 

Praça 19 de Dezembro

Localizada nas proximidades do Passeio Público, entre as ruas Barão do Serro Azul e Riachuelo, no início da Estrutural Norte. O nome da praça e seu conjunto escultural representam a data da Emancipação Política do Paraná em 19 de dezembro de 1853. O obelisco foi erigido em comemoração ao Centenário desta data, em 1953. O "Homem Nu", de autoria de Erbo Stenzel, representa o Paraná emancipado sem medo do futuro. A "Mulher Nua", de autoria de Humberto Cozzo, que originariamente ficava no fundo do Palácio Iguaçu, foi trazida para a praça a fim de complementar o conjunto e representar a Justiça. O biombo possui dois painéis, um de Poty Lazzarotto, em azulejos, representando a evolução política do Estado e o outro, de Erbo Stenzel, em alto relevo, representando os ciclos econômicos do Paraná.

 

Praça Rui Barbosa

Situada entre as ruas Desembargador Westphalen, 24 de Maio, André de Barros e Pedro Ivo, possui uma área de 22.095 m2. Foi inaugurada em 1913, e reformulada por diversas vezes, sendo a maior delas em 1997, quando passou a abrigar a Rua da Cidadania da Matriz, com 14.000 m2 de área construída, que abriga além dos serviços públicos municipais, 558 boxes para venda de artesanato e de produtos dos ambulantes que foram relocados do calçadão da praça, compondo o Mercado Popular. Funciona ainda ali, um auditório com capacidade para 80 pessoas e um restaurante popular. A grande novidade dessa Rua da Cidadania é a Internet, disponível em 20 terminais, onde todo o cidadão pode ter acesso.

No seu entorno localizam-se a Igreja do Senhor Bom Jesus e a Santa Casa de Misericórdia, além do Terminal de Transporte Coletivo e onde circulam cerca de 200.000 pessoas/dia.

 

Praça 29 de Março

Uma das maiores e mais movimentadas praças de Curitiba, com completo play-ground onde as crianças podem realizar exercícios e atividades recreativas. Construída em dois planos que simbolizam o presente e o passado: entre os planos, uma fonte sugere que as águas passam mas estão voltando, como as reminiscências do passado.

Existe um baixo relevo de Poty Lazzarotto que conta a história de Curitiba até a década de 1970. Trata também do folclore do Paraná, ressaltando a participação do índio, do caboclo litorâneo e dos imigrantes europeus. O nome da praça lembra o aniversário de Curitiba fundada em 29 de março de 1693. Localiza-se entre as ruas Brigadeiro Franco, Martin Afonso, Desembargador Motta e Padre Anchieta.

 

Praça Osório

Esta praça constitui uma homenagem ao grande soldado Manuel Luiz Osório, Marquês do Herval, herói de várias batalhas durante a Guerra do Paraguai e Ministro da Guerra em 1878. Situa-se no centro da cidade e marca o início da Rua Comendador Araújo, da Avenida Vicente Machado e da Avenida Luiz Xavier. Abrangendo uma área de 14.860 m2, foi construída em 1914. Seu antigo repuxo foi transformado em fonte luminosa em 1962. Em suas últimas reformas foi enriquecida com canchas de esportes, vestiários, sanitários públicos e play-ground. É uma das praças mais arborizadas da cidade. Conservando a memória de nosso passado literário, ali se encontram diversos bustos de poetas paranaenses e marcando os ideais da Nova República, foi colocada uma placa incrustada em marco de pedra e em alto relevo, com a imagem do eminente brasileiro Teotônio Vilela. Nas comemorações dos 300 anos de Curitiba, em 1993, a praça sofreu melhorias e remodelações, sendo recolocada uma réplica do relógio redondo com quatro faces de visualização no pedestal localizado na sua entrada principal, a exemplo de como era na época de sua construção.

 

Praça Oswaldo Cruz

Sua área é de 15.850 m2, e se constitui num Centro de Treinamento Modelo. É uma obra destinada à iniciação esportiva e aperfeiçoamento de atletas. O Centro Esportivo é formado basicamente por um ginásio de esportes que possibilita a prática de todos e qualquer tipo de esporte de salão, inclusive a ginástica olímpica. Fazem parte de seu equipamento: quadras esportivas; piscina semi-olímpica própria para treinamento e correção de estilos, com profundidade mínima de 1,50 m; uma pista de atletismo de 250 m destinada também à correção de estilos; e amplo play-ground. Há ainda salas ocupadas pelo setor de Artes Florais e pela Administração, e também para a prática de boxe, musculação, capoeira e ginástica aeróbica. O nome da praça é uma homenagem ao eminente brasileiro e higienista Oswaldo Cruz, inventor da vacina contra a febre amarela e responsável pelo saneamento da cidade do Rio de Janeiro. Situa-se entre as Avenidas Visconde de Guarapuava e Sete de Setembro. Tel: (041) 224-2564 (Secretaria Municipal do Esporte).

