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Rodoviária
Estação Rodoviária
Rua Dr. Jorge Xavier da Silva, 1125 Tel: (042) 232-1321

Informações de Castro

Atrações

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Fazenda Capão Alto

Economia

A atividade agropecuária é bastante expressiva no município, com plantação de soja, milho, feijão, arroz, cenoura, batata, entre outras e possuindo milhares de propriedades rurais, que se dedicam à criação de gado leiteiro, suínos e aves. A bacia leiteira da região é considerada a principal do Brasil em produtividade e qualidade genética com capacidade aproximada de 400.000 litros/dia.

A Sociedade Cooperativa Castrolanda Ltda, mantém um rebanho de gado Holandês PO e PC com alto padrão genético, além da produção e comercialização de grãos e sementes, sendo que esta Cooperativa, juntamente com a CAPAL - Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda e a Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda de Carambeí, fornecem matéria-prima para a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná industrializar os produtos Batavo conhecidos internacionalmente.

Castro também se sobressai na exploração mineral, com a extração de calcário e talco e na indústria gráfica, moveleira, alimentícia, de pincéis e fósforos

 

Sociedade

Em 1855, chegaram ao município imigrantes alemães e poloneses, fundando as colônias de Terra Nova e Santa Leopoldina. No início do século, em meados de 1911, chegaram os primeiros holandeses e fundaram a Colônia de Carambeí, e entre 1951 e 1954, com a vinda de mais 50 famílias, fundaram Castrolanda que significa Castro e Holanda. Dedicaram-se a industrialização e comercialização dos produtos de origem animal e vegetal. Os japoneses chegaram em 1958 e impulsionaram a agricultura através de novas técnicas de plantio e produção. A população do município está em torno de 70.071 habitantes.

 

História

O município tem sua história no tropeirismo. Era ponto obrigatório da passagem das tropas de Viamão, no Rio Grande do Sul, a Sorocaba, em São Paulo. Os tropeiros pernoitavam às margens do rio Iapó, dando origem a primeira denominação do local, Pouso do Iapó. Em 1774, foi elevado à categoria de Freguesia, com a denominação de Freguesia Nova de Sant’Ana do Iapó. Em 1789 tornou-se Vila Nova de Castro, em homenagem a Martinho Mello e Castro, então Secretário dos Negócios Ultramarinos, que muito beneficiou o povo da região.

Com o progresso acelerado, ocorreu a instalação da Comarca, em 1854, não tardando a se tornar Cidade de Castro, no ano de 1857, graças ao empenho do Padre Damaso José Correia junto à Presidência da Província.

 

Geografia

Sua área é de aproximadamente 2674 km2, e situa-se no Primeiro Planalto, estando a 988 m acima do nível do mar. O clima é subtropical úmido com ocorrência de geadas e ocasionalmente neve. A temperatura média no verão é de 19,9º C e 12,4º C no inverno. A distância da capital é de 159 km.

 


Principais Atrações

 

Igreja Matriz Nossa Senhora Sant’Ana

A primitiva capela, de barro socado foi construída por escravos em 1704, em honra a Sant’Ana. Em 1769 foi realizada a primeira missa, tendo neste ano sofrido uma reforma. O primeiro pároco, Frei de Santa Teresa de Jesus, chegou dois anos mais tarde em 1771. Passou por diversas outras reformas, sendo que no ano de 1876 foi totalmente concluída, tomando seu aspecto atual. Um ano depois foi construída uma das torres e a segunda, anos mais tarde, no período entre 1945 - 1960. Localiza-se na Praça Getúlio Vargas.