 

Praça Zacarias

Foi inaugurada em 1871 com o nome de Chafariz, representando o início d’água encanada em Curitiba, cuja memória é resgatada através de suas fontes e espelhos d’água. Em 1915, a praça foi reinaugurada com o nome de Zacarias em homenagem ao primeiro Presidente da Província do Paraná quando de seu desmembramento de São Paulo em 1853. Localiza-se na Rua Marechal Deodoro esquina com a Travessa Oliveira Belo.

 

Praça Carlos Gomes

Inaugurada em 1925, funciona atualmente como terminal de transporte coletivo. Possui um lago na parte central e o busto de bronze do compositor Carlos Gomes, de autoria do escultor João Turim. Está localizada entre a Rua Marechal Floriano Peixoto, Monsenhor Celso, José Loureiro e Pedro Ivo.

 

Praça Eufrásio Corrêa

Foi um dos mais movimentados locais de Curitiba, pois marcava, no final do século passado e início deste, a chegada dos viajantes da estação ferroviária. É também conhecida como Praça do Semeador, por estar nela a obra-prima do escultor Zaco Paraná, "O Semeador". Existe também um busto de Teixeira Soares, um dos engenheiros responsáveis pela construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba. Foi inaugurada em 1912, e seu nome é uma homenagem a Eufrásio Corrêa, irmão de Ildefonso Corrêa, o Barão do Serro Azul. Tem uma área de 11.500 m2 e nela estão a antiga sede da Estação Ferroviária, datada de 1882 e a sede da Câmara Municipal de Curitiba, o Palácio Rio Branco, de linhas ecléticas projetado pelo engenheiro Ernesto Guaita em 1890. Está localizada na confluência da Avenida Sete de Setembro e Rua Barão do Rio Branco.

 

Praça do Expedicionário

A praça homenageia os pracinhas da II Guerra Mundial. Nela encontram-se um tanque de guerra, um avião Thunderbolt, uma âncora e o Museu do Expedicionário.

Construída em honra à "Força Expedicionária Brasileira" e ao "Dia do Soldado" pelo Decreto Lei nº 112 de 22 de outubro de 1945. Possui um grupo escultural, representando o hasteamento do pavilhão nacional, em Monte Castelo, Itália - de autoria de Humberto Cozzo. De acordo com a constituição do Paraná é considerada monumento de valor histórico. O calçamento da praça apresenta na frente da Casa do Expedicionário o distintivo da FEB (Força Expedicionária Brasileira), que é o desenho de uma cobra fumando. Localiza-se nas ruas Saldanha da Gama com Ubaldino do Amaral.

 

Praça do Japão

Uma praça de 14.000 m2, homenagem aos filhos do "Sol Nascente" que aqui se radicaram dedicando-se à agricultura.

É um logradouro público de beleza envolvente que bem diz do longínquo e fascinante país e de sua gente laboriosa e amiga. Seu projeto de construção foi iniciado em 1958 e concluído em 1962, às expensas da colônia japonesa, auxiliada pela Prefeitura Municipal. Existem espalhadas pela praça 30 cerejeiras do Japão enviadas pelo Império Nipônico em homenagem à colônia japonesa radicada no Paraná. Há também pequenos lagos artificiais, nos moldes dos japoneses. Incrustada em marco de pedra há uma placa comemorativa à chegada dos imigrantes desta etnia ao Brasil. Como resultado de reformas efetuadas em 1993, foi construído o Portal Japonês, a Casa da Cultura e a Casa de Chá. Situa-se entre a Avenida Sete de Setembro e a Rua Saint Hilaire.

 

Praça Rio Iguaçu

Inaugurada em dezembro de 1994, consta de uma área gramada e calçada de petit-pavê, onde destaca-se o painel em azulejos, uma homenagem da cidade de Curitiba a todos que povoaram os sertões do Paraná, ao longo do Rio Iguaçu, desde 1535, quando foi revelado aos europeus, por D. Alvar Nuñez Cabeza de Vaca. Localiza-se na esquina das ruas Deputado Mário de Barros e Marechal Hermes - Centro Cívico.

 

Largo Coronel Enéas

Localizado no Setor Histórico de Curitiba que compreende ainda a Rua São Francisco e as praças Garibaldi, João Cândido e Generoso Marques, é conhecido como Largo da Ordem, pois nele se encontra a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga da cidade. Desempenha significativo papel histórico-cultural e social na vida do curitibano, sendo que em seu entorno localizam-se diversos exemplares da arquitetura dos séculos XVIII e XIX, hoje restaurados e adaptados, em sua maioria, para o desempenho de funções culturais, como a Casa Vermelha e a Casa Romário Martins, instituições de ensino, restaurantes, mini-shopping, pubs etc. Desde o século XVIII, o Largo abrigou intenso e variado comércio, quando os colonos vindos com suas carroças, traziam produtos hortifrutigranjeiros e faziam compras nas casas comerciais existentes. Os animais utilizavam-se do bebedouro ali localizado, provavelmente construído em 1853 com o pedestal de pedra e a bacia em ferro.

 

Relógio das Flores

O Relógio das Flores foi inaugurado em 1972, tem 6 m de diâmetro e os ponteiros são em fibra de vidro.

Seu sistema de funcionamento é baseado na emissão vibrátil do quartzo, que oferece maior precisão, apresentando uma diferença máxima de 30 segundos por ano. O Relógio de canteiros recebe impulsos eletrônicos de relógio-comando instalado a distância. A partir de 1978, as flores do canteiro começaram a ser repostas a cada trimestre, obedecendo a floração de cada estação. Em 1980, a construção do belvedere permitiu melhor visualização do relógio. Está situado na Praça Garibaldi - Setor Histórico.

 

Ruínas de São Francisco

As Ruínas de São Francisco representam o início da construção da Igreja de São Francisco de Paula, em 1809 presumivelmente, da qual este vestígio seria o seu frontal. É um local envolto em mistérios e lendas, uma das quais relata a existência de um tesouro ali enterrado de propriedade do pirata Zulmiro que, após a sua morte, vinha assustar as pessoas que dele se aproximassem. Fechadas com grades, de maneira a protegê-las da depredação e do mau uso, junto a ela, está um anfiteatro ao ar livre e sob sua arquibancada foram construídas as Arcadas das Ruínas de São Francisco, abrigando lojas de souvenirs e presentes, pizzaria, bar, confeitaria, antiquário, cabeleireiro, floricultura, banca de revistas, além de sanitários públicos e posto da Guarda Municipal. Localiza-se na Praça João Cândido entre as ruas Dr. Kellers e Jaime Reis - Setor Histórico.

 

Rua das Flores

Ouvidor Pardinho determinou, em 1720, as primeiras normas urbanísticas para Curitiba. Na Rua das Flores não se admitia alinhamentos mal traçados, pois já era foco dos acontecimentos, a rua principal da cidade. Em 1846, foi calçada e recebeu os primeiros lampiões de gás para sua iluminação. Em 1880 transformou-se em Rua da Imperatriz, uma homenagem a visita imperial ao Paraná. Em 1889 passou a ser a Rua XV de Novembro, homenagem cívica à Proclamação da República. Foi asfaltada em 1926 e, desde 1972, o trecho recebeu novamente o nome de Rua das Flores calçado com petit-pavê e abrangendo a Avenida Luís Xavier e Rua XV de Novembro, desde a Praça Osório até a Rua Presidente Faria. Ela é hoje um grande jardim. Voltou a ser de seus antigos proprietários, os pedestres. Seu principal papel histórico é o ser ponto de encontro da cidade, daí suas quatro funções essenciais: o social, o econômico, o cultural e o político. É por isso que nela encontramos flores, árvores, o famoso calçadão, bancos, um variado centro comercial, um relógio com termômetro, lanchonetes, restaurantes, cinemas, iluminação apropriada, além da boa conservação da fachada dos antigos sobrados. Um dos principais atrativos da Rua das Flores é a Boca Maldita, ponto de encontro de homens ligados aos diversos setores de Curitiba, lugar ideal para um bom papo, saboreando um delicioso cafezinho. Está localizada na menor avenida do mundo, a Luiz Xavier, que aos sábados sedia a feira de Artes Plásticas. O que se conhece hoje por Galeria Schaffer, é o conjunto de lojas, restaurantes, café, o Cine Groff, com a apresentação de filmes de arte, e a Confeitaria Schaffer. Desde a sua inauguração, em 1918, é o mais tradicional ponto de encontro de Curitiba, com seus garçons gentis e conhecidos por todos, além de sua sempre lembrada coalhada.