 

Museu do Tropeiro

Criado pelas leis 13/75 e 71/76, a casa onde foi instalado o museu foi construída no século XVIII pela família Carneiro Lobo. Sua construção é de estuque, de fiel estilo. Pertenceu ao Padre Damaso, que a comprou de Francisco de Deos Martins e sua mulher Victoriana Alves de Nunciação. Em 1912, foi novamente vendida à Balbina Marques Ribas, que deixou por herança a cinco herdeiros. Em 1975, o imóvel pertencia à Leonilda Madureira e foi adquirido, por compra, pela Prefeitura Municipal sendo submetido a restauração mediante orientação do Serviço do Patrimônio Histórico do Estado. Seu acervo conta com aproximadamente 400 peças. Além de retratar a vida do tropeiro, apresenta documentos e objetos históricos, peças sacras, aferições e artesanato. Está localizado na Praça Dr. Getúlio Vargas.

 

Colônia de Castrolanda

O crescimento da Cooperativa Batavo em Carambeí, possibilitou a vinda de novos colonos para o Paraná, sendo que em 1951, desembarcou no Rio de Janeiro um outro grupo de famílias holandesas. Castro foi o município escolhido e em 5000 ha, às margens do rio Iapó, foi fundada a Colônia de Castrolanda, onde os imigrantes construíram estradas, casas além dos estábulos para os reprodutores bovinos de produção leiteira, o que deu início à Cooperativa Castrolanda, que se desenvolveu apesar de todos os problemas de doenças, falta de assistência e dificuldades para adaptação dos imigrantes ao clima.

Para perpetuar as tradições e reviver a história, a comunidade criou em 1953 o Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda, integrado por jovens descendentes, além do Museu dos Imigrantes, criado em novembro de 1991, uma réplica das primeiras residências construídas pelos pioneiros da região, deixada transparecer através dos móveis e objetos doados pelas famílias de Castrolanda, para mostrar este pedaço do Paraná holandês.

No local também são expostos e comercializados artesanato e souvenirs da colônia e da Holanda. Visitas: sextas-feiras - 14h30 -17h30. ou mediante prévia autorização.

Tel: (042) 243-1233 (Sociedade Cooperativa Castrolanda).

 

Casa da Cultura Emilia Erichsen

Neste edifício em 1862 foi fundado o primeiro jardim de infância do Brasil por Dona Emilia Erichsen. O prédio foi vendido em 01 de agosto de 1905 à Carlos Betenheuser, e posteriormente, em 20 de julho de 1982 foi adquirido para desmembramento e instalações do BANESTADO. Em 16 de agosto de 1982, parte do prédio foi doada ao Município, funcionando hoje como a Casa da Cultura. Localiza-se na Rua Dr. Jorge Xavier da Silva.

 

Morro do Cristo

Situa-se num dos pontos mais altos de Castro, e pode ser avistado de todos os lados da cidade e arredores. Sobre ele está uma estátua do Cristo Redentor e um pequeno parque de diversões. Localizado na Rua Coronel Olegário de Macedo.

 

Rio Iapó

Corta o perímetro urbano e permite a navegabilidade de canoas e lanchas de pequeno porte. Seu leito é sinuoso e bastante piscoso. Encontra-se a 18 km do centro e, nele está a queda do Pulo.

 

Saltos

O município possui um potencial hídrico representativo e de exuberante beleza, com inúmeros saltos, quedas e corredeiras, onde se destacam a queda do Pulo no rio Iapó, os saltos São João, da Cotia e das Andorinhas e as corredeiras do rio Guararema.

 

Prainha - Parque Balneário Dr. Libânio Estanislau Cardoso

Praia do rio Iapó, no perímetro urbano e com total infra-estrutura de lazer. É um dos principais balneários fluviais do Paraná e, tornou-se um ponto turístico e de lazer, com cascata d’água, lanchonete, campos de futebol, quadra de esporte, churrasqueira, ringue de patinação etc.

 

Fazenda Capão Alto

A vocação hospitaleira de Castro começou no século XVIII, quando tropeiros que faziam o caminho Viamão-Sorocaba transportando gado encontraram às margens do rio Iapó um pouso seguro. É nesta época, 1704, que se deu a fundação da Fazenda Capão Alto, localizada em terras de sesmaria concedidas a Pedro Taques de Almeida, seus filhos e genros. Por ocasião da morte do patriarca, os direitos da vasta concessão de terras passaram a seus descendentes, ficando Timótio Corrêa de Góes com a gerência das terras localizadas no Capão Alto.