Completando o cenário da secular Rua das Flores, encontra-se nela o "Bondinho", remanescente de nosso passado, hoje funcionando como "Estacionamento de Crianças".

 

Rua 24 Horas

É totalmente coberta em vidro transparente e estrutura de tubo metálico em forma de arco e com uma extensão de 116 m, numa concepção futurista. Funcionando dia e noite, a rua oferece serviços à população, visando revitalizar o centro da cidade fora do horário comercial, através da oferta de lojas de conveniências, revistaria e papelaria, farmácia, loja de artesanato, ótica, mercearia, floricultura, banco 24 horas, área de alimentação com 12 lojas, entre outros. É administrada pela URBS e teve a sua inauguração em 12 de setembro de 1991. O projeto é dos arquitetos Abraão Assad, Célia Bim e Simone Soares, e conta ainda com relógios estilizados em modernos portais, fixados nos pontos de acesso à esta rua, representando a idéia do funcionamento "dia e noite" com seus ponteiros passando por todas as 24 horas, pesando em média 60 quilos, iluminados e comandados por uma central eletrônica a quartzo. Localizada na Rua Coronel Mena Barreto entre as ruas Visconde do Rio Branco e Visconde de Nacar. Tel: (041) 225-1732.

 

Rua da Cidadania

Com o objetivo de descentralizar os serviços públicos e valorizar os bairros, a Prefeitura criou as Ruas da Cidadania junto a terminais de transporte coletivo. A primeira delas, inaugurada em 29 de março de 1995, com área total de 20.000 m2, está instalada no Terminal do Carmo no Bairro Boqueirão. Reúne vários postos de órgãos públicos ligados às áreas de saúde, educação, esporte, abastecimento, habitação, meio ambiente, urbanismo e serviço social, além de lojas particulares e lanchonetes.

 

Torre Mercês

Inaugurada no dia 17 de dezembro de 1991, a Torre da Telepar - como também é conhecida - possui duas funções básicas: suporte para antenas de microondas (para interligação telefônica da Região Sul e países vizinhos) e mirante da cidade. Conta com uma altura total de 109,5 m, e de seu mirante a 95 metros do chão, tem-se uma belíssima visão da cidade e dos contornos da Serra do Mar. Além do mirante, possui um mapa de metal em relevo com todos os detalhes da cidade, o Museu do Telefone e sala de vídeo. Situa-se na Rua Jacarezinho esquina com Rua Professor Lycio Veloso, 191 - Mercês. Tel: (041) 322-8080 - Ramal 140.

 

Estação Plaza Show

Com 76.000 m2 de área construída é o primeiro centro integrado de lazer do Brasil, tendo como principais atrações a diversão, o entretenimento e a gastronomia, oferecendo diariamente atrações variadas no palco situado em frente a praça de alimentação, na praça do disc joquei ou nas "ruas" do centro de lazer.

As opções vão desde observar as performances no meio da rua até as atividades do Playcenter, Parque da Mônica com seus brinquedos e jogos interativos, além da programação ininterrupta dos dez cinemas.

A praça de alimentação tem 490 restaurantes e bares, oferecendo o que há de melhor na cozinha brasileira, japonesa, chinesa, italiana, de frutos do mar e fast foods.

A arquitetura do centro de lazer se contrapõe com a preservação da história ferroviária do Paraná. A plataforma da primeira ferroviária de Curitiba, serve de palco para algumas das 130 lojas, além de abrigar o museu ferroviária e parte do acervo da RFFSA, como uma locomotiva do início do século e um vagão dormitório que serviu para hospedar o ex-presidente Getúlio Vargas. Localiza-se na Av. Sete de Setembro, 2775. Tel: (041) 322-5356 - Fax: (041) 322-7377.

 

Santa Felicidade

Os primeiros imigrantes italianos chegados ao Paraná estabeleceram-se em núcleos no litoral. Porém estas colônias não se desenvolveram, tendo grande parte dos colonos transferindo-se para os arredores de Curitiba. No ano de 1878 surgiu Santa Felicidade, cuja origem do nome está no fato de Dona Felicidade Borges, ao fazer doação de uma área de terras para o patrimônio da colônia, pediu que o local levasse o seu nome. O pedido foi respeitado e o espírito religioso motivou o acréscimo de "Santa" ao nome da doadora. Dedicaram-se à produção de hortifrutigranjeiros, à plantação de erva, ao fabrico de vinho e queijo e ao trançado de vime. A Igreja Matriz de São José é uma das construções mais importantes da colônia, com sua fachada de elementos românticos e clássicos e o elegante campanário isolado do corpo principal do edifício, conforme tradição italiana. Quase em frente à Igreja está situado o cemitério de Santa Felicidade, com seu inédito panteão construído por 18 capelas em estilo neoclássico inaugurado em 1886 e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico em 1977. Ao longo da Via Veneto e da Avenida Manoel Ribas, destacam-se exemplares da arquitetura popular, tais como a Casa dos Gerânios, 1891, construída por Nicolau Boscardim; a Casa dos Painéis do século passado, com pinturas na parede frontal com motivos de paisagem, a Casa das Arcadas, construída por Marco Mosselini há aproximadamente 100 anos, com pórtico em arcos e a Casa Culpi datada de 1897.

Porém, a atração maior de Santa Felicidade é a de ser Bairro Gastronômico de Curitiba, com grande número de restaurantes ali instalados que oferecem, além de delicioso vinho caseiro, os pratos típicos como risoto, polenta, lasanha, nhoque, macarrão e frango. Completando esta atração, existem as tradicionais vinícolas e cantinas de vinho, lojas de artesanato e móveis de vime, além do sugestivo portal de entrada do bairro, inaugurado em 27 de outubro de 1990 representando os valores da cultura italiana trazida pelos primeiros imigrantes que chegaram há mais de um século.

 

Memorial a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Inaugurado em 08 de setembro de 1993, constitui-se de uma imagem da padroeira de Curitiba, com 2,5 m e 650 quilos, colocada sobre um pedestal cilíndrico de 10 m de altura. A autora do molde em gesso foi a artista Maria Inês Di Bella, tendo sido o projeto em bronze realizado pela Fundição Adalberto Baso. Esta é a quarta imagem de Nossa Senhora da Luz existente na cidade. A primeira delas chegou ao planalto curitibano em 1640, trazida pelos colonizadores portugueses. A esta imagem atribui-se a transferência da povoação inicial, estabelecida às margens do rio Atuba, para a atual Praça Tiradentes. Confeccionada em barro cozido, encontra-se atualmente no Museu Paranaense. A segunda imagem pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra, chegou a Curitiba em 1720, sendo por muitos anos exposta à devoção na antiga Igreja Matriz de Curitiba demolida em 1875. A terceira imagem, esculpida em cedro do Mar Báltico, chegou a Curitiba entre 1882 e 1889 para ser colocada no altar da Catedral Metropolitana, onde até hoje se encontra. A devoção a Nossa Senhora da Luz teve início no século XV, em Portugal. O Dia da Padroeira é comemorado em 08 de setembro. Localiza-se na confluência das ruas Barão do Serro Azul e São Francisco.

 

Memorial da Cidade

A obra com 5000 m2, tem como autor do projeto arquitetônico, Fernando Popp, sendo um espaço dedicado as artes, folclore, informações, memória , além de expor peças artísticas como as Quatro Estações de João Turim, uma cabeça do pensador Voltaire de Zaco Paraná e ainda um Leonardo da Vinci esculpido por Poty Lazarotto.

O prédio em forma estilizada de pinheiro, árvore símbolo do Paraná, tem estrutura de ferro, com as paredes laterais e cobertura de vidro laminado, possui quatro pavimentos e um terraço panorâmico com vista para o entorno.

No térreo, há um córrego denominado "Rio de Pinhões" do escultor Elvo Benito Damo, cujo leito é revestido de pinhas e pinhões. Em cima do local destinado à apresentações musicais, existe um mapa histórico-geográfico, em azulejos executado por Poty Lazarotto e um painel de Antonio Maria representando gralhas-azuis.

O primeiro e segundo pavimentos abrigam exposições temporárias, tendo como tema inaugural a mostra "Caminhos da Igualdade" exposição fotográfica com 3500 obras formadas por tapetes e caleidoscópios de fotos.

No primeiro andar, no fundo do salão, existe a Capela da Fundação, com dois altares restaurados da antiga Igreja Matriz de Curitiba, uma imagem de Nossa Senhora da Luz e o livro da fundação de Curitiba, expostos num espaço especialmente desenhado para abrigar as peças do início de nossa história.

No segundo andar, sobre os altares existem pinturas em afresco, num trabalho de Sérgio Ferro.

O terceiro andar, totalmente climatizado, também abriga exposições temporárias e proporciona acesso ao terraço panorâmico. O Memorial da Cidade ou de Curitiba, inaugurado no dia 15 de agosto de 1996, dá acesso a Casa Vermelha e futuramente se interligará com o prédio contíguo onde funcionava um hospital e com a Casa Hofmann, um novo espaço de cultura e lazer. Localiza-se à Rua Claudino dos Santos - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2263 / 2313.