E, 1749, a fazenda foi levada a leilão e arrematada por José de Góes Moraes que, em 1751 teria feito doação ou venda da mesma, aos religiosos de Nossa Senhora de Monte Carmelo. Os carmelitas ali permaneceram por mais de um século como agricultores e criadores de gado. Em meados do século passado os religiosos deixaram a fazenda em quase completo abandono, sendo que seus inúmeros escravos passaram a tomar conta, organizando um quilombo ordeiro e pacífico. Dentro de um sistema de república altamente democrático, os negros do Capão Alto consideravam-se apenas de Nossa Senhora. Diariamente compareciam à capela, onde oravam, e pediam ordens da Virgem. Sempre sob sua inspiração elegiam semanalmente um diretor para orientar o serviço de distribuição de prêmios e sanções, segundo as necessidades. Em 1864, os "escravos carmelitas" foram vendidos para uma firma de São Paulo, mas quando seus donos vieram buscá-los, recusaram-se a sair da fazenda. Iniciou-se uma revolta que só foi dissipada pela intervenção do chefe de polícia de Curitiba.

Em 1870, Bonifácio José Batista, o Barão de Montecarlo, comprou a fazenda, que foi passando para seus herdeiros até chegar à sua neta Evangelina Madureira.

Após 1940 esteve em mãos de dois compradores estranhos à família e em 1979 foi vendida à Cooperativa Central de Laticínios do Paraná. Suas construções refletem a imagem dos casarões coloniais típicos das fazendas de café. A casa central foi erguida em taipa de pilão, uma das únicas do gênero do Paraná, achando-se tombada como patrimônio pelo Estado.

 

Fazenda Potreiro Grande

A casa sede de uma fazenda de gado toda construída em pedra é o local aconchegante e rústico onde são recepcionados os visitantes, admiradores da vida no campo e que podem desfrutar de uma área de 1200 ha, incluindo matas nativas, trilhas ecológicas, passeios a cavalo, tanques para pescaria e piscina. Toda a alimentação é preparada com produtos da própria fazenda, como o leite, o pão, os peixes e os legumes. Distante de Curitiba 142 km, o acesso é feito pela BR 376 até Ponta Grossa, pegando a PR 151 por Alagados até o Distrito de Abapã em Castro.

Reservas Tel: (042) 224-0605 / 972-1396.

 

Sítio Santa Olívia

Situado no cânion do Guartelá às margens do rio Iapó possui pousada com acomodações para 12 pessoas, churrasqueiras, trilhas para passeios a pé e a cavalo em meio a exuberante vegetação. Corredeiras com pequenas cascatas e subida ao morro de São Francisco são algumas opções de lazer que juntamente com a pesca das famosas tubaranas ou tabaranas, proporcionam um excelente ambiente para relax. Existe também um recanto para os esotéricos e místicos exercitarem suas mentes. Reservas Tel: (042) 232-5042.

 

Artesanato, Comida Típica e Folclore

O artesanato local é bastante rico e variado, utilizando como matéria-prima argila, palha de milho, madeira, piri e lã de carneiro.

O prato típico é o "Castropeiro", uma homenagem aos tropeiros que colonizaram a cidade de Castro. Consiste no feijão tropeiro temperado, carne de gado e de porco, quibebe de abóbora, couve com torresmo acompanhado de pão caseiro.

O folclore manifesta-se através do Grupo Folclórico de Castrolanda formado em 1952 que visa a apresentação de danças típicas tradicionais das diversas regiões da Holanda e do CTG Querência Campeira, que revive o folclore gaúcho.

 

Informações Turísticas

Secretaria de Esporte, Turismo e Meio Ambiente

Praça Pedro Kaled, 22
Tel: (042) 232-4848 - Fax: (042) 232-1750

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