 

Memorial Árabe

Com aproximadamente 140 m2, o memorial é uma espécie de colagem do estilo arquitetônico das edificações mouriscas lembradas no prédio, por elementos como a abóbada, as colunas, os arcos e os vitrais, tendo o formato de um cubo, está situado sobre um espelho d’água. Em seu interior funcionam um café, além de biblioteca com capacidade para 10.000 volumes e uma pinacoteca ambas constituídas por obras de autores, cujo tema é essencialmente a cultura árabe.

Além de valorizar a Praça Gibran Kalil Gibran, nas proximidades do Passeio Público, o memorial serve de referencial não só para a comunidade árabe mas para a população e visitantes que procuram conhecer um pouco mais sobre a história, a riqueza e a singularidade do Oriente Médio.

 

Palácio Hyogo

Inaugurado em 1996, foi o local onde o casal imperial japonês recebeu as primeiras homenagens em sua visita a Curitiba no dia 7 de junho de 1997.

O Palácio abriga a Câmara de Comércio e o Instituto Cultural e Científico Brasil - Japão e leva o nome dos estado japonês considerado irmão do Paraná. É um projeto da arquiteta Cristina Sato e possui biblioteca, auditório, sala de exposições, além da Sala Himeje, que possui fotos e informações de Himeje a cidade japonesa irmã de Curitiba. Localiza-se na Av. Comendador Franco, 871 - Jardim Botânico.

Tel: (041) 362-3663.

 

Fonte de Jerusalém

Inaugurada em dezembro de 1995, a fonte é uma homenagem aos três mil anos da mais importante cidade do Oriente Médio. Projetada pelo arquiteto Fernando Canalli, o monumento foi construído em alvenaria e concreto armado, medindo 14,5 metros de altura, com destaque para os três anjos de bronze, com cerca de 600 quilos cada um, esculpidos pela artista plástica Lys Áurea Buzzi, que representam as santas mulheres de Jerusalém e se referem às três principais religiões monoteístas do mundo: o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Localiza-se nas proximidades das avenidas Monteiro Tourinho e Arthur Bernardes.

 

Fonte Mocinhas da Cidade

Homenageando os artistas populares do Paraná, Nhô Belarmino e Nhâ Gabriela, foi inaugurada em setembro de 1996,a fonte denominada "Mocinhas da Cidade", sucesso musical da dupla, na década de 50.

Revitalizando um espaço até então sem uso, no cruzamento da Rua Cruz Machado com Alameda Cabral no centro da cidade, a fonte é formada por colunas com pinhões nos capitéis emoldurando os quadros de azulejos que mostram os versos da famosa música, ladeando o retrato da dupla, com água caíndo entre as colunas "como sinal da alegria e da vida que deve jorrar todo o tempo sobre os curitibanos".

 

Centro Cívico

O Centro Cívico foi projetado pelo arquiteto David Xavier de Azambuja, auxiliado por Sérgio Rodrigues, autor do Palácio da Justiça, Olavo Campos, idealizador do conjunto da Assembléia Legislativa e Flávio Amilcar Regis. Nele concentram-se os edifícios que abrigam os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, tais como o Palácio Iguaçu, a Assembléia Legislativa; o Edifício Humberto de Alencar Castelo Branco de autoria de Oscar Niemeyer e os dois blocos formados pelos Edifícios Caetano Munhoz da Rocha e Affonso Alves de Camargo de autoria de Luís Forte Netto, Orlando Bussarello e Diva Cândida S. Bussarello, que abrigam a maioria das Secretarias do Estado. Em frente ao Palácio Iguaçu encontra-se um palanque para atos cívicos.

Ainda no Centro Cívico funcionam o Tribunal de Contas, projetado por José Sanchotene e Roberto Luiz Gandolfi; o Tribunal do Júri; o Fórum de Curitiba e Prefeitura Municipal, este último prédio de autoria de Rubens Meister, além da Praça Nossa Senhora da Salete, com 52.000 m2 e paisagismo de Burle Marx.

 

Rodoferroviária

A Estação Rodoferroviária de Curitiba é o primeiro terminal de transporte integrado do país. Centralizando o sistema rodoviário e ferroviário, estadual e interestadual, foi inaugurada em 1972. Sua área construída totaliza 24.400 m2 distribuídos em blocos rodoviário, ferroviário e o de ligação. No bloco rodoviário funciona ininterruptamente um centro comercial com restaurantes, bancos, livrarias, lojas, telex, central telefônica, correio, farmácia, agência de turismo, posto de informações e serviços de utilidade pública como o DNER, DER, Assistência Social, Juizado de Menores, Polícia Civil, Militar e Federal. O bloco ferroviário possui duas plataformas de embarque e pátio de carga e descarga. No bloco de ligação funciona a URBS - Urbanização de Curitiba S.A., um pavilhão social e passagem subterrânea para veículos. A Rodoferroviária compreende ainda três estacionamentos, jardins e áreas para circulação dos ônibus, táxis e automóveis. Está localizada na Avenida Afonso Camargo, s/n. Tel: (041) 3320-3000 ou (041) 3320-3232..

 

Estádio de Futebol Antonio Couto Pereira

Com capacidade para 55.000 pessoas, já teve nome de Belford Duarte, sendo fundado em 12 de outubro de 1909. Pertence ao Coritiba Futebol Clube onde atua em quatro categorias: profissional, juvenil, infanto-juvenil e dente-de-leite. Além do futebol, é praticado ainda o ciclismo, basquete, voleibol, tênis de mesa e futebol de salão. Localiza-se na Rua Ubaldino do Amaral, 37 - Alto da Glória.

Tel: (041) 362-3234.

 

Estádio do Pinheirão

Teve sua primeira etapa inaugurada em 15 de junho de 1985 com capacidade para 52.000 espectadores, sendo que o projeto global prevê condições de abrigar 120.000 torcedores. O projeto de construção foi liderado por Cirus Itiberê da Cunha. Possui vestiários com salas de aquecimento, alojamento, sala de imprensa, departamento anti-doping, sanitários e lanchonetes, além de pista olímpica e canchas esportivas que visam valorizar o esporte amador do Estado. Localiza-se na Avenida Victor Ferreira do Amaral, 1930 - Tarumã. Tel: (041) 366-3029.

 

Estádio Joaquim Américo

É o mais antigo estádio do Paraná, inaugurado em 6 de setembro de 1914, quando se inaugurou as arquibancadas cobertas, que eram em madeira. O primeiro jogo internacional ali realizado foi em 1935 (Atlanta da Argentina contra Seleção do Paraná), sendo que, a arquibancada de concreto foi inaugurada em 1939.

Em 1994 o estádio foi totalmente reconstruído e ampliado, aumentando sua capacidade para 20.000 torcedores, sendo que na ocasião jogaram os mesmos clubes que protagonizaram sua inauguração: o Clube de Regatas Flamengo e International Sport Club (que junto com o América Sport Club, fundiu-se e deu origem ao Clube Atlético Paranaense em 1924).

É chamado o "Caldeirão do Diabo" ou "Baixada da Paixão", pois segundo seus torcedores os adversários tremem com o grito da torcida atleticana no Joaquim Américo. Localiza-se na Rua Buenos Aires, 1270 - Tel: (041) 223-1021.

 

Estádio Durival de Brito e Silva

Inaugurado em 23 de janeiro de 1947 com o jogo Clube Atlético Ferroviário e Fluminense Futebol Clube do Rio de Janeiro, sendo na época o mais moderno e confortável que existia com capacidade para 15.000 espectadores. Foi construído com a finalidade de sediar jogos da Copa do Mundo de 1950. No dia 25 de junho do mesmo ano a Espanha venceu os Estados Unidos e no dia 29 jogaram ali Paraguai e Suécia.

Antigo patrimônio do Clube Atlético Ferroviário, agora o estádio que também é conhecido como Estádio da Vila Capanema, pertence ao Paraná Clube. Localiza-se na Rua Engenheiros Rebouças, 1100. Tel: (041) 263-1931.

 

Estádio Erton Coelho de Queiroz

Faz parte do complexo da Vila Olímpica, inserida em uma área de 66.000 m quadrados, que além do estádio possui centro de treinamento para profissionais e amadores, sala de musculação, fisioterapia, escolinha de futebol, casa do atleta (serve para abrigar jogadores amadores), sub-sede social e duas piscinas olímpicas.

O Estádio com capacidade para 15.000 espectadores, foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1983, sendo que anteriormente fazia parte do Esporte Clube Pinheiros, hoje integra o patrimônio do Paraná Clube. Localiza-se à Rua Pastor Antonio Polito, 6 (ao lado do terminal) - Boqueirão. Tel: (041) 278-1482.

 

Telepar

Com 92 m de altura e uma área de 12.000 m2, o Palácio das Telecomunicações Presidente Arthur da Costa e Silva foi inaugurado em 1970. Situado no segundo ponto mais alto de Curitiba, a 1024 m sobre o nível do mar, do qual se tem uma vista panorâmica da cidade e comporta mais de vinte antenas entre as da EMBRATEL e TELEPAR, que captam sinais de imagem com a máxima perfeição. O projeto é do arquiteto Lubomir Ficinski. O edifício está localizado na Avenida Manoel Ribas, 115 - Alto São Francisco. Tel: (041) 222-6319.

 

Sanepar - Reservatório do Alto São Francisco

Inaugurado em 1908, foi o primeiro reservatório de Curitiba, projetado e executado para uma capacidade de 6881 m3 de água. Sua Construção é em alvenaria de pedras e tijolos, com argamassa de cimento coberto e abóbadas cilíndricas. Enterrado no solo é dividido em dois compartimentos que permitem a sua lavagem freqüente, o reservatório abastece uma importante área de Curitiba, parte do centro da cidade, parte do Bairro Mercês e todo o Alto São Francisco, beneficiando uma população de 85.000 pessoas. Localiza-se na Avenida Manoel Ribas, s/n - Alto São Francisco. Tel: (041) 323-2140.

 

Cidade Industrial de Curitiba

As atividades econômicas de Curitiba baseiam-se na indústria de transformação e beneficiamento, comércio e prestação de serviços. Para o setor industrial foi implantada, em 1973, a Cidade Industrial de Curitiba - CIC. Está localizada a Oeste da Capital, no vale do rio Barigüi, entre os bairros do Pinheirinho e Campo Comprido, a aproximadamente 10 km do centro.

Sua área é de 43 milhões de m2 dos quais 5,6 milhões destinam-se a preservação de áreas verdes, 6,7 milhões ao sistema viário, 6 milhões a áreas habitacionais, quase 3 milhões para áreas mistas de serviços e 25 milhões para implantação de indústrias. Da área das indústrias, somente na metade dos terrenos podem ser construídas edificações; o restante é preservado com áreas verdes. A Cidade Industrial possibilitou resolver problemas de urbanismo, tráfego e habitação, concentrando de forma apropriada os empreendimentos industriais, hoje em número aproximado de 500 (operando). O local é servido por escolas, hospitais, posto médico e conjuntos habitacionais.

As empresas são procedentes das mais diversas localidades. Rua Hasdrubal Billegard, 100 - Tatuquara (administração). Tel: (041) 348-1213.

 

Artesanato, Comida Típica e Folclore

Por suas condições geográficas, Curitiba possui um artesanato aculturado, de influência das etnias aqui radicadas, como a tapeçaria, móveis de vime e artefatos de couro, madeira, vidro e ovos pintados. Mostras desse artesanato podem ser encontradas nas Casas do Artesanato localizadas na Rua Mateus Leme e na Rua Dr. Muricy.

A gastronomia curitibana é composta por herança de outros povos, principalmente de influência italiana, embora, sejam encontrados restaurantes típicos de quase todas as etnias.

O folclore curitibano não possui características próprias. Foi formado pela influência de diversas culturas trazidas pelos imigrantes que aqui se estabeleceram no final do século passado e início deste. Os principais grupos são os poloneses, alemães, italianos e ucranianos. Em menor número são os franceses, ingleses, holandeses, japoneses, sírio-libaneses e judeus, sendo que a maioria possui grupos folclóricos representativos.

 

Campings

Camping Clube do Brasil
BR 116, km 84,5
Tel: (041) 358-6634 / 224-3083 (escritório)

 

Albergue da Juventude

Albergue de Curitiba
Rua Padre Agostinho, 645
Tel: (041) 233-2746

Informações Turísticas

Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo

Departamento de Turismo
Rua da Glória, 362
Tel: (041) 352-4021/ 200-1511 (Disque Turismo Municipal) - Fax: (041) 352-4210

Departamento de Turismo
Posto de Informações Turísticas
Rua das Flores - Galeria Schaffer

Secretaria de Estado do Esporte e Turismo
Paraná Turismo
Rua Deputado Mário de Barros, 1290 -Térreo
Edifício Caetano Munhoz da Rocha
Tel: (041) 254-6933 / 254-7273 - Fax: (041) 254-6109

Posto de Informações Turísticas
Aeroporto Internacional Afonso Pena
Tel: (041) 381-1326 / 381-1153

Posto de Informações Turísticas
Rua 24 Horas - Loja18
Tel: (041) 1516 (Disque Turismo)

Posto de Informações Turísticas
Estação Rodoferroviária - Portão 8
Av. Afonso Camargo, s/n.

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